Valsa dos Cogumelos: música psicodélica recifense vai ganhar livro

 Valsa dos Cogumelos: música psicodélica recifense vai ganhar livro

 

Valsa dos Cogumelos: música psicodélica recifense vai ganhar livro com depoimentos, matérias jornalísticas e fotos inéditas

Está no ar o financiamento coletivo do livro Valsa dos Cogumelos – A Psicodelia Recifense 1968/1981, do jornalista Rogério Medeiros. A obra, resultado de uma pesquisa que incluiu mais de 50 entrevistas, traz histórias de nomes como Ave Sangria, Lula Côrtes, Flaviola, Marconi Notaro, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Robertinho de Recife, Aratanha Azul, Ricardo Uchôa, Zé da Flauta, Laboratório de Sons Estranhos, Nuvem 33, entre outros.

“O período de 1968 a 1981 foi escolhido por ter sido o momento de maior produção e destaque dessa cena. Era uma música que não estava em conformidade com o mercado fonográfico da época, porém, gerou discos que resistiram ao tempo e hoje acumulam fãs por todo o mundo, como Paêbirú, Satwa, Marconi Notaro no Sub Reino dos Metazóarios e Indra. Muitos deles foram registrados graças  à Rozenblit, um complexo de estúdio e fábrica de discos que havia no Recife e abriu suas portas para aquela proposta experimental”, explica o autor Rogério Medeiros.

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Valsa dos Cogumelos: música psicodélica recifense vai ganhar livro

Valsa dos Cogumelos: música psicodélica traz depoimentos, matérias jornalísticas e fotos inéditas contam detalhes das gravações de discos que hoje são objetos de colecionadores, da formação de bandas, ensaios, shows e apresentações coletivas emblemáticas como a Feira Experimental de Música, em Fazenda Nova, em novembro de 1972 e o Primeiro Parto de Música Livre do Nordeste, no Teatro Santa Isabel, em junho de 1973.

O autor conseguiu ainda localizar e escutar os registros de um dos concertos mais simbólicos da época, o 7 Cantos do Norte, que reuniu músicos pernambucanos e cearenses na igreja do Carmo em outubro de 1974.

A pesquisa surgiu como trabalho de conclusão do curso de jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, em 2004.

“Sempre gostei e ouvi esses músicos e percebi que suas histórias valiam ser registradas em mais detalhes. Muitos desses discos foram relançados no século 21 por selos norte-americanos e europeus, confirmando a universalidade e importância da música dessa turma”, completa Rogério.

Quem quiser contribuir com a publicação do livro, pode apoiar o projeto no site. Estão disponíveis recompensas que podem incluir, além do livro impresso, reproduções de pôsteres da época.

Da Assessoria

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