O Relatório Mundial sobre Drogas 2022, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), divulgado pelo Senado, aponta que o número de dependentes químicos aumentou 26% nos últimos dez anos. Dados de 2021 do Ministério da Saúde, divulgados pela IstoÉ, mostram que o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou cerca de 400 mil atendimentos em virtude de transtornos causados pelo consumo de substâncias químicas.
A partir disso, clínicas especializadas têm investido em tratamentos integrativos para aumentar a eficácia da reabilitação em pacientes nesta condição. Esse método, que combina diversas técnicas terapêuticas como a medicina, a psicologia, a psicanálise, a nutrição e a atividade física para abordar todas as dimensões da dependência, tem contribuído para tornar a recuperação mais eficaz.
Segundo Tiago Gularte Casoto, diretor do Centro de Tratamento Azauany, o tratamento integrativo é importante, pois proporciona uma desintoxicação mais segura do paciente. “Quando uma pessoa passa por uma internação e um psiquiatra prescreve medicações, corre-se o risco dele usar substâncias químicas junto com os remédios, podendo agravar o quadro”, alerta o especialista.
“Quando o paciente é assistido por uma equipe multidisciplinar do centro de reabilitação, o psiquiatra analisa o quadro e verifica a necessidade de ministrar medicações específicas. A partir disso, toda a equipe, além de médicos e enfermeiros, acompanha a evolução do caso, podendo ajustar o tratamento para garantir o bem-estar do paciente”, acrescenta.
Além das terapias psicológicas, essenciais para entender as causas do vício e desenvolver habilidades para lidar com gatilhos e situações de risco, grupos de apoio como os Alcoólicos Anônimos (AA) e os Narcóticos Anônimos (NA), oferecem um ambiente onde os pacientes podem compartilhar suas experiências, encontrar encorajamento e aprender estratégias para manter a sobriedade.
Benefícios do tratamento
O método integrativo considera o indivíduo como um todo, levando em conta não apenas a dependência química, mas também os aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais, ajudando a identificar e tratar as causas subjacentes do vício.
Como cada pessoa é única, e o tratamento é adaptado às necessidades individuais, garantindo que o paciente receba um cuidado personalizado e eficaz. Ao abordar todas as áreas da vida do paciente, o método ajuda a desenvolver novas habilidades e estratégias para lidar com os desafios do dia a dia, reduzindo a probabilidade de recaídas.
Casoto explica que os pacientes que possuem convênio médico estão amparados pela Lei 9.656/98, que dispõe sobre planos e seguros saúde e determina a cobertura obrigatória para as doenças listadas nos CIDs F10 e F19. Eles são usados para descrever os problemas de saúde mental relacionados ao consumo excessivo de álcool (CID f10) e devido ao uso de duas ou mais substâncias psicoativas diferentes (CID f19).
“Se o paciente possuir convênio médico é importante procurar uma clínica credenciada para obter o melhor tratamento. Quando a pessoa busca um pronto socorro, por exemplo, muitas vezes é apenas medicada e liberada. Já a clínica de reabilitação oferece todo o suporte para efetuar uma desintoxicação completa. E a lei garante esse direito aos conveniados, já que a doença se enquadra nos CIDs 10 e 19”, ressalta.
O especialista acrescenta que uma das formas de saber se o seu convênio presta cobertura é procurar no catálogo de clínicas credenciadas. “Caso a informação não esteja clara, é importante procurar um advogado e entrar com um pedido de urgência para o convênio”, finaliza.
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