Duo Barbarize lança ‘Aquitaquente’: frevocore eletrizante que esquenta o álbum ‘Manifexxta’
Reúna: banda pernambucana de metal critica guerras em single

Anderson Moss e AD Luna, da Reúna. Foto: Bruno Silva
“Canalha homicida” está disponível nas plataformas Bandcamp e YouTube
Vem de Pernambuco mais um grito de protesto diante das injustiças e dos horrores provocados pelas guerras. “Canalha homicida” é o single que marca a nova fase da Psiconauta. Criada em 2012 por Anderson Moss, a banda passou a se chamar Reúna a partir de 2024 e a contar com o baterista AD Luna (ex-Querosene Jacaré) na sua nova formação. A faixa já está disponível nas plataformas Bandcamp e YouTube, com previsão de chegar em breve a outras plataformas digitais.
“Canalha homicida” traz uma crítica ácida e necessária aos horrores causados pelas guerras. A música expõe as mazelas de conflitos que destroem lares e vidas, enquanto questiona a impunidade daqueles que, de seus confortáveis escritórios, ordenam a destruição.
A letra, escrita por Anderson Moss, é um retrato cru da brutalidade e da ganância que alimentam esses cenários de caos, com versos que ecoam dor, morte e horror.
Além da letra, Moss gravou guitarra, baixo e a voz. AD Luna, a bateria. “Canalha homicida” foi gravada, mixada e masterizada por Thiago Brandão no seu estúdio Câmbio Sonoro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Brandão também fez uma participação tocando a guitarra solo na música.
O som da Reúna é calcado principalmente nos gêneros stoner, sludge e doom metal. Acesse:
https://www.youtube.com/@reunametal
“Canalha homicida” (Anderson Moss)
Balas e misseis são como pássaros
E minas terrestres estão em seu encalço
Vidas dependem da ordem de engravatados
Sedentos por sangue e por status
Fumaça e gases venosos por todo lado
Corpos estão esmagados e soterrados
Milhares de almas estão condenadas
A terem suas cabeças decapitadas
Guerra, Dor, Morte, Horror
Guerra, Dor, Morte, Sem Pudor
Guerra, Dor, Morte, Horror
Guerra, Dor, Morte, Sem Pudor
Caos e ganância desenfreada
Espalham a morte por onde passa
Aniquilando toda a história
Sem demonstrar nenhuma misericórdia
Silêncio da noite se acaba com bombas lançadas
Corpos destroçados estão pela estrada
Fome e doença viram rotina
Vidas ceifadas por um canalha homicida
Guerra, Dor, Morte, Horror
Guerra, Dor, Morte, Sem Pudor
Guerra, Dor, Morte, Horror
Guerra, Dor, Morte, Sem Pudor