Viva e Deixe Viver divulga ranking dos 100 livros mais lidos pelos contadores de histórias em 2021
Viva e Deixe Viver divulga que entre os livros mais pedidos pelas crianças estão os clássicos “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque, e “Até as princesas soltam pum”, de Ilan Brenman
Chico Buarque, Ana Maria Machado, Ilan Brenman, Clarice Lispector, Mia Couto são alguns dos autores cujas obras figuram entre os 100 livros mais lidos durante o ano de 2021, pelos voluntários da Associação Viva e Deixe Viver, organização da sociedade civil (OSC) que congrega 1,3 mil voluntários contadores de histórias para crianças e adolescentes. O ranking completo pode ser visto em Bisbilhoteca Viva.
Da lista dos 100 livros mais lidos, oito aparecem entre os mais pedidos pelas crianças na pesquisa realizada pelo Instituto D’Or e Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com a Viva e Deixe Viver. A análise dos dados da pesquisa evidenciou benefícios significativos aos pequenos pacientes que ouviram contação de histórias.
O clássico “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque, aparece em primeiro lugar no ranking dos oito mais pedidos, seguido de “Gabriel, já para o banho”, do autor e parceiro da Viva, Ilan Brenman. Na lista dos 100, Brenman figura no ranking com mais três livros, sendo eles “A Sabedoria do Califa”, “As 14 Pérolas da Índia”, “Até as princesas soltam Pum”.
“Acompanho de perto o trabalho da Viva e Deixe Viver desde muito tempo, portanto, ter esse reconhecimento e fazer parte disso como autor é muito gratificante. Conheço os voluntários, ministrei cursos de formação ligados à arte de contar histórias. Minha literatura foi criada dentro desse processo”, diz Brenman, que é autor de 80 livros no Brasil e tem mais de 40 produções ao redor do mundo.
Ranking dos oito livros mais pedidos pelas crianças em 2021:
Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque de Holanda;
Gabriel, já para o banho, de Ilan Brenman;
Macaco danado, de Julia Donaldson e Axel Schieffler;
Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado;
Gildo, de Silvana Rando; Monstro Rosa, de Olga de Dios;
O grande rabanete, de Tatiana Belinky;
Qual o sabor da lua?, de Michael Grejniec.
O poder transformador e curativo da palavra – Para Ilan Brenman, a Viva e Deixe Viver é um projeto que deveria ganhar todos os prêmios de voluntariado, pela forma como faz chegar nas crianças o poder transformador e curativo das palavras. “Ouvir histórias traz à criança o equilíbrio que ela precisa naquele ambiente hospitalar, vinculando-a com o mundo dos sonhos e dos anseios que habitam o imaginário infantil”, enfatiza.
Para o fundador da Viva, Valdir Cimino, o maior orgulho para a associação é a capacidade de impactar as crianças e seus pais, que na maioria das vezes se emocionam em ver o efeito de uma história contada. “Muitos pais se impressionam pois não sabiam que seus filhos gostam tanto de leitura. Essa tem sido a nossa visão, formar leitores na educação e na saúde para transformar a sociedade”, ressalta.
Ainda de acordo com Cimino, a maior parte da audiência é composta por crianças de zero a seis anos. “Assim como se receita um analgésico para amenizar a dor, os contadores de histórias da Viva são prescritos para levar uma boa leitura, narrativa ou brincadeira, de modo a fazer com que o cortisol (hormônio do estresse) reduza e dê espaço para a ocitocina (hormônio do amor). Esse ranking é a concretização do trabalho qualificado produzido pelos nossos voluntários”, destaca.
Associação Viva e Deixe Viver- Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado.
Nesse sentido, conta com o canal Viva Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 1.357 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 85 hospitais em cinco Estados brasileiros e Distrito Federal, a Associação conta com o apoio das empresas Safran, UOL, Banco Daycoval, Expressa Medicamentos, Flexicotton, Daviso, Montana, CCS e Pfizer.
Da Assessoria
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