Zuri e a Iroko – Através do Tempo e Espaço: uma jornada de ancestralidade e futuro no CCSP

 Zuri e a Iroko – Através do Tempo e Espaço: uma jornada de ancestralidade e futuro no CCSP

Foto por Artur Sem H

Explorando a herança afro-brasileira e desafios contemporâneos, o espetáculo para crianças e jovens conecta passado e futuro com música e tecnologia

O Grupo Trança de Teatro apresenta “Zuri e a Iroko – Através do Tempo e Espaço”, segundo espetáculo do projeto Trilogia Caminhos de Orí, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). Voltado para o público infantojuvenil, o espetáculo combina aventura, música ao vivo e reflexões sobre ancestralidade e temas contemporâneos, como a crise climática. As apresentações acontecem nos dias 30 e 31 de janeiro, e 01 e 02 de fevereiro, com entrada gratuita. Espetáculo tem direção de Eduardo Silva

A trama gira em torno de Zuri, um menino de 10 anos que herda de sua avó Natula, uma cientista angolana, um experimento chamado “cosmotecnologia ancestral”. Essa invenção permite ao garoto viajar por diferentes dimensões para salvar a árvore encantada de sua família, ameaçada por uma empresa de plástico. A narrativa une sabedoria tradicional africana, um imaginário futurista e questões ambientais, promovendo conexões culturais e intergeracionais.

“Retratar narrativas negras conduzidas pelo amor, pela herança, pelo afeto, pela trajetória de passado, presente e futuro, que não permeiam a tragédia, a dor e a escassez é uma mensagem que desejamos alcançar. Zuri é inteligente, criativo, feliz e vive uma relação de muito amor com sua família e sobretudo com sua avó. O público pode esperar uma aventura eletrizante, Zuri em sua saga intergaláctica espacial, vive um emaranhado de encontros com passado ancestral, para salvar o futuro”, comenta Marco Antonio Fera, ator e idealizador do Grupo Trança de Teatro.

O espetáculo explora ritmos da cultura angolana, inspirado em um conto tradicional do país. Com trilha sonora ao vivo e coreografias em cena, a obra combina instrumentos tradicionais, como djembê e kalimba, com elementos tecnológicos, como guitarra e teclados. A encenação é conduzida pelo ator Marco Antonio Fera, fundador do grupo, e conta com a participação de Cleide Queiroz, que dá voz à avó Natula.

Sinopse: Zuri descobre que recebeu da sua avó Natula um experimento científico como herança: a cosmotecnologia ancestral, uma forma de viajar através do tempo-espaço para outros mundos. No entanto, essa invenção tecnológica foi criada com o propósito de salvar a grande árvore encantada da sua família, pois ela está sendo contaminada pelo império do plástico que fará de tudo para comprar o terreno conquistado pelas suas tataravós. Com a missão de buscar a cura para a sua árvore em um lugar bem longe do nosso sistema solar, Zuri terá que reunir muita coragem para passar por aventuras que nunca imaginou viver.

Serviço | Zuri e a Iroko – Através do Tempo e Espaço no CCSP

Datas:

30 e 31 de Janeiro
Horário: 20h
01 e 02 de fevereiro
Horário: 16h
Local de apresentação: CCSP – Centro Cultural São Paulo
Endereço: Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade, São Paulo – SP, 01504-000
Valor dos ingressos: Gratuito
Classificação indicativa: Livre
Duração: 60 minutos

Ficha técnica:
Direção Geral: Eduardo Silva
Diretor Assistente: André Santos Nepomuceno
Dramaturgia: Gabriel Cândido
Direção Musical: Tiago Giovani
Atuação: Marco Antonio Fera
Músicos: Aworonkẹ́ Lima, Jayro e Oziel Antunes
Músicas originalmente compostas: Marco Antonio Fera, Oziel Antunes, Isidro Sanene e Tiago Giovani
Elenco Voz em Off: Cleide Queiroz (Vó Natula), Eduardo Silva (Babwe) e Clarice Santos (Zuleika)
Consultoria de Pesquisa: Isidro Sanene
Cenografia e Adereços: Wanderley Wagner
Costureiro Cenografia: Enrique Casas
Figurinos e Costureira: Any Mascarello
Maquiagem: Jackie Siqueira
Direção de movimento e Coreografias: Ronaldo Aguiar
Preparação vocal: Danielle Domingos
Iluminação e Operação de Luz: Gabriel Greghi
Técnico de som e Sonoplasta: Lucas Giovannini
Montagem e Contrarregragem: Clarice Santos
Fotografia: Artur Sem H
Design Gráfico: Thiago Telles Fontinelli
Assessoria de Imprensa: Yasmim Bianco
Produção Executiva: Francine Berloto
Idealização e Produção Geral: Marco Antonio Fera

Sobre Grupo Trança de Teatro

O Grupo Trança de Teatro criado em 2011, na cidade de Sorocaba, motivado pelo desejo de compreender nossa função e nosso lugar enquanto artistas negros na sociedade, estreou seu primeiro trabalho em 2013, intitulado “No Voo do Instante”, dramaturgia de Sueli Aduan e direção de Rosana Kali, em 2015 o centro da pesquisa foi – o negro brasileiro contemporâneo – culminando na montagem de “Corpo – Notícia | Relatos sobre o amor e a violência”, dramaturgia de Daiana de Moura e direção de Raphael Garcia, em 2018 iniciamos a pesquisa sobre heróis e heroínas negras, a fim de contribuir com o processo de empoderamento de criança, jovem e adolescente negros da cidade de Sorocaba, com o projeto “Trilogia Caminhos de Orí”, que culminou no espetáculo “Ilu Okan – O que minha vó contou”, texto de Daiana de Moura e com direção de Lena Roque. Em 2025 o grupo estreia o segundo espetáculo da trilogia “Zuri e a Iroko – Através do tempo espaço”, texto de Gabriel Cândido e direção de Eduardo Silva, com interpretação de Marco Antonio Fera.
O Grupo Trança de Teatro tem como objetivo fomentar a reflexão, investigar, criar e discutir temas e questões pertinentes à pessoa negra brasileira, os desdobramentos históricos étnico racial na sociedade contemporânea e incentivar o fazer teatral tendo como eixo de pesquisa raça, gênero e classe.

    Posts Relacionados

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Pin It on Pinterest

    Share This