Ana Talita, pernambucana radicada em São Paulo. Foto: Jedson Nobre
Inegável que o distanciamento social, fruto da pandemia da covid-19, aguçou a criatividade de muitos artistas que se propuseram a fazer um mergulho interior e transformar a dor em arte. Os últimos lançamentos desta semana, que contemplam Ana Talita, Mooniz e Matheus Santiago, todos artistas da nova safra da música autoral nordestina, vem apontando essa tendência.
Debruçar-se sobre os questionamentos existenciais, sentir e curar-se. Foi passando por esse processo e transformando a dor em arte, que o pernambucano Mooniz compôs seu disco de estreia “Mergulho“, um projeto auto produzido durante a pandemia. Ouça aqui.
Declarado uma autobiografia, o álbum traz à tona a melancolia que os fins de relacionamento provocam e foi nessa busca por cura que Mooniz aguçou o seu processo criativo.
Para completar a obra, o artista convidou nomes como os americanos Polyenso para somar na faixa Palco e Lucas Silveira, vocalista do Fresno, imprimiu sua essência vocal em Desmantelo. Ambas as faixas foram lançadas como prenúncio do disco, em formato de single.
Convidar o ouvinte a mergulhar em um universo sonoro, imagético e recheado de poesias confidenciais. É com essa proposta que a artista pernambucana radicada em São Paulo, Ana Talita, estreia seu primeiro EP Música Azul Para o Escuro, via selo Solto no Tempo.
Com a produção musical assinada por Samico, as faixas, que são autobiográficas, entregam uma sonoridade inspiradas no trip hop e apresentam um mix de elementos eletrônicos, orgânicos somados a uma poesia livre e atemporal, que acompanham a voz suave de Ana..
Compreender a importância do corpo como uma embalagem que é gasta ao longo da viagem chamada vida, é o mote de INI, segundo EP do cantor e compositor cearense Matheus Santiago, que durante o período de isolamento social mergulhou em si para transformar suas angústias e inquietações em arte. O resultado é um EP de música popular brasileira, que conta com parcerias de Caio Castelo e Klaus Sena. Ouça aqui.
INI, que significa rede na língua tupi, soa como uma autobiografia e representa o processo evolutivo do artista, que passou a fazer das dores sua arte viva e reflexiva. “Muitas vezes, a cura para esses processos não acontece no momento em que idealizamos. O corpo é feito de impermanências, mudanças e, justamente por isso, ele pode ser matéria de criação e recriação”, reflete Matheus.
BeiGene, Ltd. (NASDAQ: ONC; HKEX: 06160; SSE: 688235), uma empresa multinacional de oncologia que irá…
Data foi marcada por palestra sobre importância dos museus científicos e homenagem a Helen Khoury…
O mercado de apostas online no Brasil está passando por uma profunda transformação. Com a…
O fotógrafo brasileiro Felipe Cuoco terá sua exposição “O Chamado do Pantanal” exibida na França…
Cooperativas de transporte são formas de organização coletiva adotadas por trabalhadores autônomos que se unem…
Uma das principais programações de São Paulo, a Virada Cultural promove 24 horas de ativações…