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Projeção astral: o que a ciência atual diz a respeito?
O que a ciência atual tem a dizer sobre o secular fenômeno conhecido como projeção astral?
Por AD Luna
@adluna1
INTERD – O QUE É A PROJEÇÃO ASTRAL?
A projeção astral, projeção de consciência, ou experiência fora do corpo é uma experiência subjetiva por definição em que a pessoa experimenta sua perspectiva viso-espacial como estando separada do seu corpo físico. Ou seja, o seu corpo está em um lugar.
Por exemplo, em cima da cama e a sua perspectiva viso-espacial, ou seja, de onde ela está vendo as coisas, de onde ela está sentindo as coisas, está em outro lugar, por exemplo, flutuando no teto, ou deslizando para o lado.
O corpo está na cama e é como se a mente da pessoa, falando de um jeito mais simples, deslizasse lateralmente ou para cima, afastando-se desse corpo. Mas é interessante a gente colocar nesses termos, pensar em corpo e em perspectiva viso-espacial, que é diferente de alma, é diferente até de mente. Porque é muito intuitivo pensar na experiência fora do corpo como se a alma tivesse saindo do corpo. Do ponto de vista do sujeito, é isso que parece que está acontecendo.
Só que temos que lembrar que, até os termos que são usados, – “projeção astral”, “projeção de consciência” – já sugerem isso, que é uma saída. “Projeção”, algo que está se projetando para fora, para algum lugar. Mas isso é algo culturalmente lapidado, é algo culturalmente difundido porque essa não é a única explicação possível.
A ciência, muitas vezes, tenta verificar se aquilo que parece intuitivo é verdadeiro. Porque não necessariamente a explicação que parece intuitiva é verdadeira. É o caso das experiências fora do corpo.
Vamos falar daqui a pouco das explicações possíveis, mas, logo de cara a gente tem que tentar problematizar, só para testar mesmo se essa explicação de que a consciência está saindo do corpo, o espírito está saindo do corpo, se é uma explicação boa mesmo. Então a gente tem que se abrir a outras possibilidades e testar essas possibilidades para ver o que acontece.
Perspectiva viso-espacial
Mas eu gosto mais de falar, então, de perspectiva viso-espacial porque é o que acontece. É a perspectiva de onde você está vendo as coisas, porque as pessoas relatam ver o próprio corpo ali deitado na cama, ou qualquer coisa nesse sentido.
Ou sentir o seu “eu” em outro lugar diferente do corpo. Por isso que é uma perspectiva viso-espacial, de onde você está vendo e a questão de ser um deslocamento no espaço da sua perspectiva subjetiva em relação ao corpo.
Mas alguém pode se perguntar: “como é possível ter uma perspectiva viso-espacial longe do corpo se a consciência estiver no corpo?”. É perfeitamente possível isso acontecer. Você consegue agora, você aí que está nos ouvindo [ou lendo], consegue perfeitamente se imaginar voando e observando seu corpo deitado. Você consegue construir essa imagem pela capacidade de imaginação, não consegue?
Se isso é possível de ser imaginado, se essa imagem mental pode ser criada, essa mesma capacidade pode, eventualmente, participar de uma experiência fora do corpo concreta. Vou dar um exemplo, que talvez até já tenha sido contado aqui porque acho que o protagonista dessa experiência já foi entrevistado por vocês, que é o professor Daniel Gontijo.
Ele sempre conta a história de uma experiência fora do corpo que ele teve em que ele deitou numa cama lá do ambiente do quarto, e ele se viu, quando olhou para baixo, deitado na cama, enquanto sua consciência estava em cima, flutuando; uma clássica experiência fora do corpo.
A questão é, pelo que eu me lembro, eu posso estar errando algum detalhe da história, mas isso não vai ser importante, é que aquele quarto tinha duas camas, uma em que ele habitualmente se deitava e a outra. E ele estava tentando essa experiência fora do corpo nessa outra cama, que não era sua cama habitual. Só que, quando ele olhou para baixo, ele teria se visto na cama habitual, que é a cama onde ele estava acostumado a se deitar.
