Ler Pra Ser tem como proposta fomentar novos espaços de leituras e incentivar a reflexão e o pensamento crítico entre pessoas negras, mulheres, moradoras das áreas rurais, ribeirinhas e periféricas, e pessoas com deficiência e público LGBTQI+
A cidade de Limoeiro, localizada no Agreste Setentrional de Pernambuco, recebe, a partir da próxima segunda-feira (13) até sexta-feira, dia (17), as atividades do ‘Projeto Ler Pra Ser – 2ª edição’. Durante uma semana, o projeto vai promover instalação de biblioteca ambulante, oficinas de contação e mediação de leitura, além de apresentações de contações de histórias, criação de espaço de leitura e doação de livros gratuitamente.
A iniciativa, que vem sendo realizada pela Liga Criativa, empresa da produtora cultural, Eliz Galvão, desde 2011, tem como proposta fomentar novos espaços de leituras e incentivar a reflexão e o pensamento crítico entre pessoas negras, mulheres, moradoras das áreas rurais, ribeirinhas e periféricas, e pessoas com deficiência e público LGBTQI+.
Conhecida como a Princesa do Agreste, a cidade de Limoeiro irá vivenciar um conjunto de atividades lúdicas e culturais no campo da leitura. Toda programação do ‘Projeto Ler Pra Ser’, ficará concentrada no Galpão das Artes, que fica na rua Vigário Joaquim Pinto, 465, centro. Entre as ações propostas, está a oficina de contação de histórias, que irá trabalhar a relação das crianças e adolescentes com a sua comunidade.
Juntos, eles serão estimulados a conhecerem as potencialidades e necessidades do lugar onde nasceram e vivem para criar histórias a partir de suas vivências e olhares. O arte-educador Anderson Abreu, será responsável por ministrar oficina de contação de histórias para o público infantil. Pessoas com mobilidade reduzida e/ou deficiência intelectual, motora e auditiva terão, no mínimo, 20% das vagas em todas as oficinas.
Outra importante ação prevista são as apresentações de contação de histórias de grupos, artistas, e mestres griôs das próprias comunidades limoeirenses. “Durante este nosso trabalho, iremos fazer um mapeamento de iniciativas de estímulo à leitura e a literatura que existem no município. Queremos proporcionar à própria comunidade conhecer e reconhecer a importância dos mestres e mestras de tradição oral, como também contadoras e contadores de histórias ou coletivos artísticos existentes nos territórios. Sem dúvida, isso é uma forma de valorizarmos e reconhecermos publicamente os saberes dos mestres e artistas locais” explica Eliz Galvão.
Além das formações, o projeto também possibilita o acesso a produções literárias de qualidade e que estimulem o debate e a construção do senso crítico dos leitores sobre temáticas pertinentes vivenciadas diariamente por eles. Dentro desta proposta, o ‘Projeto Ler Pra Ser’ vai fazer uma doação de acervo contendo 50 livros voltados para o público infantil, juvenil e adulto.
As publicações trazem títulos que abordam questões relacionadas à identidade negra, indígena, direitos das pessoas LGBT, clássicos da literatura, direitos da criança e adolescente, pluralidade cultural, diversidade, feminismo, mediação de conflitos, inclusão social e cultura popular, entre outras temáticas.
Todas as publicações que vão compor o acervo tiveram uma curadoria especial. “Priorizamos obras preferencialmente escritas por mulheres, valorizando assim, as produções literárias femininas. Também estamos incluindo livros com recursos de acessibilidade em Braille, Libras e audiolivro, democratizando o acesso ao conhecimento a todos os públicos”, destaca Eliz Galvão.
Todos os livros doados à cidade de Limoeiro vão ser colocados dentro da ‘Caixa de Histórias’, também cedida pelo projeto. Construída de madeira, toda colorida por fora e com rodinhas, a ‘biblioteca ambulante’ vai circular pelas comunidades espalhando conhecimentos entre o público de todas as idades. “ A ideia é que os moradores possam se apropriar deste equipamento que garantirá a difusão do acesso à leitura” pontua.
O projeto também vai atuar nas áreas de criação e manutenção de espaços de leitura e mediação literária para professores, educadores sociais, agentes culturais e demais pessoas interessadas no tema. Durante a oficina, o público aprenderá sobre um conjunto de ferramentas de educação e cultura para o bom uso do acervo de livros doado pelo projeto, no dia a dia da comunidade.
No encerramento da oficina, será realizado um mutirão envolvendo a equipe do projeto, participantes da oficina e comunidade. A iniciativa, ministrada pelo arte-educador, Guga Bezerra, visa desenvolver dentro da comunidade, um ambiente com acesso público dos moradores para que eles possam realizar encontros, debates, rodas de leituras e contação de histórias. Mais informações no Instagram do projeto.
Da Assessoria
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