André Bacchi é formado em farmácia, com mestrado e doutorado em ciências fisiológicas, com ênfase em farmacologia. Desde 2018, é professor adjunto na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), onde realiza pesquisas nas áreas de farmacologia, epidemiologia e bioestatística
Por AD Luna
“Afinal, o que é ciência? …e o que não é” (Editora Contexto). Este é o título do livro de André Bacchi, o qual, segundo ele, tem como objetivo contribuir para a democratização do pensamento científico, tornando-o mais acessível ao público. Bacchi também discute lógica, vieses, pensamento probabilístico, método científico, ciência e pseudociência, a diferença entre ceticismo e negacionismo e a suposta neutralidade da ciência.
O autor foi o convidado da edição #52 do InterD – ciência e cultura, programa apresentado por este que vos tecla, veiculado todas as quartas, às 20h, na rádio Universitária FM do Recife, nas principais plataformas de streaming e aqui no site.
André Bacchi é formado em farmácia, com mestrado e doutorado em ciências fisiológicas, com ênfase em farmacologia. Desde 2018, é professor adjunto na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), onde realiza pesquisas nas áreas de farmacologia, epidemiologia e bioestatística. Atua como divulgador científico desde 2016, é colunista da Revista Questão de Ciência.
Aqui abaixo, você pode ouvir a versão só com a entrevista, a qual também está disponível em outras plataformas, a exemplo do YouTube, Spotify, Amazon Music, Deezer e Apple Podcasts. Caso queira, ouvir o programa na íntegra – o que inclui a entrevista e músicas, inclusive uma pedida por Bacchi -, clique aqui.
Ouça ““Afinal, o que é Ciência? …e o que não é” – entrevista com André Bacchi #52” no Spreaker.
INTERD – O que o motivou a escrever este livro e poderia dar uma geral sobre os temas abordados?
O que me motivou a escrever “Afinal, o que é ciência? …e o que não é” foi o fato de que, desde que comecei a atuar como divulgador científico, em 2016, já me deparei com todo tipo de situação: dúvidas sobre ciência, crenças muitas vezes prejudiciais, posturas anticientíficas. Durante a pandemia, esse cenário se intensificou, com o aumento da polarização que vemos na internet atualmente. Desde 2020, comecei a usar também minhas redes sociais pessoais para divulgação científica. Nesse período, escrevi diversos textos, que fui organizando aos poucos.
Percebi que, em muitos desses textos, abordava questões fundamentais da ciência. Não era apenas sobre a Covid-19; eu discutia como entendemos se um medicamento funciona ou não, os problemas das fake news e as posturas anticientíficas e negacionistas que se manifestam em diversos temas além da pandemia.
Ao refletir sobre isso, percebi como foi difícil para mim, em minha trajetória profissional e acadêmica, encontrar materiais sobre determinados assuntos. Muitos deles são tratados de maneira superficial na universidade, raramente abordados no ensino médio e praticamente inexistentes no ensino fundamental.
Quando comecei a buscar aprofundamento sobre o pensamento científico, percebi que era necessário ler diversos livros, estudar filósofos da ciência, entender probabilidade, estatística, vieses, cognição, e outras questões. Apesar de existirem materiais sobre esses temas, eles estão muito dispersos e, muitas vezes, são de difícil acesso, seja para encontrar os materiais ou para compreendê-los, já que costumam ser técnicos, aprofundados ou muito específicos.
Diante disso, decidi tentar reunir, em um único livro, um material acessível, de ampla distribuição e fácil leitura. Também busquei que o livro tivesse um tamanho adequado para que as pessoas não desistissem da leitura no meio do caminho, permitindo que, mesmo na correria do dia a dia, o conteúdo fosse consumido. Basicamente, pensei em criar um material que eu gostaria de ter tido contato no início da faculdade, para organizar melhor as ideias sobre o pensamento científico.
