Em sua segunda edição, o projeto reúne, entre os destaques, ícones como Karina Buhr, L’homme Statue, Getúlio Abelha, Jup do Bairro, ALI, Filipe Catto, Jonnata Doll e Os Garotos Solventes. A programação acontece nos dias 13, 14 e 15 de dezembro na Galeria Olido, localizada no centro de São Paulo
O Transforma Música está de volta para sua segunda edição, celebrando a música queer brasileira e suas múltiplas formas de estranheza e subversão. Curado por Ali Prando, em parceria de Leon Franz, o festival acontece nos dias 13, 14 e 15 de dezembro na Galeria Olido, localizada no centro de São Paulo.
A programação é completamente gratuita e apresenta talks com importantes nomes do mercado musical, shows que flexionam linguagens da música eletrônica, experimental e pós-punk, além de uma mostra de videoclipes queer nacionais.
“O Transforma Música entende queer como insubordinado e disruptivo, obras de arte e comportamentos que perturbam a ordem social e valores estabelecidos. Queer como os sujeitos que imaginam e exigem o que parece revolucionário e impossível, justamente porque o impossível é aquilo que nos é devido”, explica Ali Prando, filósofo, artista e curador do evento.
Mais do que um festival, o Transforma aparece como uma oportunidade de rediscutir o mercado musical brasileiro sob a ótica de pessoas LGBTQIAPN+: “Esse projeto surge como um ato de insurgência porque valoriza não só as narrativas, mas a força estética da comunidade queer. São maneiras diferentes de sentir e ver o mundo que se expressam em criações artísticas potentes e transgressoras, criando rotas de fuga para além da normatividade”, comenta León Franz, diretor cênico e co-curador do evento. Assim, com urgência, Transforma Música se propõe a pensar a realidade do mercado para esta parcela da população, ao mesmo tempo em que busca entender e impulsionar as potências dos artistas transviados e dissidentes brasileiros.
No dia 13 de dezembro, o festival abre com uma série de bate-papos. Às 13h, Helena Vieira inicia com uma discussão sobre performatividades subversivas e o conceito de uma “música queer”. Às 14h, Fernanda Fiuza aborda a dança na cultura pop, e, às 15h, Natália Mallo e Leon Franz exploram práticas subversivas na arte queer. Carlo Bruno Montalvão continua às 16h, discutindo como vender shows sendo artista independente. Às 17h, Fabiana Lian analisa a crise dos festivais, seguida por Dani Ribas, às 18h, refletindo sobre os desafios dos artistas queer na era do streaming. Na sequência, o palco é de L’homme Statue. O artista apresenta “RÉVOLUTION”, às 19h, em uma fusão de techno, funk e R&B. Às 20h, “Gang Bang – Tributo ao NoPorn” apresenta Filipe Catto, ALI, Leon Franz, Jup do Bairro, Laura Diaz (Teto Preto), Lucas Freire e Getúlio Abelha homenageando o legado de Liana Padilha e a cena pop experimental.
No dia 14 de dezembro, às 15h, Viridiana estreia com “TRANSFUSÃO”, performance sobre vivências trans em pop eletrônico, dança e moda. Às 16h, RETRIGGER, GARBO e VOTU apresentam “SONHOS ETÉREOS”, um baile punk pós-apocalíptico com elementos futuristas. Às 18h, SASKIA apresenta sua personalidade irreverente através de sons ruidosos e provocativos, enquanto às 19h, ALI apresenta sua DANCETERIA que une teatralidade com sonoridades vanguardistas de pistas de dança. O dia encerra às 20h com Karina Buhr, que mistura punk e rock com sua presença explosiva.
No último dia, 15 de dezembro, às 14h, Camilo Rocha debate o papel do DJ e do remix na cena queer underground. Às 15h, Ive Rubini discute o impacto da inteligência artificial na música e arte queer, seguidos por André Alves às 17h, abordando os desafios de saúde mental na indústria musical. Às 18h, Fausto Fawcett e Amara Moira lideram a oficina “Ficções Sonoras”, sobre narrativas queer na composição.
O encerramento começa às 18h, com Diameyka Odara em “NOITE ELÉTRICA”, um live set que celebra a cultura ballroom black queer com house music e vocais poderosos. Às 19h, Jonnata Doll e Os Garotos Solventes, junto a Verônica Valentino, fecham o festival com um espetáculo de punk e performance visceral.
A Mostra Queer View, que compõe as ações do Transforma Música, ficará em exibição de 15 de novembro a 15 de dezembro, apresentando videoclipes de artistas LGBTQIAPN+ de todo o Brasil.
SERVIÇO:
Festival Transforma Música
Dias 13, 14 e 15 em São Paulo
Centro Cultural Olido – Av. São João, 473, Centro
Entrada gratuita
PROGRAMAÇÃO DETALHADA
Vitrine da Dança, 50 lugares, inscrições no local.
Vitrine da Dança, 50 lugares, inscrições no local.
Vitrine da Dança, 50 lugares, inscrições no local.
Mostra de Videoclipes Queer View – De 15 de novembro a 15 de dezembro
A Vitrine da Galeria Olido, em São Paulo, recebe a Mostra Queer View, que apresenta videoclipes de artistas LGBTs e divergentes de todo o Brasil. Com o objetivo de visibilizar a diversidade da cena queer nacional, a mostra propõe um espaço de reflexão sobre as experiências e expressões artísticas que desafiam normas sociais, celebrando a criatividade e a autenticidade dos artistas.
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