Pianista Bruno Hrabovsky estreia no Teatro de Santa Isabel versão do “Rock ao Piano” só com obras de 1975

 Pianista Bruno Hrabovsky estreia no Teatro de Santa Isabel versão do “Rock ao Piano” só com obras de 1975

Bruno Hrabovsky. Foto: Juliana Hilal

Artista curitibano escolheu o Recife para dar o pontapé inicial na nova turnê nacional, com duas sessões, nos dias 21 e 22 de março. Curitibano conquistou o Brasil criando versões de ícones do rock mundial para o piano ao longo da última década

O Teatro de Santa Isabel volta a ser palco para um dos instrumentistas mais talentosos do Brasil atual. O curitibano Bruno Hrabovsky escolheu o Recife para dar o pontapé inicial da turnê nacional de uma nova etapa do projeto “Rock ao Piano”, nos dias 21 e 22 de março, às 20h. Unindo os cenários do rock e da música de concerto, ele promete mais um espetáculo de tirar o fôlego, com releituras com arranjos autorais para o piano, chegando o mais perto possível das músicas originais.

Desta vez, o artista apresenta um novo formato de concerto: o repertório é uma celebração dos 50 anos de criações datadas de 1975, ano no qual ocorreram vários lançamentos emblemáticos na história do rock n’ roll mundial. Na estrada com o “Rock ao Piano” desde 2013, Bruno Hrabovsky já percorreu 139 cidades de 21 estados, na maioria das vezes com tributos às bandas Queen e Pink Floyd. É a quinta vez que ele vem ao Teatro de Santa Isabel.

“Fico muito feliz com esse meu retorno ao Recife, que está sendo ainda mais especial do que nas vezes anteriores, pois farei a estreia do novo show na cidade e ousando realizar duas apresentações. Por enquanto, nessa turnê, será apenas um concerto em cada cidade na agenda do primeiro semestre, que já está quase toda fechada. O Recife merece mesmo, por me receber com tanto carinho em todas as minhas passagens por Pernambuco”, afirma o pianista, empolgado com a recepção dos fãs locais. As três apresentações anteriores foram de casa cheia.

“A ideia deste novo show é levar o espectador a um passeio por diferentes estilos musicais dentro do rock, com um setlist construído exclusivamente por obras lançadas em 1975 e que viraram ícones do rock”, conta o músico. Sempre bem à vontade em cena, Bruno intercala cada música tocada com comentários sobre os grupos e as obras, contextualizando o momento em que foram criadas e, também, o que vivia cada banda.

Em duas horas de espetáculo, o artista curitibano homenageia desde grandes nomes da música internacional, como as bandas Led Zeppelin, com a música “Houses of the Holy”; o Rush, com “Fly by Night”, e o Pink Floyd, com “Wish You Were Here”. Outra inovação deste concerto é a inclusão de artistas brasileiros no programa, a exemplo de Raul Seixas, com “Tente Outra Vez”, e de Rita Lee, com seu hit  “Ovelha Negra”. Para fechar as apresentações com chave de ouro, não faltam os arranjos intrincados de “Bohemian Rhapsody”, do Queen.

O músico explica o funcionamento de seu projeto: “O Santa Isabel possui dois pianos excelentes, um Steinway e um Yamaha, ambos de cauda inteira. O concerto será feito com o Steinway como nos anos anteriores, sem efeitos ou amplificação: exatamente como num concerto erudito”, especifica o artista.

A venda antecipada será feita somente pelo site. Nos dias dos shows, haverá venda no local pelo mesmo preço, mas apenas se sobrarem ingressos (o que não foi o caso nos três últimos concertos no Recife). Ao final, é possível comprar itens personalizados do projeto, como camisetas, CDs e outros itens, no hall de entrada do teatro. Bruno Hrabovsky costuma ser generoso e não tem cerimônia para tirar fotos com os fãs, também na entrada, após os shows.

SERVIÇO:

Rock ao Piano – 1975, com o pianista Bruno Hrabovsky

Quando: 21 e 22/3, às 20h

Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife)

Quanto: Plateia: R$ 70 e 35 (meia-entrada); Frisas: R$ 70 e 35 (meia-entrada); Camarotes A: R$ 80 e 40 (meia-entrada); Camarotes B: R$ 60 e 30 (meia-entrada)

Confira o repertório completo do show:

Led Zeppelin – Houses of the Holy

Rush – Fly by Night

Kansas – Two Cents Worth

Alice Cooper – Department of Youth

Lynyrd Skynyrd – Am I Losin’

Jethro Tull – One White Duck

The Who – Dreaming from the Waist

Nazareth – Changin’ Times

Rainbow – The Temple of the King

Deep Purple – Comin’ Home

Black Sabbath – Hole in the Sky

Scorpions – In Trance

Supertramp – Easy Does It

Kiss – Rock And Roll All Nite

Raul Seixas – Tente Outra Vez

Rita Lee – Ovelha Negra

Pink Floyd – Wish You Were Here

Queen – Bohemian Rhapsody


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Texto do Programa:

Como era o mundo do Rock 50 anos atrás? A era de ouro? Ou um caminho para a decadência, pois Rock bom mesmo era o que faziam Elvis Presley, Chuck Berry e Jerry Lee Lewis? Bem, o novo sempre traz um tanto de desconfiança aos mais saudosistas, ao mesmo tempo em que encanta os ávidos por novidades. Desde as quebras do Barroco para o Classicismo até os narizes torcidos para o NuMetal e o Indie, a história é sempre a mesma.
Na metade exata dos setenta o mundo já tinha sido apresentado ao Metal, vivia uma efervescência do Funk e estava prestes a dar os primeiros passos para o nascimento do Punk. Um prato cheio para uma miscelânea de sonoridades que influenciavam umas às outras, desenhando os caminhos de um grande gênero que cada vez mais se consolidava como uma das principais criações musicais do século XX.
Para representar este ano emblemático foi feita muita pesquisa, sobretudo muita escuta. Foi um prazer, inclusive, recomendo! A ideia começou por causa de 3 álbuns que figuram dentre meus preferidos, cada um ambientado em diferentes momentos das respectivas bandas: Sabotage, Wish You Were Here e A Night At The Opera. ‘‘Os três de 75, o que mais será que saiu esse ano?’’, pensava eu. De fato, ficou claro que era mesmo um ano fora da curva, com gente grande estreando e um monte de acontecimentos emblemáticos.
E agora, quais bandas mencionar? Quais obras ficariam melhores em releituras ao piano? Essa, meus caros, é a dificuldade de todas montagens de repertório. A escolha final obedece muito gosto pessoal, mas também visa trazer cores diferentes pra ilustrar esse ano tão único.

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