O Instituto Campus Party inaugurou, nos dias 12 e 13 de maio, seis unidades do Projeto Include em Goiás. O programa, em parceria com o Governo de Goiás e apoio da Gouvêa Ecosystem, objetiva disseminar o uso da tecnologia e promover a inclusão social, por meio de ferramentas que garantam educação de qualidade e desenvolvam habilidades dentro de um ecossistema totalmente inovador.
Os municípios atendidos foram Goiânia, Cavalcante, Luziânia, Alto Paraíso e Valparaíso, onde vivem cerca de 880 famílias da comunidade quilombola, conhecida como Kalunga. Nos novos laboratórios, a equipe do Include capacitará, gratuitamente, crianças e jovens com idade entre 12 e 20 anos, por meio do ensino da robótica, programação, eletrônica, sensores e mecânica, além de oficinas de empreendedorismo e IOT (Internet das Coisas). A expectativa é atender 1,8 mil estudantes de comunidades carentes locais até 2022.
Francesco Farrugia, presidente do Instituto Campus Party, reforça que o Include é um programa que busca incluir jovens de comunidades carentes que não têm acesso à tecnologia e à educação. Em razão da pandemia provocada pela Covid-19, as novas unidades iniciaram as aulas em formato híbrido (presencial e remota) adotando as medidas de proteção e os protocolos de saúde para evitar a contaminação.
“Com a pandemia, redobramos os cuidados e preparamos nossos profissionais para que pudessem levar conhecimento e informação, por meio do ensino da robótica, computação e programação para esses jovens dentro das suas comunidades, mesmo à distância, seguindo as medidas de isolamento social contra o Covid-19”, acrescenta Francesco.
Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), o projeto conta ainda com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Programando o Futuro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Gouvêa Ecosystem.
Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, vê o apoio a este tipo de iniciativa como obrigação das empresas. Para ele, o momento social e econômico que o país atravessa merece atenção por parte das grandes corporações.
“Entendo que os e empresários neste cenário de transformações e incertezas que atravessamos devem investir tempo, recursos e visão para reconstruirmos o senso de cidadania. Em especial, a partir dos mais jovens e para todos os segmentos sociais”, reforça.
Segundo Marcio Cesar Pereira, secretário da Sedi, a parceria com o Instituto promove a transformação social da região e estimula a iniciação tecnológica dos jovens e crianças dentro de um ambiente único de inovação, criatividade, conhecimento e empreendedorismo.
“Os laboratórios Include são ambientes de conexão entre os jovens com o futuro e suas profissões e oportunidade de o Governo do Estado fazer a diferença na vida desses talentosos estudantes goianos”, afirma Pereira.
Os laboratórios da Include têm mobília e equipamentos de primeira linha para o ensino de robótica, computadores, impressoras 3D, óculos de realidade virtual e drones, entre outros. De acordo com o Francesco Ferrugia, mesmo com uma boa quantidade de instalações pelo Brasil, Goiás vai se tornar o estado com o maior número de estruturas, entre 25 e 30.
“Hoje nós temos laboratórios na Amazônia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande no Norte e Bahia. Mas a maior quantidade, ao final deste ano, vai estar em Goías”, garante Francesco, que reafirma o objetivo final do projeto de implementar até 10 mil laboratórios, impactando adolescentes de todo o Brasil por meio da tecnologia.
Principais beneficiados pelo Include, os estudantes estão empolgados com a iniciativa. Alguns sequer conheciam ou tinham visto os equipamentos utilizados em sala de aula. Outro ponto destacado pelos alunos é o legado que o projeto deixa, mesmo com pouco tempo de atividade na região.
“A escola está linda e parecendo de ensino particular, eu amei. Vai ser muito bom também para as futuras gerações que vão estudar aqui”, argumentou Emilly Thayanne Andrade Félix, de 12 anos, aluna do 7º ano de uma das unidades atendidas.
A associação civil sem fins lucrativos foi fundada em 2009, com o objetivo de incentivar e promover atividades e projetos nas áreas cultural, educacional gratuita, de inclusão digital, do desenvolvimento tecnológico e econômico, dos direitos estabelecidos, da assistência social e da cidadania.
A Gouvêa Ecosystem é composta por 17 empresas dedicadas a apoiar e promover a evolução dos negócios em 4 verticais: Consultoria, Serviço, Solução e Relacionamento. Membro do Ebeltoft Group – consórcio global com 18 empresas de consultoria especializadas em varejo e consumo em 22 países.
Website: http://www.gouveaecosystem.com
A empresa esportiva PUMA lançou o Green Flags, uma série de podcasts em cinco partes…
Desde o dia 31 de maio de 2024, a Prevent Senior deixou de comercializar planos…
A Xsolla, uma empresa internacional de comércio de videogames, a cidade metropolitana de Busan e…
TÓQUIO, Nov. 21, 2024 (GLOBE NEWSWIRE) -- A Asahi Group Holdings, Ltd. anuncia o lançamento…
DURHAM, Carolina do Norte, Nov. 21, 2024 (GLOBE NEWSWIRE) -- A Velocity Clinical Research, organização…
A SIAL Paris, a Exposição Internacional de Alimentos, concluiu uma edição recorde em 23 de…