Videoclipe de novo single revela mundo onírico de Bel Medula
Te Dizer é o segundo single do novo álbum da compositora Bel Medula que tem show de pré lançamento agendado para dia 22 no Teatro de Arena, em Porto Alegre
Isabel Nogueira, baseada em Porto Alegre (RS), frontwoman do projeto Bel Medula, divulga o segundo single de seu quarto álbum, Abala Ladaia, que tem data de lançamento marcada para dia 30 deste mês. A música Te Dizer estreia com videoclipe idealizado e inspirado pelo universo onírico da artista.
Gravado na capital gaúcha, conta com takes feitos por drone e explora diferentes locações do Parque da Redenção. A faixa marca a segunda parte do álbum que, diferente da anterior, atestada no single A Pedra e a Vidraça, carrega uma narrativa mais corpórea ao invés de reflexiva. Assista aqui.
“Essa é uma canção que nasce no flow da batida da música eletrônica, da ideia da festa e de tudo que pode acontecer a partir dela. Será que é sonho ou realidade o que te derrete, o que te seduz? É sobre encontrar formas de fazer fluir teu desejo, sobre estar conectada ao seu movimento e perceber tudo que emerge a partir da tua ação no mundo”, revela a compositora.
Isabel contou com seu parceiro musical luczan para compor e registrar a música em seu home studio, Mar de Tralhas. A mixagem foi realizada por João Meirelles (BaianaSystem, Jadsa), e a masterização por Florencia Saravia-Akamine.
Clipe- Filmado em abril deste ano, o clipe dirigido, captado e montado por Elizabeth Thiel, foi gravado na capital, no Parque da Redenção e contou com imagens feitas com drone por Camila Pedrassoli, recurso essencial para evidenciar o tom de liberdade proposto pela obra, que teve seu roteiro inspirado no mundo dos sonhos da multiartista.
Diferente de todos os clipes anteriores lançados na pandemia, Bel aparece em uma locação externa se movimentando e ocupando espaços que dialogam com a letra da canção e reforçam a narrativa corpórea sugerida na segunda parte do álbum.
“Sonhei que dançava nos arcos do Parque da Redenção em Porto Alegre, e que alguém me observava de cima. Era como se a imensidão do tempo estivesse condensada naquele momento, em que imagens amorosas bailavam na minha cabeça, pensando no que eu diria, caso eu tivesse coragem de dizer alguma coisa. Senti que, enquanto girava, meus pés já não tocavam o chão. As palavras então viravam pássaros e falavam direto a quem precisava ouvir”, recorda Isabel.
Capa- O multi-estúdio de arte e design Casulo Cria foi responsável pela criação e concepção de mais uma capa do projeto, destacando o tema proposta pela canção: “Através da técnica de colagem digital, sobrepomos linhas de movimento em espiral nas cores da paleta, elementos de botânica, mãos para representar o toque no corpo e a figura de um corpo pela metade com a intenção de dificultar a identificação do gênero. Além de desconstruir a tipografia criando uma leitura dinâmica”.
Casulo Cria foi responsável pela criação e concepção da capa