Obesidade aumenta riscos de doenças cardíacas

 Obesidade aumenta riscos de doenças cardíacas

Imagem de Tania Dimas por Pixabay

As doenças cardiovasculares representam hoje a principal causa de mortes no Brasil e no mundo. A obesidade é um fator importante que contribui para a gravidade dessas doenças. Não é só a obesidade mórbida que preocupa os médicos. O excesso de peso pode levar à elevação das taxas sanguíneas de colesterol, triglicerídeos e glicose, além da pressão arterial. Esses fatores estão diretamente ligados a doenças como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, diabetes e hipertensão. O dia 11 de outubro é lembrado como o Dia de Prevenção à Obesidade. Estima-se que no Brasil 54% da população esteja acima do peso.

“A obesidade está intimamente ligada ao surgimento de doenças cardiovasculares. Por isso, cuidar da alimentação e do sobrepeso ao longo da vida, adotando alimentação saudável e prática de exercício físicos é a base para prevenir e controlar várias dessas doenças”, explica o coordenador do setor de cardiologia do Hospital Esperança Olinda, Luiz Carlos Santos.

Uma das maiores preocupações, alerta o médico, é com a gordura abdominal, ou seja, aquela acumulada em torno da cintura. Ela aumenta o risco de obstrução das artérias, pela formação de placas de gordura que impedem a passagem do sangue corretamente, podendo causar infartos e derrames (AVC).

Para prevenir essas doenças, uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos é essencial. “É importante reduzir o consumo de alimentos industrializados e do açúcar dando preferência à alimentos como frutas, legumes, verduras e carnes magras. Além disso, os exercícios físicos aeróbicos regulares contribuem para a perda de peso, queima da gordura, controle da pressão entre outros inúmeros benefícios”, alerta o cardiologista Luiz Carlos Santos.

O especialista lembra, ainda, da importância da retomada de consultas e exames de rotina. “Com o isolamento social, muitas pessoas interromperam esses tratamentos. As taxas de infarto não tratados e morte súbita em casa aumentaram no Brasil e em todo o mundo. O acompanhamento médico regular é essencial para que o médico possa orientar os seus pacientes e evitar tais consequências, sempre seguindo todos os protocolos de segurança de combate à covid-19”, afirma Luiz Carlos Santos.

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