Juliano Holanda lança Álbum Visual

Juliano Holanda assina todas as composições. A canção Emaranhada canta em dueto com a cantora Juliana Linhares

Juliano Holanda lança dia 30 de abril o álbum visual A VERDADE NÃO EXISTE, onde apresenta 10 canções inéditas e aparece em versão solo, acompanhado apenas do violão depois de anos formando duplas, trios e coletivos. O álbum, com 35 minutos de duração, é uma produção independente, com lançamento simultâneo no site, canal do youtube e instagram do artista. Em maio, Juliano o álbum será lançado presencialmente com dois shows. O primeiro em Surubim, no dia 11, com a participação especial do cantor e compositor Neto Sales e o segundo em Caruaru, com a participação especial da cantora e compositora Bella Kahun, dia 24 de maio.

A VERDADE NÃO EXISTE foi gravado em novembro de 2023 no Estúdio Muzak, no Recife. As imagens externas acompanham Juliano em um passeio pelas paisagens do seu cotidiano, a rua da Aurora, onde mora, as pontes, o rio, as pessoas que habitam o Centro da cidade, vendedores ambulantes, os LPs expostos à venda nas calçadas, tudo embalado pelo som das ruas do Recife, o violão e as letras que questionam as realidades aparentes. De Verdade, a décima música, cujo primeiro verso dá nome ao álbum, provoca: A verdade anda triste | Nesse mundo tão artífice | Que espécie de verdade Pode haver?

A direção e roteiro do álbum é de Mery Lemos, que inseriu, entre uma canção e outra, falas mais intimistas do artista sobre criação, o tratamento que dá às ideias, a escrita, que começou a desenvolver ainda na adolescência, pensamentos poéticos sobre o Recife e a relação com o seu instrumento de base, o violão. “Eu componho no violão. Acho que ele estava meio ressentido porque eu nunca tinha gravado uma faixa só voz e violão, embora esta seja a raiz. Essa é uma tentativa de soar ou ser mais natural do que eu tenho sido”, revela em um dos trechos.

A VERDADE NÃO EXISTE é uma realização da Anilina Produções (Mery Lemos) e foi contemplado com o Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura | FUNCULTURA PE. Além de voz e violão, Juliano Holanda assina todas as composições. A canção Emaranhada canta em dueto com a cantora Juliana Linhares. A Direção de Fotografia é de Elisa Mendes, a Direção de Arte é de Priscilla Avelin, que também assina a Cenografia, junto com Bárbara Melo e a montagem fica a cargo de Caio Sales.

TRAJETÓRIA – Natural de Goiana/PE, Zona da Mata Norte do Estado, o cantor, compositor e instrumentista Juliano Holanda produz, arranja, toca, conduz, interpreta e, principalmente, compõe. São quase 800 canções compostas, das quais cerca de 300 foram gravadas por vozes consagradas, como as de Simone, Fagner, Zélia Duncan, Almério, Chico César, Elba Ramalho, Laila Garin, Filipe Catto, Ceumar, Martins, Zeca Baleiro e Amelinha. Nas letras estão o amor, a existência e a vida cotidiana, versionadas em música com muita personalidade.

Holanda iniciou trajetória artística entre os anos 1990 e 2000, tocando com artistas como Zeh Rocha, Alessandra Leão, Erasto Vasconcelos e a Orquestra Contemporânea de Olinda. Em 2013 lançou seus primeiros projetos autorais – A arte de ser invisível e Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto. Em 2015 alcançou visibilidade nacional ao compor a elogiada trilha musical para a série Amorteamo, de Flávia Lacerda, na TV Globo. Após o lançamento do compacto em vinil Espaço Tempo (2016), seu trabalho se voltou a uma intensa agenda de apresentações, festivais, palestras, oficinas e produções.

Dirigiu shows, entre eles uma homenagem a Belchior, que reuniu nomes como Ednardo e Ângela Ro Rô (2017). No mesmo ano, orquestrou o nascimento da Mostra Reverbo, uma movimentação que congrega novos artistas e compositores em Pernambuco. Em 2020, Holanda lançou o single Eu, Cata-vento. E logo após o álbum Por onde as casas andam em silêncio, onde apresenta crônicas sobre os contextos sociais, políticos e culturais no Brasil de 2021. São oito canções oriundas das quase 300 que o artista compôs durante a quarentena.

Entre 2021 e 2022 gravou o álbum Tudo é amor, onde Almério interpreta Cazuza. Produziu Pelespírito de Zélia Duncan (com quinze parcerias de Holanda e Zélia) e Da gente, da cantora Simone.  Compôs a trilha sonora do longa O Debate, de Caio Blat. Escreveu a trilha de abertura da edição comemorativa de 25 anos do Festival de Inverno de Garanhuns. Além de dirigir e atuar na Mostra Reverbo durante turnê em SP. Compôs e produziu a trilha sonora original da série Novela, da Amazon.

RAIZ – Juliano Holanda está em casa na versão voz e violão. As canções contam sobre o mundo que ele traduz em poemas há mais de duas décadas, onde desejo e existência andam juntos, os tubarões e o cansaço remetem aos rumores e humores da cidade.  Na faixa Bem Dito, ele bendiz as benesses urbanas, como “a resistência que aquece o banho”, e subjetividades, como os “braços do acaso”. Tudo dito em tom de prece, enquanto forma um carrossel imagético onde desfilam fatos e ideias. Em Emaranhada faz um “eninhado” de verdades estabelecidas e as questiona: (…) Nem tudo que a onda leva | Merece voltar de novo | Tem sal que talvez adoce | E açúcar que às vezes salga | Palavra que é feito língua, | Tem língua que é feito faca.

SERVIÇO:
LANÇAMENTOS VIRTUAL
– IG @julianoholanda / Site / YT julianoholandaoficial
19/04 – Lançamento digital do single
30/04 – Lançamento digital do álbum

PRESENCIAL
11/05, às 19h – Show em Surubim no Reduto Coletivo, com participação especial de Neto Sales

24/05, às 21h – Show em Caruaru na Casa Cultural Respira, às 21h, com participação especial
de Bella Kahun

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