Palco Esperantivo: 3 performances de Jazz e clássica que valem o play

 Palco Esperantivo: 3 performances de Jazz e clássica que valem o play

Vincent Charrue performa ao vivo, com banda, a faixa “Rise”, na Krispy House.

 

Para a coluna Palco Esperantivo desta semana, selecionamos três performances de Jazz e música clássica para você colocar no seu radar – e playlist. E um videoclipe de bônus!

 

Para quem é aficcionado pelo universo da música, um dos grandes prazeres é assistir a apresentações de instrumentistas que sabem preencher de feeling seu trabalho. Para além da excelência técnica, perceber a emoção de quem executa um som nos conecta àquela experiência. E esse é um dos porquês gostamos tanto de apresentações ao vivo.

Além do prazer de ver uma boa execução instrumental, um bom audiófilo adora sempre descobrir novidades que passam fora do radar do mainstream. Por isso fazemos questão de fazer uma curadoria com artistas de fora da bolha pop, mas que transbordam habilidade e talento.

Nesta edição do Palco Esperantivo – nossa coluna semanal com recomendações do mundo da música, em parceria com o selo Esperantivo – Casa, Comida e Cultura – separamos três performances ao vivo que merecem sua atenção. Então, se você gosta de Jazz e música clássica, e aprecia boas execuções instrumentais, então os sons de hoje são para você.

 

Palco Esperantivo: 3 perfomances que valem seu play

Começando pela música clássica, separamos a obra “Lagrange Points”, da compositora búlgara Maria Karakusheva. Criada como uma jornada interior, a composição, segunda a autora, trata da lacuna entre quem se é e quem se deseja ser. O nome da faixa tem origem nos “Pontos de Lagrange”, descobertos pelo matemático italiano Joseph-Louis de Lagrange. Descrevendo de forma simples, esses pontos são espaços especiais que acontecem entre a órbita de dois corpos celestes porque a força gravitacional de ambos “cancela” o movimento uma da outra naquele local.

“Lagrande Points” é parte do álbum Hearteclipse, e separamos aqui a performance ao vivo de lançamento do disco, em que Maria Karakusheva toca piano acompanhada por um quinteto de câmera, com violoncelos e violinos.

Maria Karakusheva – Lagrange Points

 

Partindo para a França, para quem é fã de Jazz com melodias intensas e marcantes, separamos a faixa “Song for Jojo”, do compositor Grégroy Privat. Construído como uma homenagem ao padrinho, atleta e treinador que faleceu em fevereiro de 2021. A faixa foi recém lançada e tem um videoclipe com a execução em estúdio. Com um arranjo solo para piano, e com cantarolar da transcrição da melodia em alguns momentos, é uma execução cheia de emoção e beleza.

Vale cada minuto do play e a faixa está disponível como single nas plaatformas de streaming.

Grégory Privat – Song for Jojo

 

Finalizando a lista de performances deste Palco Esperantivo, selecionamos um Jazz / Funk carregado de metais e sintetizadores, flertando com o Hip Hop de forma orgânica e com excelência na execução instrumental. “Rise” é um prato cheio para quem é fã de groove, swing e arranjos cativantes e criativos.

De autoria de Vincent Charrue, a performance foi gravada na Krispy House, espaço do selo Krispy Records.

Vincent Charrue – Rise

 

Bônus Palco Esperantivo

Como bônus, separamos também uma peça de música clássica contemporânea com um clipe de dança. “Untold Story”, do belga Metjoeww, com arranjos de violoncelo de Dave Eggar, é uma faixa sobre a importância que todas as histórias individuais têm – e por isso merecem ser contadas e ouvidas.

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