Mesclando a sonoridade do norte africano com o nordeste brasileiro, Forró Mourisco lança single de estreia “Longa Repentino”

 Mesclando a sonoridade do norte africano com o nordeste brasileiro, Forró Mourisco lança single de estreia “Longa Repentino”

Buscando os pontos de conexões musicais entre o Norte da África, através das suas expressões árabes, e o nordeste brasileiro, através principalmente do forró, o duo Forró Mourisco, formado por Rodrigo Gondão e Rannier Venâncio, lança single de estreia “Longa Repentino”. A faixa já está disponível nas plataformas de música.

Mesmo parecendo óbvias, essas conexões sonoras nem sempre são evidenciadas e para isso, os músicos tentam elucidar com alguns aspectos essas intersecções entre os territórios africano e nordestino. Começando por uma instrumentação um tanto incomum, mas encaixa com a proposta.

“A canção traz a Rabeca e o seu som áspero, metálico e areento, unido ao Oud e o seu som aveludado, ondular e microtonal, que resulta em uma mistura perfeita entre faixas de frequências e timbres extremamente diferentes, mas que juntos constroem um significado cultural”, contaram.

Neste trabalho, o grupo apresenta a junção entre duas formas de composição desses dois territórios. “De um lado o “Longa”, estrutura árabe de composição tradicional que é bastante presente no norte da África e se trata de uma estrutura rítmica rígida explorando nuances de um modo (Maqan); do outro o “Baião de Repente”, forma de cantoria nordestina em poesia improvisada geralmente acompanha de instrumentos como Viola Nordestina ou Pandeiro”, completaram.

 

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Para realizar essa conexão, Rodrigo Gondão e Rannier Venâncio, formularam o arranjo de “Longa Repentino” construindo uma breve introdução baseada numa melodia de “Baião de Repente” para adentrar propriamente ao universo melódico da composição.

Durante essa viagem, existe a construção de um momento de improviso que tem como mote melodias comuns ao imaginário musical nordestino. Ao final, acontece uma espécie de “retorno ao tema” para reafirmar o argumento musical do trabalho, e nos lembrar da circularidade do tempo e da natureza.

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