Oficina criativa no CCBB SP: Nos dias 20 e 21 de julho, a exposição “A.R.L. Vida e Obra” de Antônio Roseno de Lima terá uma caça ao tesouro e a oficina “Procure e Ache”
O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) convida famílias e interessados em arte para uma caça ao tesouro dentro da exposição “A.R.L. Vida e Obra, que explora o trabalho do artista Antônio Roseno de Lima. Apelidada de “Procure e Ache”, a oficina criativa acompanhada de visita mediada gratuita acontecerá nos dias 20 e 21 de julho em dois horários, às 11h e às 14h. Antes ou depois das atividades ainda vale conferir a exposição “Arte Subdesenvolvida”, que permanece em cartaz até 5 de agosto, com entrada gratuita.
Durante a visita à exposição “A.R.L. Vida e Obra, o público será convidado a encontrar figuras emblemáticas entre os trabalhos expostos no prédio anexo do CCBB (Rua Quitanda, 80), como Santos Dumond, a Sereia ou o Galo, que fazem parte da obra de Roseno. Em um segundo momento, todos são convidados a participar da oficina criativa de recortes e colagens, explorando diferentes texturas e criando suas próprias composições inspiradas na arte de A.R.L.
Thais Stoklos (1978) nasceu na África do Sul e reside em São Paulo. A artista é formada em Pedagogia (2000) pela PUC-SP e pós-graduada em Imagem e Som pelo Senac (2005).
Thais participou do workshop “A construção do Objeto”, com os designers Fernando e Humberto Campana (2000), e integrou o grupo Notechdesign, produzindo peças de design e ministrando workshops. Atualmente participa do grupo de Acompanhamento com Nino Cais, Carla Chaim e Marcelo Amorim no Hermes Artes Visuais.
Mais sobre A.R.L – Vida e Obra
Em cartaz até 29 de agosto e com visitação gratuita, a exposição “A.R.L. Vida e Obra” destaca a produção de Antônio Roseno de Lima, um artista outsider descoberto no final dos anos 1980, semianalfabeto, morador da favela Três Marias em Campinas, que utilizava materiais encontrados no lixo para criar suas obras. Com curadoria de Geraldo Porto, as pinturas presentes na mostra refletem suas aspirações e observações do cotidiano, sempre marcadas por cores vibrantes e figuras contornadas em preto.
Dividida em seis seções, a exposição explora diferentes aspectos da obra de Roseno, desde suas representações de bêbados até figuras históricas e animais. A mostra também inclui duas instalações audiovisuais, “Foto Santo Antônio” e “A.R.L Animado“, que oferecem novas perspectivas sobre sua arte.
Iniciativas de inclusão, como QR Codes para audiodescrição e leituras táteis, garantem acessibilidade ao público que desejar conhecer um pouco mais sobre Roseno. Nascido em 1926, o artista viveu grande parte de sua vida em condições precárias, mas sua arte ganhou reconhecimento internacional após sua morte em 1998. A exposição oferece uma oportunidade única para conhecer o legado desse artista autodidata, cuja criatividade transcendeu as limitações de sua realidade.
Sobre a exposição Arte Subdesenvolvida
A partir dos anos 1930, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, se posicionando e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época está na mostra Arte Subdesenvolvida.
A exposição que ocupa todo prédio histórico do CCBB SP, incluindo o subsolo, está dividida em quatro eixos. Em tem gente com fome apresenta as discussões iniciais em torno do conceito de subdesenvolvimento; já em Trabalho e Luta, há uma série de obras de artistas do Recife, Porto Alegre, entre outras regiões do Brasil onde começaram a proliferar as lutas por direitos e melhores condições de trabalho.
O terceiro bloco se divide em dois. Em Mundo e Movimento onde política, cultura e arte se misturam; já na parte Estética da Fome, também do eixo 3, a pobreza é tema central nas produções artísticas; no subsolo ficará o último eixo da mostra, O Brasil é meu abismo, com obras do período da ditadura.
Na exposição estão obras de personalidades brasileiras como Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Candido Portinari, Carlos Lyra, Carlos Vergara, Carolina Maria de Jesus, Ferreira Gullar, Graciliano Ramos, entre outros. O artista contemporâneo Randolpho Lamounier, também participa com a instalação Sonhos de Refrigerador. O trabalho (site specific) apresenta um grande volume de objetos que materializam sonhos de consumo de pessoas ouvidas por ele.
Serviço:
Oficia criativa e visita mediada à exposição “A.R.L. Vida e Obra”, com Thaís Stoklos
Data: 20 e 21 de julho de 2024
Horário: Sábado e domingo, às 11h e 14h
Local: Mezanino CCBB
Duração: 80min (visita mediada à exposição + oficina)
Classificação indicativa: Livre – às 11h, indicado para famílias com crianças entre 06 e 12 anos; e às 14h, indicado para famílias com pessoas acima de 12 anos e interessados em arte
Capacidade: 20 pessoas por horário
Acesso: Ingressos gratuitos na bilheteria do CCBB a partir de 01 hora antes do início do evento (sujeito a lotação)
Público-alvo: Público em geral e interessados em arte
Centro Cultural Banco do Brasil – Anexo (térreo e 1º andar) / Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico – SP (próximo à estação São Bento do Metrô)
“A.R.L. Vida e Obra” de Antônio Roseno de Lima
Curador | Geraldo Porto
Centro Cultural Banco do Brasil
Prédio Anexo: Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico – SP, próximo à estação São Bento do Metrô
Período: até 19 de agosto de 2024
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças.
Ingressos gratuitos: disponíveis no site bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB São Paulo
Classificação Indicativa: Livre
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h. Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
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