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A volta do Trio Mocotó
Os mestres do Samba-rock estão de volta! Trio Mocotó, o lendário grupo que ajudou a definir o som da música black brasileira na década de 1970, retorna após dez anos fora dos palcos, e promete uma celebração de sua carreira. Os rapazes se apresentam nos dias 26 e 27 no Sesc Pompeia, 01 de fevereiro no Sesc Piracicaba e 09 de fevereiro no Sesc Jundiaí.
Criadores de uma fusão única de samba, funk e soul, eles conquistaram um lugar especial no coração dos amantes do groove no Brasil e no mundo. Com sua alegria e carisma contagiantes, os fãs podem esperar um show eletrizante repleto de sucessos dos seus cinco discos e mais de 50 anos de carreira.
Após quatorze anos sem se apresentar, o Trio Mocotó volta aos palcos com toda sua energia e suingue para cantar alguns dos maiores sucessos de seus mais de 50 anos de carreira. Desde sua estreia como grupo com o sucesso de Coqueiro Verde em 1970, o trio lançou cinco álbuns além de diversos compactos. “Muita Zorra” e o álbum “Trio Mocotó” de 1973 (com o inconfundível desenho de Albery) são da primeira fase da carreira que foi até 1975 com o terceiro álbum e o hit Não Adianta.
Em 2002 o grupo voltou com tudo lançando “Samba Rock” e “Beleza, Beleza, Beleza!” (2004) e excursionou pelo Brasil e pela Europa com passagens em alguns dos mais importantes festivais como Glastonbury e Les Eurockéennes.
Com sua mistura única de samba, blues, jazz e rock, o Mocotó (João Parahyba, Nereu e Skowa) é acompanhado de uma banda potente com baixo, teclados, violão e percussão.
O Trio Mocotó sobe ao palco da comedoria para interpretar as músicas mais marcantes da sua carreira solo, acompanhado de Marcos Romera nos teclados, Giba Pinto no contrabaixo, Janja Gomes no violão e Vitão Momento na percussão. O repertório inclui Coqueiro Verde, Kriola, Voltei Amor, Orixás e Não Adianta entre outras.
Ficha técnica:
Trio Mocotó é:
Marco Antônio Skowa – guitarra e vocal
Nereu São José – pandeiro e vocal
João Parahyba – timbatera e vocal
Banda:
Marcos Romera – teclados
Giba Pinto – contrabaixo
Janja Gomes – violão e direção musical
Vitão Momento – percussão
Sobre Trio Mocotó
Nascido na histórica boate Jogral em 1969, o trio de percussionistas formado originalmente por João Parahyba, Nereu Gargalo e Luís Carlos Fritz, se notabilizou acompanhando Jorge Benjor, Toquinho e Vinícius e outros artistas da época em shows, gravações e festivais da canção. Com o grande sucesso do single Coqueiro Verde, de Roberto e Erasmo, se lançou na carreira solo gravando três álbuns e diversos compactos nos anos 1970. Após um hiato de mais de vinte anos, retornaram aos palcos no início dos anos 2000, gravando o disco Samba-Rock (2001) e Beleza, Beleza, Beleza! (2003), já com Skowa substituindo Fritz e excursionaram pela Europa intensivamente entre 2002 e 2006.
Discografia
Muita Zorra (1971)
https://youtu.be/pWKV4G8mb3E?
Trio Mocotó (1973)
https://open.spotify.com/intl-
Trio Mocotó (1977)
https://open.spotify.com/intl-
Trio Mocotó – Samba Rock (2002)
https://open.spotify.com/intl-
Trio Mocotó – Beleza! Beleza! Beleza! (2004)
https://open.spotify.com/intl-
Dizzy Gillespie no Brasil com Trio Mocotó (2010)
https://youtu.be/p3dbMVCwm_8?
Algumas gravações históricas do Trio Mocotó:
Coqueiro Verde edição do Jornal O Pasquim – Com o sucesso do single nas rádios, os jornalistas do icônico semanário capitaneado por Henfil, Jaguar e Tarso de Castro lançaram uma edição especial encartada no jornal com uma versão que intercalava a gravação original com trechos da entrevista da Leila Diniz.
País Tropical e Charles Anjo 45 – Logo no começo da carreira o Mocotó deixou sua marca acompanhando Jorge Benjor em algumas das suas gravações mais clássicas no disco Jorge Ben de 1969.
Que Maravilha com Benjor e Toquinho – Em outro clássico da MPB e a primeira parceria de Toquinho e Jorge. No lado B do compacto Carolina Carol Bela que acabou se tornando conhecida internacionalmente no remix da dupla DJ Marky e XRS em 2002.
Toquinho e Vinicius 1971 – No primeiro disco da dupla também é Mocotó do começo ao fim, com destaque para Testamento, O Velho e a Flor e O Canto de Oxum. Além desse disco o trio acompanhou a dupla em Regra Três e A Tonga da Mironga do Kabuletê e em diversas apresentações do show Encontro com Marilia Medalha.
Samba de Orly – No disco Construção, na volta de Chico Buarque ao país, o Mocotó abre a música com uma batida funkeada anos à frente de seu tempo, juntamente com Toquinho no violão e Claudio Bertrame no contrabaixo.
Força Bruta – No disco de Jorge Benjor de 1971, Mocotó e Benjor gravaram as bases todas em uma noite de gravação, tal era a simbiose entre o artista e o trio. Destaque para Oba Lá Vem Ela e O Telefone.
Jubiabá – Uma pérola pouco conhecida do disco Batuque na Cozinha de Martinho da Vila, com o trio e Rosinha de Valença acompanhando o compositor.
O disco com Dizziy Gillespie
“De passagem pelo Brasil em agosto de 1974, o trompetista norte-americano Dizzy Gillespie (1917 – 1993) fez o Trio Mocotó colocar bebop no samba-rock. Embevecido com o suingue dos ritmistas brasileiros, o jazzista decidiu gravar um disco com João Parahyba (percussão), Nereu Gargalo (pandeiro) e Fritz Escovão (cuíca). Seis temas foram registrados no estúdio paulista Eldorado, mas o disco foi abortado por Gillespie e a fita da gravação somente reapareceu em 2008, viabilizando a edição do CD que a Biscoito Fino acaba de pôr nas lojas. Ouvidos 37 anos depois, cinco dos seis temas confirmam o elo entre o samba-rock e o jazz cheio de bossa e síncopes do qual Gillespie foi mestre.”
Revista Rolling Stone Brasil 2011
Serviço:
Sexta e sábado, 26 e 27 no Sesc Pompeia
Quinta feira, 01 de fevereiro no Sesc Piracicaba
Sexta feira, 09 de fevereiro no Sesc Jundiaí
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