Como fatores socioeconômicos, culturais, cognitivos, a religiosidade e a espiritualidade das pessoas influenciam sua percepção dos riscos das mudanças climáticas em várias escalas espaciais. O biólogo e pesquisador Washington Ferreira Jr. mergulha no tema, na terceira série de entrevistas do Universo Generalista com integrantes da Resiclima.
Washington destaca a complexidade da saúde, enfatizando seu fenômeno biocultural e a intrincada relação entre questões de saúde e os impactos das mudanças climáticas. A discussão também aborda a capacidade inata da humanidade de reconhecer desvios de saúde e as fundações sociais e biológicas da percepção de doenças e tratamento.
Além disso, aponta o papel crítico dos sistemas médicos locais no enfrentamento dos impactos da saúde das mudanças climáticas e a importância de integrar esses sistemas em modelos socioecológicos mais amplos para a formulação de políticas públicas eficazes.
Washington Soares Ferreira Júnior adquiriu título de Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas, em 2008, e estagiou no Museu de História Natural (MHN/UFAL) trabalhando com fenologia de espécies arbóreas da Mata Atlântica Alagoana. Realizou mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal da Universidade Federal de Pernambuco (PPGBV/UFPE) e doutorado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Atualmente é Professor Associado (Livre Docente) da Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte. Seus esforços de pesquisa se concentram no entendimento da estrutura, dinâmica e evolução de sistemas médicos locais com ênfase no uso de plantas medicinais.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2110300250648022
Essa é a terceira de uma série especial de cinco entrevistas com pesquisadores ligados à Rede Resiclima.
A Rede Resiclima é uma colaboração interinstitucional que reúne pesquisadores dedicados ao estudo das mudanças climáticas. Originária de diversas instituições acadêmicas, como UFPE, UFRPE, UFPB, UPE, UFMA, Unifesspa, USP, UnB, UFRN, PUC-Rio, UFU, Universidad Nacional del Comahue (Argentina), Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (México), University of Michigan (EUA) e Universidade de Turku (Finlândia), a rede promove uma abordagem integrada para entender as variadas dimensões das transformações climáticas e suas implicações.
Os projetos da Rede Resiclima são financiados pelo CNPq.
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