“Black Mirror”: Isabela Boscov destaca os melhores episódios das temporadas 1 a 5

Isabela Boscov destaca os melhores episódios das temporadas 1 a 5 da série “Black Mirror”. Inicialmente uma produção modesta do Channel Four, a série tornou-se um fenômeno à medida que começou a ser distribuída para outros países. “Black Mirror” sobressai ao abordar o impacto das mudanças rápidas e intensas que estamos vivenciando e imaginar as consequências futuras.

Com seis temporadas já lançadas, ela se concentra nas três primeiras, “que exploram de forma brilhante as implicações das redes sociais e tecnologias aparentemente banais. A quinta temporada não será incluída nesta seleção, pois pessoalmente considero-a abaixo das expectativas”.

Destaques

O episódio introdutório da série, intitulado “O Hino Nacional” (The National Anthem), estabelece o tom impactante e provocativo de “Black Mirror”. Nele, um primeiro-ministro britânico é confrontado com um pedido chocante de um sequestrador: para salvar a vida de uma princesa da família real, o político deve realizar um ato inimaginável e degradante em uma transmissão ao vivo. Além de explorar a força das redes sociais, o episódio aborda como a opinião pública pode ser manipulada pela massa virtual.

Em “Sujeito” (The Entire History of You), somos apresentados a um futuro em que as pessoas usam lentes de contato que gravam tudo o que vêem. O protagonista enfrenta uma série de eventos desagradáveis, incluindo uma entrevista de emprego mal sucedida e a sensação de que sua esposa está flertando com um antigo amigo. A partir dessa tecnologia de gravação, somos levados a refletir sobre a constante revisão e análise das memórias, o que pode levar a conflitos dolorosos.

Um dos destaques da segunda temporada é o episódio “Natal Branco” (White Christmas). Ambientado em um posto avançado isolado durante o Natal, o enredo apresenta duas histórias interligadas. Explora as implicações de uma tecnologia que permite “bloquear” pessoas e torná-las invisíveis para a sua própria percepção, além de abordar temas como a inteligência artificial e a solidão contemporânea.

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