Música

Monica Casagrande, Natália Xavier, Androyde Sem Par, Fernando Grecco e bernardo lançam trabalhos

Monica Casagrande lança EP ‘Encruza MirAMAR’

“Redescobrir e redefinir o amor: foi o primeiro passo que eu dei nessa jornada em busca pelo conhecimento e autoconhecimento. É sobre isso que eu quero falar nesse novo trabalho. O amor pelo nosso corpo, que nos abriga e se move por aí; pelo outro, que podemos trocar e aprender tanto; pela terra, grande mãe. A conexão com o todo”. Assim Monica Casagrande define seu novo EP, já disponível em todas as plataformas digitais.

‘Encruza MirAMAR’, com 5 faixas produzidas por Alexandre Elias, foi lançado junto ao videoclipe de ‘Amar é a Revolução’ – música que vem numa levada de samba de partido-alto alternada com um breakbeat. Gravado em Campo Redondo (Itamonte – MG), o audiovisual foi realizado por uma equipe 100% feminina. A direção é assinada pela artista plástica Lívia Moura, que participa da Cooperativa de Lã Mulheres Rurais da Montanha. Ouça o EP de Monica Casagrande, aqui: https://youtube.com/playlist?list=PLDMrSfepIZc_EtEn75-XbU9BiUqUeSKL2

Natália Xavier ressignifica papéis do feminino no clipe “Penélope”

Usando a estética de um banquete como forma de destruir poeticamente os papéis do feminino na sociedade, a cantora e compositora Natália Xavier lança o clipe de “Penélope”. A faixa é um dos destaques do álbum de estreia, “Eu Também Sou Teus Rios”, que foi imaginado como um diálogo íntimo e autoral da artista com sua ancestralidade nordestina. Com direção de arte da Agência Nebá, o vídeo é dirigido por Alice Gouveia Barroso e pela artista.

Coco de roda, maracatu, baião e afoxé povoam canções e mobilizam questões de corpo, identidade, feminino, fomes, tempos, caos e reviravoltas. “‘Penélope’ é uma música simbólica e de protesto, tem o congo de ouro como clave guia da sonoridade. Já o clipe traz a busca pelo belo que não se desvincula do desejo ético de habitar um mundo onde todos os corpos sejam verdadeiramente livres”, conta ela. Ouça “Eu Também Sou Teus Rios”: https://tratore.ffm.to/eutambemsouteusrios-album

Androyde Sem Par lança seu terceiro registro de estúdio com composições românticas, reflexivas e de protesto 

Androyde Sem Par, formada pelo multiartista potiguara Juão Nyn e pelo produtor musical paulistano Emerson Martins, acaba de lançar o EP ‘Antena Rayz’, terceiro registro de estúdio na carreira da dupla, marcado pelo trânsito entre canções indígenas, pop, blues e música eletrônica.

Criado em Natal – RN, Androyde Sem Par continua neste EP as experimentações do álbum GRAVE – 2013, que lançou a banda ao sucesso regional, e do álbum Ruynas – 2019, com a mudança temática e o som elaborado que iniciou a parceria entre o duo, marcando o “encontro do homem branco e do homem indígena”.

“Vir a Ser”: canção de Fernando Grecco reflete sobre o devir

Fernando Grecco é compositor, cantor, violonista e idealizador do selo Borandá. Lançou, em novembro de 2022, o álbum “Vir a Ser”. O repertório é composto por estilos e ritmos que vão da bossa nova ao rap, passando pelo jazz, frevo e ritmos afro-brasileiros. A música que dá título ao álbum reflete a impermanência das coisas, seu eterno devir. “Em março, quando fiz um esboço da canção, eu a batizei previamente de “Heráclito”.

Ele é um filósofo pré-socrático que tinha alguns pensamentos sobre o dinamismo da mudança na vida, em que tudo é movimento. Inclusive, é dele a imagem de que nunca atravessamos um mesmo rio duas vezes, porque, ao atravessar pela segunda vez, já não somos o mesmo e as águas também são outras”. Letra e música são de autoria de Fernando, que se inspirou na melodia de “As Time Goes By”, do filme “… E o Vento Levou”, e “Blackstar”, do último álbum de David Bowie. A faixa, assim como todo o disco, é co-produzido por Alê Siqueira e conta com Sérgio Reze (bateria), Felipe Roseno (percussão), Fred Heliodoro (baixo) e Louise Wooley (piano rhodes).

bernardo se une a André Prando em “Cidadão de Bem”, faixa que antecipa seu disco de estreia

Antecipando seu álbum de estreia “Xote de Realidade”, bernardo apresenta uma faixa que dá o tom do projeto – uma união bem brasileira da música nordestina com uma dose agridoce da atualidade. Ao lado de André Prando, ela traz tons de rock para o forró em “Cidadão de Bem”, uma canção que soa como uma mantra, como uma oração por proteção em meio ao ódio político.

“Aqui o embate é entre o chamego e virulência. Entre o Lula e o Bolsonaro. Mas não é só sobre o embate político. É o embate dentro do homem. ‘Sai de mim cidadão de bem!’. O cidadão de bem está introjetado no homem brasileiro. O chamego é uma caminho, carinhoso, pra combater a covardia do cidadão de bem. Mas nem sempre é suficiente. E aí? É uma luta infindável. É o amor contra o desamor”, conta bernardo.

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