Cena Nova apresenta novos nomes da música de Pernambuco
Us Cafuçu. Crédito: Marcelo Soares.
Ambientada no Teatro Arraial Ariano Suassuna, em Recife, o Cena Nova propõe ampliar o alcance da rica cena pernambucana e refletir o conhecimento de cada personagem a partir de sua relação peculiar com as sonoridades locais. Os episódios contam com 12 shows inéditos, entrevistas exclusivas com mais de 60 artistas e profissionais do circuito musical pernambucano e recursos de acessibilidade, com versões acessíveis com tradução e interpretação em libras. Assista aqui.
Marília Parente (Recife), Olegário Lucena (Taquaritinga do Norte) , Us Cafuçu (Garanhuns), Adalberto (Garanhuns), Tio Zé Ba (Petrolina), 70mg (Caruaru), Dani Carmesin (Paulista/Recife), Bruno Lins (Recife), Bule (Recife), Radiola Serra Alta (Triunfo), Larissa Lisboa (Recife) e Adiel Luna (Carpina) compõem o recorte curatorial do projeto, ao lado de mulheres e homens profissionais da música.
O músico e produtor Júlio César Mendes, o cantor e compositor Nino Alves, os produtores Jarmeson Lima (Coquetel Molotov), Du Lopes, Jr Chapa, Maercio José, Evandro Senna, Brinquinho, Priscila Nascimento, o técnico de som Vinícios Aquino o músico, jornalista e editor do InterD, AD Luna, estão entre os artistas e convidados, que também compartilham sobre a diversidade da música feita em Pernambuco.
Capitaneado pela Theia Produtores Associados, com incentivo do Funcultura da Música (Fundarpe – Secult – Governo de Pernambuco), as ações do projeto interligam a curadoria de Guilherme Patriota e a coordenação de pesquisa de Laura Sousa para levar a público as relações entre criação musical, formações técnicas, experiências de mercado, diversidade de gênero e distribuição de recursos e oportunidades. O projeto conta com artistas e bandas do Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana de Pernambuco.
Saiba mais sobre algumas das bandas
Com um show autoral, a UF Cafusú é conhecida por entregar muita cúmbia, lambada, guitarrada, carimbó, brega e muitos ritmos bailantes. Além das músicas autorais, a banda traz em seu set uma rica seleção de releituras de grandes clássicos e também de músicas mais atuais.
Na voz e no violão de Adalberto o destaque é para o trovador agrestino, sintonizado com sua ancestralidade, cultura e seu lugar no mundo. O artista reúne canções fruto de processos orgânicos de desenvolvimento artísticos que honram as raízes afroameríndias e trazem contemporaneidade à tradição.
Nascida como um projeto paralelo ao grupo Apocalypse Reggae, em Petrolina-PE, a banda Tio Zé Bá assume local de destaque e de referência na cena reggae do Vale do São Francisco há 15 anos. Sempre abrindo espaço para a discussão de temáticas ligadas às periferias, ao resgate da ancestralidade africana e a aproximação com a cultura pernambucana.
Formada em Caruaru (PE), a banda 70mg faz um som influenciado pelo rock psicodélico e progressivo dos anos 60 e 70 com elementos da cultura regional nordestina.
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