PUMA lança Green Flags: um novo podcast que envolve a geração Z na sustentabilidade
Prévio do Enquanto isso: Ney Matogrosso lendário, Baiana incendiário, Manu Chao…
Por AD Luna
O Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, recebeu na noite de sexta (26) um grande público na 29º edição da prévia do Enquanto Isso na Sala da Justiça, para acompanhar os shows de Ney Matogrosso, Manu Chao, BaianaSystem, Sambadeiras, Orquestra de Frevo do Babá.
Celebrando 15 anos de vida, as Sambadeiras abriram os trabalhos com um repertório que passeou por vários ritmos. Em seguida, a lenda Ney Matogrosso, acompanhado por uma excelente banda, fez jus à expectativa com um show animado, apresentando lguns momentos mais calmos que não comprometeram o conjunto do espetáculo. No repertório, o jovem cantor de 82 anos desfilou sucessos da sua carreira solo, do tempo em que integrou o lendário Secos e Molhados, além de canções de Ednardo, Cazuza, Rita Lee, Raul Seixas, Chico Buarque e Paulinho Moska. Entre os destaques, “O Último Dia”, “Sangue Latino”, “Poema”, “Jardins da Babilônia” e “Homem com H”.
Manu Chao é um grande artista, isso é inegável. Mas o que esperar de uma apresentação à base de voz, violão e uma leve percussão num baile de carnaval? Apesar da garra do trio, o longíssimo show (deve ter durado o tempo de dois filmes de Scorcese emendados) acabou se tornando o ponto baixo da noite, com todas as músicas soando iguais e repetitivas. É o tipo de performance que caberia bem em um teatro, mas não em uma festa carnavalesca.
View this post on Instagram
Depois da morgação de Manu Chao, a BaianaSystem entrou chutando a porta com seu som sustentado por bases eletrônicas, cavaquinho, guitarra, cavaquinho, influências afrobaianas, com pegada rock. No comando das vozes,
Russo Passapusso comandava o público com sucessos como “Dia de caça”, “Jah Jar Revolta”, “Lucro” e “Capim guiné”. O artista ainda declarou ser fã da Nação Zumbi, banda que, segundo ele, foi de grande influência na criação da Baiana.
Fechando a noite – na verdade, a manhã – Orquestra de Frevo do Babá fez os sobreviventes sentirem um gostinho do que sempre rola nas ladeiras de Olinda.