Björk sobre Elis Regina: “Ela vai emocionalmente a lugares que não tenho coragem de ir”

 Björk sobre Elis Regina: “Ela vai emocionalmente a lugares que não tenho coragem de ir”

Elis Regina. Foto: Paulo Kawall / The Music Journal

 

 

O relato de Björk sobre Elis Regina ocorreu em entrevista do filho da cantora brasileira João Marcelo Bôscolli ao programa Mão na Massa, do Showlivre

Por AD Luna
@adluna1

No dia 19 de janeiro de 2021, o Brasil relembra os 40 anos da morte de uma de suas maiores artistas. A gaúcha Elis Regina nos deixou em 1982, com apenas 36 anos de idade. Eu era uma criança na época, mas me lembro claramente do impacto que a notícia causou.

Eis que 25 anos depois, em julho de 2007, tive a oportunidade de entrevistar em São Paulo o músico e produtor João Marcelo Bôscolli, para o Mão na Massa. Programa idealizado e apresentado por este que vos tecla e produzido pelo Showlivre.com.

Falamos sobre música (claro, né?), a plataforma Trama Virtual (que saiu do ar em 2013) e sobre a mãe dele.

Um dos momentos mais interessantes e marcantes ocorreu quando Bôscolli revelou trecho de conversa que teve com a cantora e compositora islandesa Björk, a respeito de Elis.

“João, eu não entendo direito o que a Elis fala… Estou começando a conhecer o teor das letras agora. Mas eu percebo que ela tem coragem para ir emocionalmente a lugares que eu não tenho coragem de ir, que eu não sei se conseguiria voltar depois”, disse Björk, no encontro com ele.

O papo sobre Elis Regina começa em 1’43”.

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Indicação de leitura

Nada Será Como Antes – por Julio Maria

Björk sobre Elis Regina: "Ela vai emocionalmente a lugares que não tenho coragem de ir"
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A esperada biografia de Elis Regina, escrita por Julio Maria, repórter do jornal O Estado de S. Paulo, traz a história da maior cantora do País . “Elis Regina – Nada Será Como Antes” narra a vida da cantora desde seus primeiros dias em Porto Alegre, onde interpretava “Fascinação” ao lado das amigas nas escadarias de um colégio, até sua despedida trágica, aos 36 anos, quando estava prestes a, de novo, mudar tudo em sua vida.

“Não vivi a era de Elis. Quando ela faleceu, em 19 de janeiro de 1982, eu tinha nove anos de idade, e diante dessa personagem gigante, fui o que sou há 16 anos: repórter. Me joguei com o respeito que a história merecia, mas sem nenhuma tese a defender. Creio que o olhar descontaminado de paixões ou ódios ajude a traçar um perfil mais humano e menos divino”, diz Julio Maria.

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