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Garanhuns Jazz Festival 2024 traz shows memoráveis
O Garanhuns Jazz Festival teve a edição mais eclética de toda a história, isso pela diversidade dos ritmos trabalhados e também pelo público vindo de todas as regiões do Brasil
Acabou, mas deixou gostinho de quero mais. O Garanhuns Jazz Festival (GJF) encerrou sua edição de 2024 sendo um grande sucesso no Agreste pernambucano. O evento, que já está consolidado no calendário anual do estado como a principal alternativa cultural à tradicional folia de Momo, foi o responsável por atrair turistas de todo o Brasil para seus shows gratuitos. O resultado? Um público bastante diversificado, hotéis cheios operando quase na capacidade máxima, restaurantes e bares movimentados até altas horas e planos já em andamento para a próxima edição.
De acordo com Giovanni Papaleo, músico e curador do evento, o balanço dos quatro dias de festival é extremamente positivo “Finalizamos o evento com a missão de dever cumprido, considerando esta edição a mais eclética de toda a história do GJF, isso pela diversidade dos ritmos trabalhados e também pelo público vindo de todas as regiões do Brasil”, diz ele.
E os dados levantados pela prefeitura de Garanhuns, sob gestão do prefeito Sivaldo Albino, corroboram essa percepção. A rede hoteleira da cidade, por exemplo, foi tomada por turistas pernambucanos e brasileiros, vindos de diferentes regiões do país. A maioria dos hotéis e pousadas funcionou com mais de 90% de sua capacidade durante todo o período carnavalesco.
“O Garanhuns Jazz Festival foi um sucesso mais uma vez. Temos um grande público para este estilo musical, muita gente de outras cidades e estados que ficou encantada com o que viu aqui. O balanço que nós fazemos é o melhor possível”, diz a secretária de Cultura de Garanhuns, Sandra Albino. Circularam pela cidade, por conta do evento, cerca de 40 mil pessoas. Na grade de programação, mais de 40 artistas nacionais e internacionais.
Outro ponto é o reflexo positivo que o festival traz para os bares e restaurantes da cidade, que viram o faturamento crescer no período. Um exemplo são as casas que recebem as tradicionais e bastante aguardadas jam sessions (que é quando atrações do festival dão palhinhas para o público ao lado de outros convidados após os shows oficiais da noite). O Cantinho da Macaxeira e o Chalé, por exemplo, receberam público até as 3h30 nos dias de jam sessions.
Ainda é importante ressaltar que, mesmo com a cidade cheia de turistas e mais movimentada que de costume, com shows gratuitos diários, não houve registros de violência. “Tivemos zero ocorrências policiais, o que é um dado muito importante, pois consolida o GJF como um evento gratuito, culturalmente rico e seguro para toda a família”, aponta Papaleo.
O curador, que assina o evento ao lado do produtor Jackson Rocha, da Promundo, ainda revela que a mistura mais eclética de ritmos também deu muito certo e deve ser repetida no próximo ano. “Nesta edição, tivemos uma variedade maior de ritmos, como, por exemplo, a homenagem ao Chorinho. Ainda levantamos a bandeira do Rock Blues; da popularização do Jazz com um tributo ao Kid Abelha numa roupagem mais jazzística; trouxemos artistas inéditos no Nordeste, como Ivan Barreto, e ainda a princesa do blues de Chicago, Laretha Weathersby… Agora é trabalhar para fazer uma nova edição ainda maior e mais completa”, conta Giovanni Papaleo. Inclusive, ele já trabalha na concretização de parcerias com o empresariado de Garanhuns para ampliar o evento. A ideia é colocar um novo palco no festival, tornando-o ainda mais amplo e acessível.
O Garanhuns Jazz Festival é realizado pela Prefeitura de Garanhuns por meio da Secretaria de Cultura municipal e tem apoio do Governo do Estado de Pernambuco, pela Secretaria de Cultura e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
Jazz também em Gravatá neste final de semana
Para relembrar os tempos em que o evento era abrigado por Gravatá, nesta sexta-feira (16) e sábado (17), será realizado um mini festival no município, com algumas das atrações que marcaram presença no GJF de 2024. No palco montado no restaurante Mania Caseira apresentam-se Uptown Band ao lado de nomes como Regis Paulino, vocalista da Serial Funkers; o gaitista Jefferson Gonçalves; e ainda Olegário e Jonathan Richard, músicos que participaram do Guitar Night.
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