Memória cerebral
Então, ao que tudo indica, o cérebro recorreu à memória para criar essa imagem mental dele flutuando, só que, por conta da memória, a mente situou essa imagem do corpo dele na cama errada, na cama em que ele costumava se deitar ao invés da cama em que ele estava de fato. Então aí a gente já começa a vislumbrar o papel da imaginação em, pelo menos, parte dessas experiências. Daqui a pouco vou me aprofundar nas possíveis explicações.
Um outro ponto interessante de notar da definição é que, quando se fala em “projeção astral”, já estamos falando também no destino, para onde iria essa consciência depois que ela supostamente se projeta para fora do corpo. Já estão sugerindo a questão do plano astral, que, de novo, tem uma participação cultural gigantesca.
Mediunidade e kardecismo
Já que, só de falar “plano astral”, a gente já cria uma expectativa do que vai acontecer, do que a gente pode ver, cordão de prata, todas aquelas coisas que são culturalmente disseminadas a respeito desse assunto.
E nós sabemos que nós, humanos, somos ótimos em cumprir expectativas culturais não só em relação à experiências fora do corpo, mas em relação a um monte de coisas, experiências anômalas e paranormais em geral.
Então basta a gente antecipar o que se espera culturalmente, por exemplo, experiências mediúnicas, que a gente tende a cumprir aquelas expectativas. Tem uns estudos interessantes comparando cartas mediúnicas em diferentes culturas, por exemplo, o Brasil, que é tão espírita kardecista, essa questão da mediunidade é tão fortemente influenciada pelo espiritismo kardecista, e em países do norte da Europa, em que o espiritismo kardecista é quase inexistente.
Nosso Lar
E aí eles viram que o conteúdo das cartas psicografadas variava tremendamente, no sentido de cumprir as expectativas daquele contexto cultural. No Brasil, as cartas psicografadas falavam em Nosso Lar, falavam em reencarnação.
Enquanto as cartas psicografadas no norte da Europa falavam em ressurreição da alma, em vida eterna lá no céu, ou seja lá onde for, inclusive algumas parece que negavam a existência da reencarnação, dizendo que isso era uma coisa lá dos trópicos.
Então, a mesma experiência subjetiva, que é você ali escrever uma carta aparentemente sem controle consciente, influenciada pelos espíritos, dando mensagens completamente diferentes, mas coerentes com a expectativa cultural.
Abduções alienígenas
Os relatos de sequestro por alienígenas, as conhecidas “abduções”, são a mesma coisa. Conforme o país, conforme a cultura, os relatos de contatos com alienígenas divergem nos detalhes e, às vezes, até na essência, mas de forma coerente com aquilo que se espera culturalmente.
Então, só os termos que a gente usa para falar das experiências fora do corpo já sugerem uma série de imagens mentais e expectativas que podem, por fim, acabar participando da construção subjetiva dessas experiências, que, para o sujeito, terá a aparência de uma verdade indubitável, uma verdade certa e confiável. De uma forma um pouco parecida com o que acontece até nos nossos sonhos.
Quando a gente está sonhando, para a gente, aquela experiência é completamente real, tanto que a gente se assusta, a gente corre. Só depois que a gente acorda é que a gente percebe que aquilo era um sonho.
Só que, no caso das experiências fora do corpo, entre outros motivos que a gente vai conversar daqui a pouco, como existe toda uma expectativa cultural e uma explicação culturalmente disseminada sobre o que aconteceu, que aquilo foi real mesmo, que foi seu espírito que saiu, acaba que muitas pessoas não questionam.
Mas, como aquele exemplo do Daniel Gontijo ilustrou agora há pouco, sim, é possível contestar essa experiência e pensar em explicações alternativas.