Os temas abordados no livro incluem desde a tentativa de definir o que é ciência até um panorama da história da filosofia da ciência. Exploro como chegamos ao pensamento científico contemporâneo, os grandes pensadores e ideias que moldaram esse percurso.
Também discuto lógica, vieses, pensamento probabilístico — um tema pouco falado no cotidiano —, método científico, ciência e pseudociência, a diferença entre ceticismo e negacionismo, a suposta neutralidade da ciência e até um pouco sobre a própria divulgação científica.
Assim, o livro busca reunir todos esses assuntos em um único material, oferecendo uma visão ampla, acessível e organizada do pensamento científico.
INTERD – Atualmente, em alguns ambientes inclusive acadêmicos ouvimos (ou lemos) pessoas falando coisas como “ciência ocidental” ou “ciência branca europeia”. O que você pensa sobre essas expressões, faz sentido essas delimitações?
Com relação à questão de atribuir um adjetivo ou apelido à ciência, como “ciência ocidental” ou “ciência branca europeia”, isso é algo bastante complexo. Essa questão está relacionada a aspectos identitários e a um processo que mistura o que é a ciência como ferramenta com uma certa confusão entre a aplicação ou a suposta aplicação do que é científico.
É evidente que muitos dos pensadores que citamos hoje e que influenciaram nossa visão atual da ciência estão ligados à Revolução Científica e ao Iluminismo, movimentos com raízes europeias. No entanto, já se passou bastante tempo desde então, e tivemos muitas mudanças, além de pensadores contemporâneos importantíssimos que continuam a influenciar a ciência. A filosofia da ciência, por sua vez, continua a evoluir e não é estática.
Nesse processo, no entanto, a questão histórica da colonização também se entrelaçou. A colonização europeia impôs determinados costumes e apagou outras culturas. Por conta disso, surgiu a ideia de que a ciência seria eurocêntrica. No entanto, é importante abordar essa questão com cuidado, pois ela se insere em uma discussão mais ampla e complexa sobre epistemologia. Epistemologia diz respeito a como construímos e validamos o conhecimento.
A validação do conhecimento não depende apenas de pontos de vista. Atualmente, existe um movimento que busca relativizar esses pontos de vista em excesso, como se fosse possível, por exemplo, ter diferentes visões igualmente válidas sobre como um medicamento funciona.
Isso pode ser perigoso, especialmente na área da saúde, pois para afirmar se um medicamento é eficaz ou não, é necessário empregar uma metodologia que avalie isso com segurança e que demonstre a eficácia de forma objetiva.
Os grandes avanços na ciência, especialmente na área da saúde, derivam do uso de metodologias científicas que nasceram do método científico. Esse método, no entanto, não é algo exclusivamente ocidental. Países como Japão, China e Índia também produzem medicamentos, vacinas e tratamentos com base em metodologia científica. A discussão, portanto, não se trata de “ocidente versus oriente”, mas sim do uso de métodos adequados para validar o conhecimento.
O que frequentemente é chamado de “ciência oriental” pode, em alguns casos, ser uma visão romantizada ou mistificada sobre o Oriente. É fundamental distinguir entre práticas culturais e científicas.
Práticas culturais fazem sentido dentro de um contexto específico e devem ser respeitadas e preservadas. Contudo, quando removemos essas práticas de seu contexto original e as aplicamos em outro ambiente, como o Brasil, é necessário avaliá-las segundo critérios científicos e regulatórios vigentes. Isso não é eurocentrismo ou tentativa de colonização, mas sim uma forma de evitar apropriações culturais irracionais e o uso comercial inadequado dessas práticas.
Por exemplo, se em uma determinada comunidade há o uso tradicional de uma planta em rituais espirituais, isso faz sentido dentro daquele contexto. No entanto, se essa planta é retirada desse contexto e comercializada no Brasil como tratamento para depressão ou ansiedade, é preciso avaliar cientificamente sua eficácia. Nesses casos, não basta se apoiar na tradição; é necessário recorrer às evidências científicas.
