‘Sessões Selo Sesc #12: Devotos: banda lança novo álbum ao vivo pelo Selo Sesc

 ‘Sessões Selo Sesc #12: Devotos: banda lança novo álbum ao vivo pelo Selo Sesc

O Selo Sesc anuncia o lançamento, no dia 25 de maio, do álbum “Sessões Selo Sesc #12: Devotos”, nas plataformas de streaming e no Sesc Digital. Foto: Bárbara Carneiro

‘Sessões Selo Sesc #12: Devotos’ captura a essência da banda de punk rock reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Recife

A banda Devotos, ícone do punk rock e do hardcore brasileiro, estabelecida em 1988 no bairro Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife, foi recentemente reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Recife, após uma história de 36 anos liderada por Cannibal (voz e baixo), Neilton Carvalho (guitarra) e Celo Brown (bateria).

Em celebração a este título e à contribuição musical e cultural da banda, o Selo Sesc anuncia o lançamento, no dia 25 de maio, do álbum “Sessões Selo Sesc #12: Devotos“, nas plataformas de streaming e no Sesc Digital. O lançamento também marca o retorno da série ao Selo Sesc, cujos álbuns ao vivo perpassam a programação musical da instituição no Estado de São Paulo.

O registro documenta 22 faixas captadas durante uma apresentação do trio, ocorrida em 10 de setembro de 2022, no festival “1, 2, 3, 4 — O Punk Segue Muito Vivo”, no Sesc Avenida Paulista.

O evento foi uma celebração ao movimento punk, com diferentes gerações de bandas compartilhando os palcos. Foram dois shows por noite, em sequência, no mesmo espaço. Entre os destaques da programação estiveram “As Mercenárias”, “Devotos”, “Black Pantera” e “Flicts”.

O álbum “Sessões Selo Sesc #12: Devotos”, traz a dimensão do que foi aquela noite: do berro de Cannibal no início vociferando “Enquanto pessoas passam fome (Mais armas? não!)” até os versos “Me condenaram porque cantei para umbanda / Me condenaram porque minha fé vem de Luanda na Quizumba / Me condenaram porque eu sorri / Me condenaram porque eu chorei / Me condenaram porque minha pele ofusca vocês” da faixa “Nossa História” no final. O que se ouve entre as duas pontas da gravação é aquilo que todo fã da Devotos conhece, acrescido de muita emoção, identidade, resistência e justiça social.

“Esse é o primeiro lançamento da gente depois do título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Recife. Esse reconhecimento para nós é uma representação da cultura periférica. As bandas da periferia, dos subúrbios e das favelas. A Devotos é uma referência muito grande aqui dentro do Recife e em outros lugares. Esse título é muito mais do que música. É sobre a arte que transforma. Que é justamente essa transformação que a gente conseguiu dentro da comunidade, de trazer uma autoestima para ela. É um título social muito forte e muito grande”, comenta Cannibal, vocalista e baixista da banda Devotos.

O disco é a segunda compilação ao vivo do grupo. A primeira foi “Devotos: 20 Anos”, um registro comemorativo de duas décadas. A banda já lançou oito álbuns de estúdio: “Agora tá Valendo” (1997), “Devotos” (2000), “Hora da Batalha” (2003), “Sobras da Batalha EP” (2004), “Flores Com Espinhos Para o Rei” (2006), “Póstumos” (2012), “O Fim Que Nunca Acaba” (2018) e “Punk Reggae” (2022).

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