Foto por Ana Alexandrino
A música combina deboche e crítica, expondo o desencanto com o amor idealizado e o colapso das normas sociais diante do desejo. “Não é uma música para consolar — é para instigar”, afirma Lucatelli. “Carrega uma lucidez irreverente, de quem enxerga a ruína e escolhe rir e dançar sobre os escombros.” Com batidas graves, vozes irônicas e grooves quebrados, “ANTICIVILIZADOR” vibra entre feitiço e manifesto.
Descrita pela The Wire como uma compositora de “partituras para os limites dos corpos e da voz”, Marcela Lucatelli construiu uma carreira internacional marcada por performances radicais e composições ousadas. Suas obras já foram interpretadas por ensembles como Orquestra Sinfônica Nacional da Dinamarca, Ensemble Vocal Nacional da Dinamarca e Neue Vocalsolisten Stuttgart, e exibidas em festivais como Donaueschinger Musiktage, Darmstadt Ferienkurse, Ultima Festival e Borealis Festival.
Inspirada pela tensão entre expectativa e desejo, a artista atravessa tradições populares, música experimental, o sagrado e o punk em sua obra. “O som, pra mim, é ritual, corpo, possibilidade de desvio. Cada faixa é uma encarnação do que não se encaixa. Gosto de provocar, rir no meio da seriedade, colocar o corpo no centro da escuta”, resume.
“ANTICIVILIZADOR” é trilha para quem dança pensando, ri com raiva e transforma o corpo em manifesto. Para fãs de Tasha & Tracie, Duquesa, Arca, Badsista, Deize Tigrona, Linn da Quebrada e FBC, a faixa expande os cruzamentos entre drill, pagodão, hip hop experimental e performance política — música para viver o amor como falha do sistema e dançar sobre as ruínas.
SOBRE A ARTISTA
Marcela Lucatelli é uma das vocalistas e compositoras mais inovadoras de sua geração. Nascida no Brasil e vivendo entre São Paulo e Copenhague, conquistou reconhecimento internacional por suas performances radicais — sensuais, politicamente carregadas e intransigentemente originais. Descrita pela The Wire como uma compositora de “partituras para os limites dos corpos e da voz”, Lucatelli desafia convenções com sua experimentação vocal destemida e composições ousadas.
Suas obras já foram interpretadas por importantes ensembles como a Orquestra Sinfônica Nacional da Dinamarca, o Ensemble Vocal Nacional da Dinamarca e o Neue Vocalsolisten Stuttgart, além de alguns dos coletivos de música contemporânea mais audaciosos do mundo. Ela se apresentou em festivais e espaços renomados como o Theatro Municipal de São Paulo, Donaueschinger Musiktage, Darmstadt Ferienkurse, A L’ARME!, Cafe Oto, Copenhagen Jazz Festival, Copenhagen Opera Festival, DMA Jazz – Danish Music Awards, Ultima Festival, Borealis Festival, WOMEX, entre muitos outros.
O trabalho inovador de Lucatelli lhe rendeu diversos prêmios de prestígio, incluindo o Carl Nielsen and Anne Marie Carl-Nielsen Talent Prize (2019), o Pelle Prize (2021) e o Danish Music Awards de 2023, na categoria Vocal Jazz Release of the Year.
Atualmente, a artista se dedica à divulgação de seu novo álbum, Coisa Má (2024), um trabalho que marca sua estreia em português e mergulha em sonoridades entre o pop ritualístico, a performance e a experimentação vocal.
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