Existem métodos adequados para responder a diferentes perguntas. Isso não significa que existe apenas um método científico, mas que há diversas metodologias científicas que respondem a questões específicas. Por exemplo, a metodologia usada por um historiador para investigar as causas da Segunda Guerra Mundial é diferente daquela usada por um pesquisador para testar a eficácia de um medicamento. Essa pluralidade de metodologias é valiosa e enriquece o campo científico, especialmente quando inclui pessoas diversas e promove a diversidade no contexto científico.
No entanto, não podemos relativizar as metodologias. Não faz sentido usar métodos da história para avaliar medicamentos, nem usar ensaios clínicos para estudar questões históricas. Cada método tem sua função e responde melhor a determinadas perguntas. Não se trata de superioridade ou crença, mas de adequação ao problema investigado.
Por fim, essa discussão também se insere no contexto da epistemologia. É essencial entender que a validação do conhecimento vai além de opiniões ou pontos de vista, sendo fundamentada em critérios objetivos e metodologias apropriadas.
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INTERD – Em um dos capítulos você explica que a ciência não é neutra. Mas complementa dizendo que isso não diminui seu valor. Poderia explicar pra gente?
Afirmo isso no meu livro justamente porque não podemos ter a ideia ingênua de que a ciência se pratica sozinha. É claro que a metodologia científica tem um caráter que busca minimizar vieses, promovendo uma tentativa de alcançar objetividade. No entanto, é fundamental entender que a ciência, nesse contexto, é uma ferramenta, e nenhuma ferramenta opera sozinha.
Essas ferramentas são operadas por seres humanos, os cientistas, que possuem crenças e valores. Esses valores orientam como os cientistas utilizam as ferramentas científicas. Além disso, os cientistas não estão separados da sociedade; eles estão inseridos nela, e suas práticas refletem os valores, crenças e preconceitos do seu próprio tempo e espaço.
Nesse sentido, a prática científica não pode ser neutra. Forçar uma neutralidade científica seria sugerir que a ciência está acima do bem e do mal, acima dos seres humanos, como se fosse uma entidade que, sozinha, produzisse conhecimentos neutros. Contudo, isso não condiz com a realidade.
Afirma-se, então, que não existe neutralidade científica, mas isso não diminui o valor da ciência. Pelo contrário: é um grande mérito da humanidade ter desenvolvido métodos para minimizar nossos próprios vieses.
É fascinante que, ao longo do tempo, percebemos que nossa observação pessoal é insuficiente e enviesada, e criamos ferramentas para lidar com nossas limitações. Esse esforço é notável e demonstra o compromisso humano em buscar formas mais objetivas de conhecer o mundo.
Entretanto, essa capacidade da ciência não significa que ela funcione com 100% de eficácia na eliminação da subjetividade, nem que isso seja desejável. O que buscamos é uma “objetividade saudável”, e essa busca começa ao admitir que não existe neutralidade. Com esse reconhecimento, podemos desenvolver dispositivos éticos que orientem a aplicação dessa ferramenta.
Não basta termos uma ferramenta que reduz vieses e gera conhecimentos menos influenciados por nossas percepções. É essencial que seu uso seja guiado por um norte ético. Para alcançar isso, precisamos de pluralidade, inclusão e diversidade.
Quando admitimos que a ciência não é neutra, abrimos espaço para melhorias. Reconhecemos a necessidade de diversificar os cientistas e permitir que múltiplos olhares enriqueçam a prática científica. Esses olhares variados ajudam a aprimorar os valores que orientam a ciência, tornando-a mais representativa e ética.
Isso, na minha visão, é extremamente positivo. Melhor reconhecer a ausência de neutralidade na ciência e trabalhar para fortalecê-la, do que insistir em uma falsa ideia de neutralidade científica.