INTERD – QUAIS AS PRINCIPAIS EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS PARA A PROJEÇÃO ASTRAL?
Quando discutimos as principais explicações, então, para essas experiências de projeção astral, de experiências fora do corpo, ou qualquer que seja o nome, nós temos que considerar um ponto bem importante. Todas as experiências humanas complexas têm níveis de explicação que colaboram entre si para aquela experiência complexa acontecer.
Então sempre há uma dimensão biológica, porque essa experiência acontece num ser humano que tem um corpo e tem um cérebro; sempre tem um lado social, cultural, porque, como eu havia dito, carregamos uma série de expectativas culturais, uma série de aprendizados culturais que sequer precisam ser ditos, basta a gente estar na cultura, assistindo filmes, vendo televisão, batendo papo no boteco para a gente ir absorvendo essas coisas.
E tem a parte psicológica, que é especificamente sua, da sua história de vida, da sua subjetividade, do sentido que você dá para essas experiências, para a vida após a morte, as suas crenças em geral.
Então é sempre essa combinação das três coisas: o lado biológico, o lado psicológico e o lado social/cultural. Então a gente tem que considerar que existem explicações nesses três níveis e que essas explicações se combinam para a gente ter a experiência fora do corpo.
Vamos pensar em algumas delas. Eu vou falar sobre algumas dessas explicações, mas pense sempre nelas de forma combinada. Além disso, como diversas coisas podem ser interpretadas como experiência fora do corpo, é importante lembrar que algumas explicações podem ser mais adequadas para alguns casos do que para outros. E podem haver aqueles casos, numa minoria, provavelmente, que é mais difícil de explicar, dentro desses parâmetros, mas vamos lá.
Cordão de prata e plano astral
Começando pelo lado social, como eu havia dito, a cultura já dita uma série de expectativas sobre que experiências podem acontecer e qual é o sentido dessas experiências. Então já é esperado que, em certas situações, por conta de estarmos na cultura em que estamos, que o nosso dito espírito saia do nosso corpo e que vejamos certas coisas, como o corpo deitado na cama enquanto nós, por exemplo, estamos no teto.
Algumas referências culturais falam do tal “cordão de prata”, que ligaria o corpo físico a esse corpo astral. Embora a gente saiba, através de pesquisas e de levantamento, que muitos casos não tem esse “cordão de prata” sendo relatado pelas pessoas.
Então existe até, dentro de certos grupos, – só para ilustrar esse lado cultural – em certos grupos que estão mais ligados à ufologia, aos supostos contatos com extraterrestres, essas coisas, as pessoas em projeção astral estão relatando encontrar alienígenas dentro das experiências.
Então a pessoa, supostamente, sai do corpo, vai para o astral, seja lá onde for, e ela conta que encontra alienígenas fazendo projeções fora do corpo, também. Aqueles alienígenas baixos, com a cabeça grande, pele cinza. Enquanto que, fora desses contextos ligados à ufologia e esses temas, as pessoas tipicamente não relatam essas coisas. Então pense sempre na cultura como um formatador das experiências subjetivas.
Em relação à parte psicológica, a história de vida, isso pode afetar muito o contorno das experiências também por conta das suas crenças, então, se você é uma pessoa que acredita na vida após a morte, acredita que existem espírito e qualquer outra crença relacionada, como eu dei exemplo dos alienígenas, isso aumenta a chance da experiência acontecer, independente da causa dela, ou especialmente se a causa for interna, ou ligada à imaginação ou qualquer coisa assim.
Ou se ela for ligada, como eu vou falar daqui a pouco aos sonhos lúcidos, que é uma questão também importante. Essas características pessoais acabam aumentando a possibilidade de isso acontecer, e dando um formato mais específico a essas experiências de acordo com as suas expectativas, com seus desejos.
