Festival Lula Calixto celebra fundador do Coco Raízes de Arcoverde
Coco Raízes de Arcorverde. Foto: Divulgação
Por Edgard Homem
Começou a contagem regressiva para a 12ª edição do Festival Lula Calixto. O tema de 2021 é Do Sertão para o Universo e, por conta do momento pandêmico que vivemos, esta versão será em formato de live streaming e transmitida pelo canal do Coco Raízes de Arcoverde no YouTube. Acontecerá ao longo de três dias consecutivos: 26, 27 e 28 de fevereiro – abaixo, a programação detalhada. Anote na agenda.
O evento foi criado em 2005 para homenagear o saudoso Lula Calixto, fundador do Coco Raízes de Arcoverde e inventor do hiper-ritmo do trupé, batida percussiva a partir da batida com os tamancos de madeira – simplesmente irresistível e, agora, marca mais que registrada.
O bem que vem da tormenta
O Festival Lula Calixto, que sempre serviu de vitrine para grupos culturais com pouca visibilidade, aproveita a edição virtual para aprofundar, para apropriar-se, desse perfil e, por que não?, ganhar os mundos.
Além das lives, serão apresentados programas gravados em parceria com a Buruçu, produtora audiovisual. São registros bem raros, de agremiações de lugares recônditos, verdadeiro arquivo etnomusicológico.
Termino lembrando que: fruto da graça da mistura de elementos das culturas quilombolas e indígenas, o Coco Raízes de Arcoverde é pura poesia sertaneja, agora irradiada para o Brasil e para os países de meu Deus.
26/02
18h15 Documentário O Tamanco do Samba de Coco
19h Grupo de Coco de Mestre Borges Lucas
19h30 Samba de Coco Origem do Ororubá de Mestre Pirrilha
27/02
18h15 Samba de Coco Irmãs Lopes
19h Cavalo Marinho Boi Teimoso
19h30 Coco de Trupé de Ciço Gomes
28/02
17h Mestre Assis Calixto com Coco Erêmin – apresentação do CD Cavalinho de Barro (abaixo, segue release sobre este trabalho).
17h45 Grupo de Coco de Negros e Negras de Carapuça de Leitão
18h15 Oficina Trupé Coco Raízes
19h Coco Raízes de Arcoverde
Em fevereiro de 2004, o Coco Raízes de Arcoverde participou do Rec-Beat Festival, instalado no então chamado Polo Mangue, do Carnaval Multicultural do Recife.