INTERD – Durante a eclosão da pandemia da covid-19 e no dia a dia, é muito comum a gente ouvir as pessoas tentarem justificar que certos tratamentos dão certo falando que “na minha experiência funcionou”. Como a ciência (ou os cientistas) encara essa questão das experiências pessoais?
Com relação às experiências pessoais, a ideia de “na minha experiência funcionou” ou “na minha prática funciona” não é ignorada pelos cientistas. No entanto, os cientistas tomam muito cuidado com esse tipo de afirmação.
Quando uma pessoa diz que usou algo e funcionou, e outras pessoas relatam o mesmo, o cientista considera isso como válido, mas com cautela. Ele entende que a pessoa está descrevendo sua percepção de “funcionar”. Por exemplo, alguém que usa um medicamento, uma planta ou realiza qualquer tipo de intervenção e se sente melhor conclui, dentro de sua perspectiva, que aquilo “funcionou”.
Nesse contexto, a palavra “funcionar” significa que a pessoa tomou algo e, pouco tempo depois, sentiu-se melhor. Isso não é mentira; trata-se de um relato descritivo e válido. No entanto, o problema está na inferência feita apenas a partir dessa observação. Quando alguém diz: “Usei tal coisa e me senti melhor”, essa é uma observação. Mas afirmar: “Eu me senti melhor porque usei tal coisa” é algo que exige cautela e investigação.
A questão central é: quem ou o que é o responsável pela melhora? Essa é a ideia de causalidade que os cientistas investigam. A correlação individual feita pela pessoa, ou seja, “usei isso e me senti melhor”, depende da observação pessoal, do profissional de saúde ou do cientista. Essa observação é válida e a correlação existe. No entanto, a questão é se essa correlação é realmente causal. Foi aquilo que provocou a melhora? Ou ocorreram outros fatores, como vieses na percepção?
Os relatos pessoais têm sua importância. Quando muitas pessoas relatam algo, isso chama a atenção dos cientistas para formular hipóteses, não para tirar conclusões. Essa é a grande diferença. A pessoa que usa algo e se sente melhor conclui que aquilo funciona. Já o cientista, ao receber esse relato, não conclui que funcionou; ele formula uma hipótese. A partir daí, o cientista avalia a plausibilidade da ideia, verifica informações no ecossistema científico existente e pode decidir testar a hipótese usando uma metodologia adequada.
O objetivo da metodologia científica é determinar se algo realmente funciona, mas com base em critérios que vão além das percepções individuais. O cientista busca entender se o efeito observado é superior a outros fatores, como o efeito placebo, a regressão à média, variações naturais da doença, entre outros aspectos. Esses conceitos são abordados com mais profundidade no livro mencionado.
Para o cientista, afirmar que algo “funciona” tem um peso maior e um significado diferente do senso comum. Quando uma pessoa diz que algo funciona em sua experiência, ela está relatando uma correlação observada. Já quando um cientista afirma que algo funciona, ele encontrou uma relação causal, o que é um resultado mais específico e validado cientificamente. Essa diferença explica as distintas percepções entre o público geral e os cientistas.
INTERD – No livro, você também fala sobre o viés de confirmação. O que ele é e por que quem trabalha com ciência precisa ter cuidado com essa tendência humana?
O viés de confirmação, que é abordado no capítulo 5 do livro, é o tema central desse capítulo e serve de base para a compreensão de outros vieses, que podem ser considerados “filhos” do viés de confirmação. Esse viés refere-se à nossa tendência de buscar e interpretar informações de forma a confirmar nossas crenças prévias. Todos nós somos sujeitos a ele, mesmo quando temos consciência de sua existência.
Por exemplo, se tenho determinadas crenças, seja devido ao meu conhecimento científico, preconceitos, posicionamento ideológico ou visão de mundo, a tendência é aceitar com mais facilidade informações que corroboram essas crenças e reproduzi-las. Por outro lado, ao me deparar com informações que contradizem minhas crenças, a tendência é rejeitá-las ou tentar refutá-las. Esse mecanismo cria um filtro, onde só aceito, compartilho e reproduzo informações que reforçam o que já acredito.
