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Virada Inclusiva Brasileira apresenta primeira edição online e gratuita
A Virada Inclusiva Brasileira apresenta e destaca o protagonismo da pessoa com deficiência na criação artística. Criado com o objetivo de fortalecer o protagonismo da pessoa com deficiência nas diversas linguagens artísticas e reforçar o discurso anticapacitista, o Vibra terá sua primeira edição, que ocorre de forma totalmente online, entre os dias 03 e 07 de dezembro de 2021.
O evento nacional de artes múltiplas, será transmitido pelo Youtube. Além do português, toda a programação gratuita contará com as três acessibilidades: audiodescrição, Língua brasileira de sinais (Libras) e legenda para surdos e ensurdecidos (LSE).
A data de 3 de dezembro foi instituída pela ONU como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O principal objetivo da ação é o de promover e mobilizar a defesa da dignidade, dos diretos e o bem-estar desses cidadãos e cidadãs. A iniciativa também visa mostrar e conscientizar a sociedade a respeito dos benefícios trazidos pela inclusão das pessoas com deficiência em diversos aspectos, a exemplo do socioeconômico, político e cultural.
Artistas surdos, cegos, com paralisia cerebral, com síndrome de Down farão parte da programação do Vibra não só como espectadores, mas como protagonistas. Toda programação está sendo divulgada no Instagram do Vibra: https://www.instagram.com/vibra.viradainclusivabr/ e as atividades podem ser acompanhadas pelo canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCHeqN91qRRwnY6kD1eCnYvg
Segundo dados do IBGE 2010, 23,9% da população brasileira tem alguma deficiência. Essas pessoas sempre se encontraram alijadas da sociedade e dos eventos artísticos culturais. Apenas em 2016, quando entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), é que se passou a poder exigir melhorias que contemplassem a autonomia das pessoas com deficiência, em condições de igualdade com as demais pessoas.
O Vibra foi criado pelas produtoras recifenses Liliana Tavares, da Com Acessibilidade Comunicacional, e Germana Pereira, da Tangram Cultural, que expressam o desejo de evidenciar a arte produzida por pessoas com deficiência e a reflexão em torno da “produção de uma arte por e para todos”.
De acordo com elas, o projeto foi inspirado na Virada Inclusiva do Estado de São Paulo. “Mas resolvemos ampliar essa ideia para todo país e convidar artistas com deficiência e acadêmicos que pesquisam sobre inclusão e acessibilidade para interagir e compartilhar seus saberes”, explicam. Dessa forma, elas buscam estimular pessoas que trabalham na área artística a pensar e agir de forma mais inclusiva.
A opção pelo formato web foi devido à pandemia da Covid 19, mas não somente. A intenção é também a de tornar os conhecimentos oferecidos no Vibra ainda acessíveis para um número maior de pessoas.
“Buscamos a participação de pessoas de vários pontos do Brasil. É um projeto intergeracional, visando evidenciar experiências de diferentes idades e saberes”.
A Virada Inclusiva Brasileira destaca o protagonismo da pessoa com deficiência na criação artística. Guiado pela pergunta “como colaborar para despertar e conscientizar a sociedade sobre a importância da inclusão, ampliando a aceitação e o respeito às diferenças, fazendo uso da arte e da cultura”, o evento vai promover atividades de difusão, formação e informação no campo das artes, evidenciando a produção cultural das pessoas com deficiência.
A iniciativa é financiada pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE), do Governo de Pernambuco.
Acompanhe o Vibra no Instagram: @vibra.viradainclusivabr
Participe e interaja no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCHeqN91qRRwnY6kD1eCnYvg
Virada Inclusiva Brasileira apresenta oficinas
As inscrições para participação nas oficinas do Vibra – Virada Inclusiva Brasileira seguem abertas até o dia 26 de novembro, por meio do link: https://linktr.ee/vibra.viradainclusivabr .
OFICINA| BONECA ABAYOMI
DIAS 06 e 07/12 (segunda e terça)
10h às 12h
Esta oficina lúdica começa com uma contação de história sobre a criadora da Boneca Abayomi, Lena Martins, e, no final os participantes são convidados a confeccionar a boneca de pano que foi apresentada na história. Uma forma lúdica para abordar questões de gênero e etnia e trabalhar o fortalecimento e o reconhecimento da identidade afro-brasileira.
Ministrada por Gabriela Severien, pessoa com baixa visão e parcialmente surda, bacharel em Comunicação e Jornalismo pelo Instituto Português de Estudos Superiores, em Lisboa.
Classificação etária: a partir dos 7 anos de idade
Línguas: português e Libras
OFICINA EXPRESSAR EM FORMA DE DESENHO
DIAS 06 e 07/12 (segunda e terça)
14h às 16h
Vivência que incentiva a prática do desenho livre como ferramenta de expressão e comunicação. Ministrada pela artista plástica Kilma Coutinho, pessoa com deficiência auditiva que vai compartilhar com o público suas técnicas de desenho e pintura. https://atelierkilma.blogspot.com/
Classificação etária: a partir dos 15 anos de idade
Línguas: português e Libras
OFICINA: MUSICALIZAÇÃO ACESSÍVEL
DIAS 06 e 07/12 (segunda e terça)
17h às 19h
Oficina que ensina como o processo de musicalização torna-se igualitário e possível para as pessoas com deficiência visual (cegas e com baixa visão) graças ao auxílio da audiodescrição. Ministrada por Felipe Monteiro, pessoa com deficiência visual adventícia, professor de música há mais de 28 anos.
Classificação etária: a partir dos 15 anos de idade
Línguas: português e Libras
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