De abril a dezembro de 2020, foram produzidas dez edições do programa, com temas ligados à sexualidade, saúde física e mental, maternidade, direitos da mulher e artes
A proposta do Programa Vivas ao Vulvas nasceu do desejo da cantora, compositora, jornalista, contadora de histórias e educadora social, Joanah Flor, de unir arte, comunicação e gênero num só produto na internet. E convidar mulheres cis e trans para uma conversa sobre o universo feminino com sororidade e sonoridade, durante a pandemia. A ideia era desenvolver uma comunicação popular numa live, dentro de ambiente virtual leve e acolhedor, sempre com uma ou duas convidadas de diversos lugares do Brasil e do mundo, com dicas de autocuidados, troca de experiências e escuta amorosa.
De abril a dezembro de 2020, foram produzidas dez edições do programa, com temas ligados à sexualidade, saúde física e mental, maternidade, direitos da mulher e artes para um público cativo e participante. “Iniciar o programa foi uma forma de me fortalecer como artista e mulher, em meio ao fascismo, à morte e à falta de esperança, no isolamento social da COVID-19. Uma maneira de continuar meu trabalho, usando minha voz e dando voz a outras mulheres, que assim como eu, também vem sentindo de uma forma ainda mais intensa, os impactos da pandemia, seja sofrendo algum tipo de violência com a sobrecarga dos cuidados com os filhos, das tarefas da casa, e do trabalho profissional, ou a falta dele. Um lugar para essa vulva energética, que é cis, trans, lésbica a falar, se ouvir, se amar, saber que não estamos só”, conta Flor.
Em novo formato, que une a linguagem do rádio e da tv na web, a idealizadora e mediadora do programa, Joanah Flor, apresenta mensalmente, um quadro fixo de curadoras, formado por mulheres cis e trans, representantes de diversos movimentos e áreas profissionais, como é o caso de: Lu Mattos (mãe solo, preta, técnica de enfermagem, ativista feminista e antirracista) Ada Santos (mulher trans feminista, mãe, enfermeira e empresária) Anina Dias (jornalista cultural, cineducadora, coordenadora do Cineclube Cidadania e roteirista do programa) e Ligéa de Mateo, de São Paulo (psicóloga, terapeuta integrativa, doula pós-parto e produtora cultural).
Além da equipe fixa, a cada edição mais especialistas, artistas de diversas áreas e o público participante, são convidados para debater e formar uma rede de apoio sobre um tema específico. A maioria do nosso público é composto por mulheres e homens da periferia de Pernambuco e do Brasil.
Joanah Flor: música e feminismo no InterD TV
Outra novidade desta edição de abril do Vivas ao Vulvas é o lançamento do quadro “Fala Vulva”, um canal de comunicação com as mulheres cis, trans e homens comprometidos com o feminismo antirracista, para que todes possam se comunicar internamente e expressar suas dúvidas, partilhando histórias, dicas e curiosidades respondidos pelas especialistas convidadas. Para fortalecer o empoderamento econômico das mulheres, a cada edição é realizado um sorteio com produtos artesanais de empreendedoras de diversas regiões do Brasil.
O programa será gravado e exibido, ao vivo, hoje (29/04), às 21h, no YouTube de Joanah Flor, com o tema: Tensão na Pelve: Sexo com Dor ou Prazer? e conta com a participação da fisioterapeuta, Ana Carla Silva; da terapeuta integrativa, Ligéa de Mateo; da psicóloga, Márcia Souza; da escritora erótica, Joaninha Dias; da cantora e compositora Flor de Jacinto, da feminista popular, Lu Mattos e da terapeuta bioenergética, Patricia Solis, que vai ministrar uma mini Oficina de Movimentos Pélvicos para reconexão com o útero (físico e energético).
Para acompanhar o Vivas ao Vulvas, basta acessar o link: vulva.tdrgo.co ou ir direto para o YouTube de Joanah Flor.