Esse comportamento impede o aprendizado e a revisão de crenças. Ao consumir informações, especialmente na internet, acabo confirmando o que já sei e perco a oportunidade de confrontar minhas crenças, abandonar as que são antigas ou equivocadas, e substituí-las por posições mais embasadas em novas evidências. Por exemplo, se uso um tratamento alternativo que sempre considerei eficaz e me deparo com evidências científicas de que ele não funciona, a reação comum é rejeitar a informação, acusando-a de estar errada, em vez de processá-la, reavaliar minha crença e, talvez, abandonar o tratamento.
Esse viés também representa um grande desafio na ciência. Se o cientista não tiver cuidado, pode direcionar sua pesquisa para confirmar aquilo em que já acredita, utilizando métodos falhos que geram resultados enviesados. Contudo, a ciência exige o questionamento das crenças e a colocação das hipóteses à prova. Esse ceticismo saudável, tanto em relação às nossas hipóteses quanto aos resultados obtidos, é essencial para identificar falhas, corrigir erros e promover o progresso científico. Sem ele, o avanço da ciência não seria possível.
O viés de confirmação não afeta apenas a ciência, mas também nossas decisões cotidianas. Ter consciência desse viés nos permite questionar por que gostamos de certas informações que lemos na internet e rejeitamos outras. Será que gostamos de uma informação porque ela é realmente boa ou porque confirma o que já acreditávamos, mesmo que esteja errada? Será que rejeitamos uma informação porque ela é falsa ou porque confronta crenças que mantemos, mas que não correspondem à realidade?
Refletir sobre essas questões é um passo fundamental para minimizar a influência do viés de confirmação. Esse é um processo contínuo de evolução, que exige esforço consciente para reconhecer nossas limitações e buscar a verdade de forma mais objetiva e imparcial.
INTERD – E afinal, o que é ciência?
Não acho que seja capaz, sozinho, de definir o que é ciência. Mesmo o livro, apesar de ter esse título, não chega exatamente a uma definição exata do que é ciência. Percebemos que existem nuances e muitos aspectos, e há muita gente que se debruça sobre isso, especialmente sobre o que podemos chamar de critério de demarcação: aquilo que define o que é científico e o que não é, ou mesmo aquilo que é pseudocientífico.
Talvez a definição que trago logo na primeira página do livro — e isso não é spoiler para ninguém, mas o livro inteiro depois tenta aprofundá-la — seja um ponto de partida. Vou trazer essa mesma definição aqui para vocês.
A ciência seria, nesse caso, um grande empreendimento coletivo da humanidade, que organiza nossos conhecimentos e até mesmo as predições que fazemos sobre o universo. Essas predições não são nada místicas ou premonitórias, mas sim estimativas, baseadas em nossas observações e também em estatísticas.
Esses conhecimentos são obtidos, confrontados e atualizados por meio de um método próprio. Quando falamos em “método próprio”, não estamos nos referindo a uma única metodologia, mas a um conjunto de métodos que obedecem a determinado rigor e que podem responder a perguntas específicas. Além disso, essas metodologias são transparentes e apoiadas em um ceticismo organizado, que nos ajuda a reduzir as incertezas sobre o mundo que nos cerca.
Além disso, os conhecimentos gerados são analisados e interpretados de forma contextual, em relação ao ecossistema científico já existente. Ou seja, já construímos muita coisa e sabemos muito sobre o mundo. As informações novas não aparecem isoladas ou “boiando no nada”; elas precisam, de alguma forma, dialogar com as informações científicas que já existem. Esse diálogo constante é muito importante.
De modo geral, essa é a visão que eu poderia trazer a respeito do que é ciência, oferecendo uma breve pincelada sobre os conteúdos do livro. Um abraço e muito obrigado!
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