Quem é Mari Jasca, artista buziana que mistura música, circo e presença cênica para cantar liberdade?

 Quem é Mari Jasca, artista buziana que mistura música, circo e presença cênica para cantar liberdade?

Foto Bruna Sussekind

Com raízes argentinas, vivência nas ruas e nas noites cariocas, Mari Jasca é uma das vozes mais singulares da nova cena independente brasileira. Cantora, compositora, atriz, artista circense e produtora, ela constrói sua trajetória a partir da mistura — entre gêneros musicais, linguagens artísticas e territórios afetivos.

Seu primeiro disco solo, Disparada, lançado no final de 2024, passou por palcos como o Sesc Belenzinho (SP), Teatro Ipanema (RJ) e a feira gastronômica de Búzios (RJ), ultrapassando os 210 mil plays nas primeiras semanas no Spotify. No trabalho, ela une forró, pop, milonga, flamenco, jazz e ritmos latinos com beats modernos, sintetizadores e grooves dançantes — tudo isso atravessado por letras que falam de coragem, desejo e liberdade.

Mas Mari é muito mais do que seu disco. Nascida e criada em Búzios, começou nas artes ainda criança e passou por experiências diversas: do circo à televisão, das praças à Europa. Fez turnês independentes na Alemanha, França e Itália, integrou trupes circenses, atuou em musicais e criou projetos sociais como o Gira Geral, com apoio e narração de Elza Soares.

Seja em um show dançante com sua banda Tocaia, num duo intimista com charango e violão ou em performances que misturam contorcionismo e música, Mari faz do palco uma zona de experimentação e entrega. “Canto o que vivo e vivo o que canto”, diz. É nessa intersecção entre som, corpo e narrativa que ela se estabelece como uma artista que não só performa — mas propõe.

Atualmente, Mari está em circulação com o show Disparada, já confirmada como atração em festivais como Rock the Mountain e Doce Maravilha. Também se prepara para mais um momento marcante em sua trajetória: ela é uma das artistas convidadas para homenagear a dupla Chitãozinho & Xororó no palco do MASP, durante o Prêmio BTG Pactual de Música Brasileira, no dia 9 de abril, ao lado de nomes como Marina Sena, Agnes Nunes e Jota.Pê. Paralelamente, desenvolve novos projetos autorais.

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