Gab Lara lança “Papo”, álbum de estreia que apresenta a produção autoral do cantor e compositor

 Gab Lara lança “Papo”, álbum de estreia que apresenta a produção autoral do cantor e compositor

Gab sempre foi ligado às artes: começou no teatro na infância e em 2016 fez seu primeiro show, junto com Tom Karabachian, no qual cantavam covers

Gab Lara apresenta Papo com repertório autoral, dando prosseguimento ao caminho seguido pelo cantor, compositor e ator 

Primeiro álbum de Gab Lara, “Papo” apresenta o universo desse jovem cantor, compositor e ator. As sete faixas trazem as referências artísticas de Gab, assim como da vida contemporânea. Não por acaso, ele começou a gravar o álbum na pandemia, quando os shows e espetáculos foram interrompidos.

“Não queria ficar sem trabalho, já tinha vontade de produzir algo que me representasse e coincidentemente, o Marquinhos (Marcos Schaimberg, produtor musical e arranjador do disco) me mandou uma mensagem falando que tinha curtido uma música minha que eu havia postado, e perguntando se eu não gostaria de gravá-la. Assim começou a conversa e foi surgindo o ‘Papo’”, pontua.

Gab sempre foi ligado às artes: começou no teatro na infância e em 2016 fez seu primeiro show, junto com Tom Karabachian, no qual cantavam covers. Em 2019 começou a interpretar suas próprias composições e a partir daí foi amadurecendo a ideia de gravar seu próprio álbum.

“Queria fazer algo que juntasse música brasileira, principalmente dos anos 70, com uma pegada mais digital e tecnológica”, explica. Ele mesmo batizou a sonoridade de “MPB de alta voltagem”: “É a música brasileira atravessada pelos cabos de alta tensão, pelos fios da telefonia, da computação. É um ninho de pássaros num poste de rua. É a conversa por vídeo chamada entre uma arara e um computador quântico”, define.

Essa é mesma a sensação do ouvinte ao escutar a belíssima faixa de abertura, “Albatroz Azul”,  primeira composição feita em parceira com Vicente Conde, com quem assina cinco das sete canções desse álbum, e que traz a participação de Dora Morelenbaum nos vocais. “Dança das Cadeiras” é uma bossa-nova com tom jazzístico e “Iacanga”, uma divertida homenagem ao festival que aconteceu no interior de São Paulo, nos anos 70 e 80.

A inventiva “Ainda há tempo” traz arranjos grandiosos, assim como “Interlúdio”, com citação a um texto da Marina Colasanti, na voz do Antônio Abujamra. “Viagens” tem uma atmosfera mais dançante e a singela “Papo”, na levada de voz, violão e “chiado de vinil” ao fundo, fecha o álbum com maestria, deixando gosto de quero mais.

Gab Lara- Nascido no Rio de Janeiro em meio às artes, filho da atriz e produtora Cristiana Lara, Gab Lara brinca contando que esteve em cena ainda na barriga da mãe, quando aos 7 meses de gestação, ela atuava na peça “A Megera Domada”.

“Me amarrei no palco, de cordão umbilical e tudo, e acho que nunca mais larguei”. Aos cinco anos participou da montagem “O Boi e o Burro a Caminho de Belém”, aos 10 começou a estudar teatro no Tablado e em seguida foi aprovado no elenco de “A Noviça Rebelde”, que unia teatro e música numa leva só.

“A partir daí, entrei pra aula de canto e, literalmente, nunca mais parei. Os gostos foram mudando, fui conhecendo cada vez mais a música, novas e velhas referências. Fui absorvendo – diria até deglutindo, antropofagicamente falando – tudo de mais brasileiro e cruzando com tudo que é forasteiro. Até que em 2016 decidi fazer aula de violão e, de uma hora pra outra, me vi completamente tomado pela música popular brasileira. Assim sigo”, descreve.

Nos últimos anos, Gab Lara atuou em peças como “O despertar da primavera” (2019), da dupla Möeller & Botelho, “O garoto da última fila” (2017), dirigido por Victor Garcia Peralta, e “Sonho de uma noite de verão” (2018), com direção de João Fonseca. No cinema protagonizou o curta metragem “A última frente fria antes do verão” (2019).

Gab também fez faculdade de Comunicação Social com especialização em Cinema, outros cursos de teatro e canto por mais de 10 anos, além de uma segunda graduação em Atuação Cênica, ainda em curso, na UNIRIO. “Mas sempre soube que a atuação e a música falavam mais alto”, conclui Gab Lara. Seu álbum de estreia veio para provar.

Da Assessoria

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