Clara Coelho e Flaira Ferro lançam “ÁUA” e falam de renovação

 Clara Coelho e Flaira Ferro lançam “ÁUA” e falam de renovação

Claro Coelho e Flaira Ferro. Foto: José Britto/Divulgação

 

A artista paulista Clara Coelho e a pernambucana Flaira Ferro se admiravam de longe. Uma seguia a outra nas redes. O contato entre as duas veio a partir de Clara, que um dia gravou um áudio da filha cantando a música “Faminta”, que está no segundo álbum de Flaira,Virada na Jiraya” (2019). As duas tiveram uma conexão imediata. E nesta parceria e amizade, quando foram atravessadas pela pandemia, criaram o conceito e as canções de AÁUA– Um Convite para nascer outra vez”, álbum que está sendo gestado desde 2020 e vem sendo divulgado em uma série de lançamentos desde 2022, guiado pela intuição e o Sincronário das 13 Luas. O projeto tem coordenação e produção executiva da TROPICAL GOLD ENTERTAINMENT.

O Sincronário faz a contagem do tempo natural, é diferente do calendário gregoriano, convencionalmente usado nos dias atuais pela cultura ocidental: São 13 luas de 28 dias, que somadas completam um giro da Terra em volta do sol. Totalizando 364 dias junto ao dia fora do tempo (25 de julho), um dia para o perdão, para celebrar a paz e a cultura através da arte. “É essencial integrar a lua, o princípio feminino junto a energia do sol, isso pode mudar completamente nossa relação com a vida e como nos organizamos. A Lua rege as águas na terra e nós somos gerados na água,  somos praticamente feitos de água”, comenta Clara Coelho.

Fica fácil de entender o nome escolhido para o álbum: “ÁUA” era o modo como Flaira Ferro falava a palavra “água” quando criança e é também o ponto central da ligação do ser humano com universo. “Esse nome trazia uma sonoridade que nos tocava por parecer um nome indígena, africano, ancestral e nos remetia a água, este elemento primordial, onde todos somos gerados dentro do ventre, este elemento regido pela lua, feminino, elemento condutor das nossas emoções e afetos. Temos 70% de água no corpo e estamos em constante transformação de consciência, explica  Flaira Ferro. “Nosso planeta é envolvido pelas águas e isso é o que nos dá vida. Dentro do nosso desejo de convidar e dar um acolhimento a possibilidade de nascermos outra vez, em meio a tanta destruição, distorção da nossa humanidade dentro e fora, ‘ÁUA’, um convite para nascer outra vez’  nos parece urgente e essencial”, afirma Clara Coelho.

E é nesse conceito de renovação que percorre todo o álbum, que a canção “Nascer Outra Vez” aparece como um guia para essa transformação:

“Um convite para despertar e se permitir nascer outra vez. Sabemos que é um árduo trabalho, que o trabalho interno de cada um é fundamental, e que o reconhecimento de que estamos juntos nesta caminhada é necessário para que possamos adentrar um novo paradigma. Nesta canção somos convidados a abrir o coração e se entregar para a natureza da vida por inteiro, completar ciclos e se permitir renascer para o melhor de nós”, revela Clara.

Além de tudo, o álbum é um chamado também ao amor, tanto pelas pessoas quanto ao meio ambiente. Em “Nossa canção”, por exemplo, as artistas celebram um tempo de união, de florescimento e paz, onde cada ser nesta terra tenha seu espaço e voz. Na atual crise política, econômica, ambiental e ética, elas consideram urgente que o ser humano também faça a sua parte para a regeneração do Planeta Terra e da sociedade.  Nesta canção estão acompanhadas pela voz do povo Yawanawa da Amazônia Brasileira, com arranjos de Eduardo Andrade.

  • Facebook
  • Twitter
  • Pinterest
  • LinkedIn

Em “Amaralém” elas cantam a união de ver no outro um apoio. Tratando da capacidade de ir adiante e deixar o amor abraçar todas as limitações e condições, sonhando com uma nova perspectiva. A canção que abre o disco, “Cataclismas do amor” também entra nesta leva e foi a primeira a ser lançada pela dupla. Aqui as artistas falam das transformações através do amor. “A força do amor é soberana. Somos amor e junto com a ideia de amor queremos a prática do amor”, comenta Clara.

Neste álbum, Flaira se despede de um momento mais rock (Virada na Jiraya) e se junta à Clara Coelho para fazer um álbum com uma força mais sutil, singela e conectada à natureza, que representa um momento de decantação dos efeitos da pandemia e da urgência pelo afeto. “Queremos que as canções possam ser um colo, um aconchego, um abraço, uma inspiração para a mudança”, revelam.

“ÁUA – Um convite para nascer outra vez” foi gravado por diversos músicos em vários estúdios pelo Brasil, no Rio de Janeiro, João Pessoa, Campinas e São Paulo. A produção também conta com um time muito especial: Seis músicas foram produzidas por Eduardo de Andrade, uma por Jader Finamore, outra por Ricardo Matsuda e por fim a última com Natasha Llerena. Foi masterizado por Reto Muggli (Powerplay Studios), tem distribuição da MUVE, sai pelo selo TROPICAL GOLD ENTERTAINMENT, também responsável pela coordenação e produção executiva do projeto, tem arte da capa por ATMA e fotos de José Britto.

Escute “ÁUA” em todas as plataformas de streaming.

    Posts Relacionados

    Pin It on Pinterest

    Share This