Artes

A terra de J. Borges, Lula Vassoureiro e papangus recebe o Grial

A turnê pernambucana de Uma Mulher Vestida de Sol, interpretada pelo Grupo Grial de Dança, chega a Bezerros, reconhecida como o berço de importantes manifestações culturais do estado. Para citar apenas três, são de Bezerros o mestre das máscaras Lula Vassoureiro, os divertidos papangus do Carnaval e J. Borges, o criador de xilogravuras e cordéis que se encantou este ano.

“O Grial tem três espetáculos com estética inspirada nos cordéis de J. Borges: Cordel em Azul, Auto do estudante que se vendeu ao diabo e Hemisfério Sol”, relembra a coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo, que, junto com Ariano Suassuna, fundou o Grial. “É uma alegria o nosso reencontro com a terra dele”.

Uma Mulher Vestida de Sol inspirou-se na obra homônima de Ariano Suassuna e relata uma história de amor e de conflito entre famílias por propriedade de terras. As músicas são originais e cantadas ao vivo por quatro intérpretes.

Patrocinada pelo Ministério da Cultura e Banco do Nordeste, via Lei Rouanet, a turnê realizará gratuitamente Oficinas de Dramaturgia na Dança e Ateliês de Projetos Culturais, ministradas por Maria Paula.

Dos palcos para as ruas: Grial leva a dança a todas as regiões de Pernambuco

A peça coreográfica Uma Mulher Vestida de Sol, interpretada pelo Grupo Grial de Dança, vai chegar a todas as regiões do estado, depois de circular em palcos do Recife e de São Paulo. A nova turnê tem dois atrativos diferentes das temporadas anteriores: o acesso é gratuito e as apresentações serão ao ar livre, em espaços públicos.

“Gosto do refinamento que uma caixa cênica oferece, como iluminação e acústica perfeitos, mas tenho apreço também pela construção que se dá quando o artista está em um campo aberto: o corpo e a voz se tornam mais potentes, exatamente para não deixar escapar a dramaturgia, o enredo, tudo aquilo que se quer passar. É o legado do brincante popular!”, explica a coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo, que, junto com Ariano Suassuna, fundou o Grial.

O grupo de dança se inspirou na obra homônima de Ariano Suassuna para criar a peça coreográfica, uma história de amor e de conflito entre famílias por propriedade de terras. A presença em cena de quatro intérpretes criadores soma o talento do mestre à beleza da poesia do Sertão do Pajeú. As músicas são originais e interpretadas ao vivo.

Patrocinada pelo Ministério da Cultura e Banco do Nordeste, via Lei Rouanet, a turnê realizará gratuitamente Oficinas de Dramaturgia na Dança e Ateliês de Projetos Culturais, ministradas por Maria Paula em todas as cidades visitadas.

Cronograma da turnê

Palmares, 5 e 6 de dezembro
Bezerros, 10 e 11
Goiana, 12 e 13
Serra Talhada, 15 e 16
Arcoverde, 17 e 18
Belo Jardim, 20 e 21
Recife, 26 e 27

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