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Guitarrista Beto Lefevre estreia espetáculo Alien Guitar

O guitarrista e produtor musical brasileiro Beto Lefevre acaba de anunciar a turnê internacional Alien Guitar 2025, que deve percorrer diversos países da Europa no próximo ano. O músico realizou três shows em São Paulo (SP) como pré-lançamento para a turnê em julho e agosto, no Instituto Cultural Bolivia Rock, Manifesto Bar e Café Piu Piu, onde dividiu palco com a banda Almanak.

Beto Lefevre fará uma série de apresentações em festivais, casas noturnas e embaixadas de países como Portugal, França, Alemanha e Inglaterra, com a turnê Alien Guitar 2025 num show de 20 a 30 minutos de duração, com a apresentação sendo feita na pele do guitarrista alienígena Commander Sétun Shenar.

O show mistura música eletrônica e rock, em uma performance que inclui elementos como luzes saindo da guitarra, num visual espacial e futurista – que foi desenvolvido pelo próprio artista. Já com a banda, o guitarrista comanda apresentações com duração de 50 a 70 minutos, interpretando músicas de Steve Vai, Joe Satriani, Dire Straits, Z.Z Top e temas de filmes.

Beto Lefevre revela que a “Guitarra Luz” é um instrumento diferenciado que emite luzes ao ser tocado, seguindo os dedos do músico, criando assim um visual sincronizado com a música que está sendo tocada, trazendo toda a concepção do show em torno dessa guitarra. Desde a iluminação, a escolha do repertório, até a maneira que o músico executa o instrumento.

O produtor musical conta que a Guitarra Luz foi encomendada especialmente para este show, e demorou cerca de 1 ano e meio para ser construída. “O trabalho de engenharia envolvido foi intenso para que o instrumento fosse capaz de seguir as minhas demandas”, explica.

Como tudo começou?

Beto Lefevre é graduado na Los Angeles College of Music e no início teve aulas de guitarra com diversos professores e aulas de piano clássico com a sua tia avó, a concertista Clarice Leite, mãe dos “Mutantes” Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

O primeiro trabalho do artista foi aos 19 anos, como sub do guitarrista Olmir Stocker, mais conhecido como Alemão, na Gallery Big Band. Nos anos 1990, integrou a banda “Mandabala”, de Zeca Baleiro, com quem gravou os álbuns “Por Onde Andará Stephen Fry?” e “Vô Imbolá pela MZA-POLYGRAM”, indicado ao Grammy Latino na categoria melhor álbum brasileiro do ano. Com a banda, excursionou por todo o Brasil e Europa.

A partir dos anos 2000, Beto Lefevre passou a se dedicar à produção musical, gravando bandas e artistas da nova geração em seu próprio estúdio na capital paulista. Além disso, desenvolveu seu próprio trabalho como guitarrista, songwriter e compositor de trilhas sonoras.

Como produtor musical e guitarrista, desenvolve trabalhos como gravação, produção musical, trilhas sonoras e sound designer em seu estúdio para cantores, artistas e compositores, entre outros. “Também acompanho bandas e cantores, e faço direção musical”, explica.

Em 2014, o músico brasileiro foi para Los Angeles, nos EUA, onde morou por quase dois anos. Se graduou em Produção Musical (Music Production and Recording) pela Los Angeles College Of Music e teve a oportunidade de aprender com grandes nomes da música internacional como Andrew Murdock (Godsmack, Alice Cooper, Linkin Park), Andre Knecht (Warner Bros. Records), Mark Browne (George Michael, Sheryl Crow, Cindy Lauper), o baterista Tony Inzalaco (Dizzy Gillespie, Oscar Peterson, Dexter Gordon), e os guitarristas Jody Fisher, Bill Fowller e Ken Song.

Em 2015, Beto Lefevre voltou a São Paulo, onde retomou antigas parcerias e projetos, dentre eles a Ultra Aliens Band, banda de temática alienígena, fundada pelo compositor e parceiro musical, Mack Alien. “Daí, veio a ideia de montar o show solo  ‘Alien Guitar‘ com o guitarrista Sétun Shenar e a sua Guitarra Luz”, explica. “O projeto é uma homenagem aos grandes ícones da guitarra, e aos filmes de ficção científica, inserindo a música no universo atual das viagens espaciais, fazendo as pessoas, de forma lúdica, refletir na existência da vida extraterrestre, e nas infinitas possibilidades da exploração espacial”, acrescenta.

“Uma mistura do clássico com o moderno, onde uso elementos do rock, da música eletrônica e techno, trazendo um visual espacial e futurista, e proporcionando um show onde é possível dançar e se divertir. Para quem gosta de rock, pista de dança e aliens, é abdução total”, afirma Lefevre. “Hoje, analiso diversas propostas de vários países, dando preferência a região Europeia, que é o meu foco agora. Em breve divulgarei as datas da turnê internacional Alien Guitar 2025 na Europa”, finaliza.

    DINO

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