Internet: 72% usam cabo ou fibra óptica na região Sul

Três em cada quatro residências na região Sul do país utilizam cabo ou fibra óptica como forma de conexão à internet. Os dados foram revelados pela pesquisa TIC Domicílios 2022, lançada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que abordou o uso de tecnologias da informação e comunicação nos domicílios brasileiros.

O levantamento é anual e revelou também que o uso da internet apenas pelo telefone celular predomina entre as mulheres (64%), entre pretos (63%) e pardos (67%), e entre aqueles pertencentes às classes D e E (84%). O país atingiu a marca de 149 milhões de usuários de internet, dos quais 142 milhões acessam a rede todos os dias ou quase todos os dias.

“A adesão significativa à fibra óptica nas residências do Sul do país reflete a necessidade de conexões de internet mais rápidas e confiáveis. A fibra óptica oferece altas taxas de transferência de dados, permitindo que os usuários aproveitem melhor recursos como streaming de vídeos e jogos online”, acredita Douglas Fumagalli, Técnico de TI da Vipp Net, provedora de internet de São Mateus do Sul, no Paraná.

Segundo a TIC, a presença de internet nos domicílios brasileiros ficou estável entre 2021 e 2022, alcançando 60 milhões de lares, cerca de 80% do total de domicílios no país. Foi verificada também uma situação de estabilidade na presença de conexão nas residências das áreas urbanas (82%) e rurais (68%) e em todos os estratos sociais analisados: classe A (100% dos domicílios conectados), B (97%), C (87%) e D e E (60%).

Cabo ou fibra óptica segue como o principal tipo de conexão no Brasil, presente em 38 milhões dos domicílios, com predominância na região Sul, onde 72% dos lares adotam essa tecnologia. Já a região Norte tem a maior proporção de domicílios cuja principal conexão é pela rede móvel 3G ou 4G (27%).

Entre os domicílios conectados, 16% compartilham a conexão com o domicílio vizinho. Essa situação é mais comum nas áreas rurais (27%), no Norte (21%) e no Nordeste (22%) do Brasil e nas classes C (16%) e D e E (25%).

“As grandes cidades e áreas metropolitanas são geralmente as primeiras a receberem essa infraestrutura, devido à maior densidade populacional e à demanda concentrada. Assim, a implantação de redes de fibra óptica tem sido mais rápida nessas regiões”, conta Claudio Dieckel, técnico em telecomunicações da Vipp Net.

No caso das residências sem acesso à rede, que somam 36 milhões de pessoas, o preço do serviço foi apontado pelos entrevistados como principal motivo (28%) para a não conexão, seguido pela falta de habilidade (26%) e falta de interesse (16%).

Para saber mais, basta acessar: https://vippnet.com.br

    DINO

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