Sob influências do neo soul e da bossa nova, Nina Camillo lança single e clipe de “Bem Te Vi”

 Sob influências do neo soul e da bossa nova, Nina Camillo lança single e clipe de “Bem Te Vi”

Foto: Amilcar Neto

“Esse som é sobre poder pegar na própria mão, contar consigo mesmo e torcer pelo melhor. Se acolher, se enxergar e, de certa forma, manter a “criança interior” viva, alegre e serena

Nina Camillo acaba de divulgar o single e videoclipe de “Bem Te Vi”. A música autoral – produzida, de maneira conjunta, pela própria artista e Tiago Frúgoli – traz uma mistura de neo soul, bossa nova e jazz, prometendo transportar o público para uma jornada de autoaceitação e confiança. 

“Hoje em dia todo mundo é ligado em imagem, mas dificilmente se enxerga, se aceita e se entende. Escolher seguir música foi uma escolha meio turbulenta na minha vida, mas eu segui quase como uma religião e sinto muito que por conta disso estou tendo o privilégio de poder viver minha verdade, sentir que minha existência pode ser menos ansiosa, menos depressiva e mais leve, poderosa e especial.

Quem cria sabe como é terapêutico. Mas, voltando um pouco dessa viagem (risos), acho que é isso: esse som é sobre poder pegar na própria mão, contar consigo mesmo e torcer pelo melhor, se acolher, se enxergar e de certa forma manter a “criança interior” viva, alegre e serena”.

Influenciada por Hiatus Kaiyote e Erykah Badu, mas sem soar gringa e mantendo o foco no viés brasileiro, “Bem Te Vi” surge de um processo espontâneo e muito intuitivo já que, desde a adolescência, Nina Camillo confia em improvisações para encontrar melodias e letras autênticas.

Iluminando ainda mais esse registro, a elegante banda de apoio é formada por Vitor Cabral na bateria, Noa Stroeter no baixo, Sidmar Vieira no trompete, Victor Vasconcelos no violão e o já citado Tiago Frúgoli no piano elétrico.

O videoclipe, dirigido por Pedro Maciel, captura a essência emocional do trabalho. De forma delicada, porém poderosa,  guia cenas da artista cantando diante de um espelho quebrado, refletindo a vulnerabilidade e suas verdades. 

“Vale dizer que esse é um projeto muito importante pra mim – em todos os sentidos. Direcionei a estética, editei os baixos, soube que a faixa pedia por trompete. Quero cada vez mais estar à frente do meu trabalho como produtora”, finaliza.

 

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