Mercado da audição cresce enquanto brasileiros escutam menos

O brasileiro está ouvindo menos. É isso que indica um estudo realizado em conjunto pelo Instituto Locomotiva publicado pela Agência Brasil. Os dados levantados indicam que 10,7 milhões de pessoas sofrem com a deficiência auditiva. Desse total, 2,3 milhões têm deficiência severa.

Diante de um quadro tão alarmante, percebe-se também uma crescente na demanda por aparelhos auditivos que podem auxiliar no tratamento de deficiências auditivas. Uma pesquisa feita pela Data Bridge indicou que esse é um mercado bastante promissor. O relatório identificou que, em 2022, foram gastos 580 milhões de dólares com dispositivos deste tipo, no Brasil.

Mais adiante, em 2030, a pesquisa ainda prevê uma alta ainda mais considerável para o setor. A estimativa é que, anualmente, cerca de 980 milhões de dólares sejam aportados em aparelhos auditivos para brasileiros.

Foi neste universo que a empresária Danielle Guieiro e a fonoaudióloga Luciene Machado decidiram investir. Unidas, as empreendedoras apresentaram a rede de franquias Audição de TODOS. Parte do portfólio do Grupo Cartão de TODOS, a empresa comercializa aparelhos auditivos com atendimento focado no público C e D.

“Este é um mercado que nos chama a atenção por fatores diferentes. Primeiro que, após uma série de estudos, percebemos certa projeção que o segmento tem e as diferentes possibilidades de oferta. E também, claro, porque ao entregar um dispositivo a uma pessoa, acreditamos que isso pode trazer mais qualidade de vida para aquela pessoa. Isso nos motiva”, confessa Guieiro, CEO da Audição de TODOS.

Para acompanhar a demanda, a Audição de TODOS acabou de lançar uma nova unidade. Após bons resultados de vendas na região do Barreiro, em Belo Horizonte, o novo espaço foi instalado na regional de Venda Nova, também na capital mineira.

“Como o próprio nome do negócio diz, queremos proporcionar saúde para todos. Vamos desmitificar de vez que a aquisição de um aparelho auditivo de ponta custa muito caro e que é inacessível. A qualidade de vida faz parte do negócio”, discursa Machado, sócia da rede de franquias.

No portfólio, a empresa conta com diversos modelos de aparelhos auditivos. A unidade ainda oferece acessórios para manutenção dos produtos, como pilhas, moldes e desumidificadores. “Confirmar uma nova unidade aqui é uma estratégia não somente mercadológica, mas de saúde pública. Uma vez que podemos facilitar o acesso a saúde auditiva para um grande nicho populacional”, indica Guieiro. “Afinal, saúde é para todos. Em todos os lugares”, completa Machado.

    DINO

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