Ouça ao primeiro episódio do podcast.
Os poemas surgem da pesquisa em literatura, poesia sonora e visual, colagem, caligrafia e fotografia da artista Helen Kaliski acerca de dedos e árvores. “Da íntima relação entre trajetórias/histórias de criação no/do mundo que tanto dedos quanto árvores possuem. É através destes que manuseamos, tecemos, escrevemos, enraizamos, fertilizamos, criamos, quebramos, destruímos, reconstruímos e compartilhamos nosso entorno, nossos afetos e nossas experiências”, explica a artista.
A pesquisa busca estabelecer um paralelo poético entre a força, vitalidade e até mesmo fragilidade de dedos e árvores, por meio de poemas escritos, falados e caligrafados. Seja para a criação de novos mundos, solos, olhares, escritas ou simplesmente pelo fato de que ambos, dedos e árvores, nutrem, constroem e nos conectam com o tempo presente.
Pode-se também dizer que ao colocar em palavras-imagens-sons uma pesquisa em poesia contemporânea, Helen fala sobre suas experiências pessoais/artísticas enquanto pessoa queer/trans, assim como sobre a maneira com a qual pensa, cria e produz. Parte de sua realidade de vida e a transforma em texto, som, movimento, imagem e voz..
Helen Kaliski é artista trans não-binárie. Escreve, performa, produz, traduz e é artista visual. Sua pesquisa se desenvolve nas interfaces da literatura, dramaturgia, ficção científica, artes visuais, antropologia, cinema e estudos de gênero. Atualmente desenvolve o fanzine multiarte feijoadameianoite.art, assim como publicações independentes. “Dragão da Sorte” é seu primeiro livro de poesias lançado pela Editora Urutau.
“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA, PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO FEDERAL”
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