Pesquisa científica brasileira chama a atenção de bancos internacionais

 Pesquisa científica brasileira chama a atenção de bancos internacionais

A Of Joseph vem desenvolvendo pesquisa científica na área de biotecnologia no Brasil há mais de uma década

A pesquisa científica AMPARO, uma plataforma antimicrobiana, vem sendo desenvolvida através de parceria entre a UPE e a  Of Joseph PB&T Brasil há três anos

Pela primeira vez, um produto científico desenvolvido no Brasil está chamando a atenção de bancos internacionais de investimentos. A tecnologia recebe o nome de AMPARO, uma plataforma antimicrobiana criada para combater a Covid-19, e está candidata a integrar a bolsa de valores canadense, TSX Venture Exchange. A pesquisa é fruto de uma parceria entre a Universidade de Pernambuco (UPE) e a Of Joseph PB&T Brasil. O convênio celebrado entre as instituições já dura mais de três anos e tem chamado a atenção de investidores como Raymond James Financial, Canaccord, entre outros. “Isso torna possível o compartilhamento da tecnologia em qualquer parte do mundo, destacando-se como uma ação humanitária de impacto global”, comenta Joseph Miller, fundador da Of Joseph PB&T.

A Drª Patrícia Moura, Professora e Pesquisadora da UPE, foi a idealizadora do projeto. Partindo de uma molécula que já vinha sendo trabalhada por ela desde 1998, Patrícia viu a possibilidade de criar um medicamento capaz de combater diversos microrganismos, tendo como foco, neste primeiro momento, o combate à Covid-19. Assim, realizou-se o lançamento de um produto com múltiplos alvos, que combate múltiplas doenças, por isso, uma plataforma de valor sustentável.

Inicialmente, o projeto contou com mais de 30 cientistas expoentes em suas áreas de diversas partes do mundo. Parte do grupo ainda integra ativamente o desenvolvimento da AMPARO, enquanto outros permanecem como consultores, mantendo a liderança científica centrada em Pernambuco. Buscar a opinião de vários pesquisadores em todo o mundo permitiu acelerar o desenho da plataforma, o que contribuiu para o sucesso do projeto.

A pesquisa científica agrega em sua tecnologia um valor sustentável através do tempo, pois não se limita a entregar apenas uma solução para a pandemia de Covid-19 e suas variantes, sub variantes e recombinantes do SARS-CoV-2, mas, também, para o combate de outras doenças que, periodicamente, mantêm a saúde pública em alerta, como dengue, meningite, tuberculose, influenza, candidíase, entre outras. Inclusive, seu grande valor como plataforma está em se apresentar como parte de um arsenal para o combate de linha de frente a epidemias, endemias ou pandemias.

A Of Joseph vem desenvolvendo pesquisas na área de biotecnologia no Brasil há mais de uma década com instituições como o LACEN PE e CETENE. A Of Joseph PB&T tinha como modelo de negócios inicial, o desenvolvimento e  venda das tecnologias para a indústria farmacêutica. Para que isso ocorra, é necessário criar um um produto de alto valor agregado, para em seguida, ser rigorosamente inspecionado pelo departamento de P&D dessas empresas. O acordo com a UPE visiona este modelo de negócio, mas não se limita a ele, permitindo expandir para uma nova estratégia de alcance mais ambiciosa.

A nova forma de fazer negócios adotada pela Of Joseph PB&T Brasil surgiu do somatório de expertises alavancados pela parceria com a Alpha Sherpa Capital LTD, onde, na visão do seu CEO – Ludwig Donnert, o seu lançamento na bolsa de valores se torna uma estratégia mais propícia para expandir as possibilidades de êxito comercial de AMPARO. Pois ao se tornar uma empresa pública, além de trazer maior liquidez para o investidor, cria um ambiente onde a tecnologia pode ser facilmente acessada em qualquer parte do mundo.

Por meio desta cooperação, o projeto atingiu objetivos em apenas 29 meses.  A indústria farmacêutica leva aproximadamente 73 meses para realizar o mesmo feito com um orçamento médio de 8 milhões de dólares. A Of Joseph PB&T, por sua vez, investiu uma quantia inferior a 1 milhão de dólares.

“Por se tratar de uma plataforma que permite desenvolver vários produtos farmacêuticos, estima-se que a valorização da pesquisa científica supere cifras acima de 10 bilhões de dólares pré-IPO (pré-lançamento na bolsa de valores)”, comenta Joseph.

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