Novos clipes de Tagore, Júlio Ferraz, Julia Mestre, Caio Nunez e Tássia Reis

 Novos clipes de Tagore, Júlio Ferraz, Julia Mestre, Caio Nunez e Tássia Reis

O cantor e compositor pernambucano Tagore. Foto: Bruna Valença

 

Tagore lança clipe inspirado no filme “Midsommar”

Os versos de Tatu – canção de Tagore composta em 2018 e lançada nas plataformas de streaming em fevereiro de 2021 – já profetizavam um mundo “muito louco”. Seu videoclipe oficial, que estreia nesta quinta-feira (25), abraça essa loucura em uma trama misteriosa e cheia de simbolismos. A obra é assinada pelo diretor Fabrício Koltermann e pela produtora gaúcha Toca Audiovisual.

“Ai, Tatu,
Tá tudo muito louco.
Todo desmantelo é pouco”

O clipe foi gravado em um casarão de tijolos em Restinga Sêca, no Rio Grande do Sul. O estilo rústico foi captado de forma propositalmente lenta e perturbadora que ajuda o espectador a embarcar na “viagem” da letra e imagem. A história mostra a ida do protagonista a uma oficina mecânica tocada por mulheres que na verdade serve de fachada para a prática de alguns rituais. “É uma espécie de Midsommar Soft”, comenta o diretor de produção Matheus Toledo fazendo alusão ao suspense do longa sueco Midsommar, de Ari Aster.

“A gente nunca faz nada literal quando o assunto é videoclipe. No caso de Tatu, a primeira coisa que pensamos foi que precisaríamos de uma locação grande, mas ainda não sabíamos o porquê (risos). A música também pedia um trabalho de corpo, que combinava com algo mais físico. Aí, chegamos na dança, nos movimentos fluidos”, explica Matheus.

O elenco conta com dançarinas que tiveram uma criação fundamental no processo visual do clipe.”Não entendemos nada de dança. A coreografia e a delicadeza dos movimentos que se fundiram diretamente com a melodia levam a assinatura do elenco”, resume.

Sobre Tatu: No single, Tagore conta com a parceria de Pupillo Oliveira (ex-Nação Zumbi) e tem a fotografia oficial assinada pela também pernambucana Bruna Valença. A faixa também conta com um lyric video com desenhos do próprio Tagore e animado por Juliana Ladeira. O lançamento faz parte do abre-alas para o disco Maya, quarto da carreira de Tagore e com lançamento ainda em 2021 pelo selo Estelita. A bolacha tem participação de Pupillo, que extrapola o conhecido talento da bateria e realiza a produção musical.

Júlio Ferraz lança novo clipe e traz fragmentos do seu isolamento em “Templo de Nuvens”

Produzido a convite de Manolo, do grupo Manolo e o Hospício e também velho companheiro de Júlio Ferraz na Novanguarda, o clipe da canção “Templo de Nuvens” traz uma síntese dos dias vividos por Ferraz durante o isolamento social. Durante esse período também ocorreu a produção de “Orbe Onírico”. Com uma narrativa que agarra alguns conceitos usados no seu novo álbum, o clipe traz um registro entre a “Vigília” e o “Dilúculo”, acabando por trazer um pequeno recorte do que é o “Orbe Onírico”, o novo trabalho do músico e compositor pernambucano.

Di Melo ganha homenagem de Julia Mestre em single e clipe “Conformópolis”

Na última década, a obra do cantor e compositor pernambucano Di Melo foi redescoberta. O “imorrível”, um dos precursores do soul nacional, ganhou um documentário e lançou um sucessor para o seu celebrado disco de estreia – homônimo -, de 1975. Agora, artistas se propõem a dar um novo olhar para as canções dele no EP Podível e Impodível.

Desde o dia 19 de fevereiro, as faixas do trabalho chegarão aos aplicativos de streaming semanalmente. A cantoraa e compositora carioca Julia Mestre inicia a série com uma versão para “Conformópolis”, que chega também com um videoclipe

Caio Nunez lança single em parceria com Tássia Reis

Apresentados via amigos em comum, os cantores fizeram toda a produção da faixa remotamente. Ambos compartilham as mesmas referências e ambições de reformular o neo-soul com uma abordagem mais tropical, apostando em elementos da MPB junto ao rap e à rua.

Juntos, trazem suas diferentes vivências do meio urbano, abraçando desde eventos como o Baile Charme de Madureira até a realidade periférica e o contato com a natureza. “Penso que o som traz uma atmosfera leve e que, apesar de abordar um relacionamento, faz isso de uma maneira tranquila e divertida. Amei colaborar nesse projeto”, diz Caio Nunez.

 

 

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