Da mesma forma que, ou de forma parecida com que, quando você sonha à noite, isso também modela os seus sonhos. A sua subjetividade modela os seus sonhos, também. Só para dar um exemplo do quanto a imaginação depende da subjetividade individual, também.
Questões biológicas
E o lado biológico eu vou detalhar um pouco agora. Algumas áreas do nosso cérebro parecem ter uma função interessante de estimular essas experiências fora do corpo, como giro angular e a junção temporo-parietal. Existem até umas pesquisas muito interessantes com pacientes com tumores em alguma dessas regiões relatando essas experiências.
Existem as pesquisas pioneiras nos anos 1990, e um pouco controversas, de um neurocientista chamado Michael Persinger, que estão sendo replicadas com algum sucesso, sugerindo que a estimulação cerebral de certas áreas pode provocar essas experiências, o que aponta para a questão delas já estarem contidas, de alguma forma, no cérebro.
O cérebro tem a potencialidade de gerar essas experiências imaginativas, que, em certas condições, sejam naturais ou induzidas, por doença ou artificialmente em laboratório, podem ser provocadas.
Sonhos lúcidos
É interessante notar no campo das experiências possíveis de acontecer, através de capacidades que nós já temos, o paralelismo entre experiências fora do corpo e sonhos lúcidos. Não são exatamente a mesma coisa, mas eles podem ter alguns paralelos interessantes.
Sonhos lúcidos são aquelas experiências em que você sonha, sabe que está sonhando, e consegue controlar o que está acontecendo, consegue controlar o enredo ou uma parte dele, por exemplo, você consegue escolher o que o seu personagem no sonho faz, se ele vai sair voando, se ele vai fazer qualquer outra coisa.
É muito interessante notar que as pessoas que treinam para ter experiências fora do corpo, em grupos dedicados a essa questão, realizam uma série de exercícios ao longo do tempo que se parecem muito, mas muito mesmo com as rotinas de treinamento de sonhos lúcidos.
Questão de interpretação
A diferença fundamental é a interpretação. Enquanto que nesses grupos, ou pelo menos numa parte deles, eu não posso garantir isso para todos os grupos porque eu não conheço o treinamento de todos os grupos, mas, em alguns grupos com os quais eu tive contato, é interessante notar que aqueles mesmos exercícios e as experiências decorrentes deles são explicadas como a pessoa saindo do corpo enquanto dorme ou enquanto está relaxada e indo para o plano astral, sobrevoando as ruas da cidade, ou fazendo qualquer outra coisa, indo visitar a casa de alguém, enquanto que as mesmas experiências e a mesma rotina de treinamento são explicadas pelas pessoas que praticam sonhos lúcidos como se passando inteiramente na cabeça da pessoa enquanto ela dorme.
É muito interessante notar o lado, praticamente, idêntico das preparações, tanto para ter experiências fora do corpo quanto para ter sonhos lúcidos em alguns grupos. Inclusive, aquela experiência do Daniel Gontijo que eu comentei e que eu acho extremamente ilustrativa, por isso que eu trago ela aqui, mostra isso. Ele induziu uma experiência fora do corpo, mas a imaginação teve um papel decisivo nessa experiência, tanto é que ele foi colocado numa cama diferente da que ele estava.
Ainda falando do cérebro, eu havia comentado sobre a junção temporoparietal, que é uma área do cérebro que é responsável por algumas coisas, entre elas a nossa própria percepção, a percepção de si mesmo, do nosso corpo, além de integrar isso com dados do ambiente, dados auditivos e visuais do ambiente, enfim.
É uma área muito importante para entender a nossa localização no espaço, onde o corpo começa, onde o corpo termina, onde estão as partes do corpo, se o seu braço está numa posição ou em outra, essa parte da percepção de si mesmo, está muito ligado a essa área. Então não surpreende que, pelo menos uma parte dessas experiências ou talvez todas elas, sejam geradas internamente, incluindo a participação do nosso cérebro, que essa área tenha um papel fundamental.
INTERD – MUITAS PESSOAS QUE DIZEM TER PROJEÇÕES “FREQUENTES E LÚCIDAS” CRITICAM AS PESQUISAS DA, DIGAMOS, CIÊNCIA TRADICIONAL OU NATURAL, PORQUE ELAS NÃO SÃO FEITAS, EM GERAL, EM “PRIMEIRA PESSOA”. OU SEJA, OS PRÓPRIOS CIENTISTAS NÃO REALIZAM O EXPERIMENTO, APENAS COLHEM COLHEM DEPOIMENTOS, NÃO VIVENCIAM O FENÔMENO DE MANEIRA FREQUENTE E REPETIDA. VOCÊ, POR EXEMPLO, JÁ PASSOU POR ISSO?
Eu mesmo nunca tive experiências fora do corpo, mas essa crítica das pessoas sobre os cientistas não passarem por essas experiências é pouco relevante porque não é isso que é fundamental, as pesquisas não são sobre a própria pessoa.
A ideia é gerar conhecimento que seja generalizável, que você possa aplicar a outras situações, por isso é importante estudar uma quantidade grande de pessoas. Inclusive, como a pesquisa, idealmente, não está interessada em desacreditar o fenômeno e, sim, em tentar entender o que está acontecendo, não precisa desse engajamento pessoal, você não precisa ser um crédulo da existência do fenômeno para poder pesquisar.
É até interessante que haja uma postura um pouco mais distanciada, também, justamente para que os resultados não sejam contaminados por esse desejo de acreditar.
Mas, hoje em dia, com essas pesquisas cada vez mais acontecendo, em que essas experiências podem ser produzidas artificialmente, com estimulação cerebral, que parece que está se tornando uma realidade mesmo, os sucessos parecem estar se acumulando, ainda que haja uma controvérsia, torna-se cada vez mais possível que os próprios pesquisadores também possam produzir essas experiências em si mesmos e tornar isso também um dado de pesquisa.
Autoetnografia
Existe uma técnica de pesquisa, tem pouco uso ainda, mas está crescendo, que é a chamada “autoetnografia”; é justamente você se colocar como o sujeito da experiência e fazer uma análise “distanciada” da própria experiência. Então, com a estimulação cerebral e a eventual produção disso, dessas experiências fora do corpo em laboratório, os cientistas, cada vez mais, também podem ser sujeitos.
Mas, com o número crescente de participantes que a gente já tem, a gente consegue gerar dados generalizáveis, sem a necessidade do cientista fazer. Você não pode invalidar as pesquisas sobre experiências fora do corpo só pelo fato dos cientistas eventualmente nunca terem tido essas experiências.
O caso – de novo, parece até que é uma entrevista com o Daniel Gontijo –, mas o caso da experiência dele e o fato dele ser pesquisador dessas experiências estranhas também, ele é um caro colega nosso, mostra que não é necessário que a pessoa tenha experiência para que ela tenha uma posição mais crédula em relação a elas. A experiência não tem esse poder de convencimento, como as pessoas muitas vezes acreditam.
E, sim, que o fato às vezes de ter essa crença prévia é que, quando é aliada à experiência, provoca um grande convencimento. Então, mesmo a pessoa tendo essa experiência, se ela tem uma outra visão a respeito das coisas, essa experiência pode não ser tão transformadora quanto muitas pessoas desejariam que fosse.
INTERD – MUITO OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO, ONDE AS PESSOAS PODEM ACESSAR CONTEÚDOS SEUS?
Gosto muito de falar sobre esses temas, para finalizar, no meu perfil do Instagram (@ideltapsi), lá eu sempre faço posts sobre experiências anômalas, experiências religiosas e experiências associadas, teorias da conspiração e tudo isso. Então, se vocês quiserem bater um papo, a gente se encontra lá no Instagram, no @ideltapsi. Obrigado por me ouvirem e até a próxima!