CGTN: ‘Parceiros de Ouro’: China e Brasil buscam um mundo mais justo e um planeta mais sustentável
Supertelescópio James Webb capta imagem mais profunda do Universo
Esta segunda-feira (11) entrou para a história da ciência e da astronomia. A Agência Espacial Americana (Nasa) divulgou a primeira imagem científica do James Webb, o supertelescópio enviado ao espaço no fim de 2021.
Em evento de pré-visualização na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou o registro infravermelho mais profundo e nítido do universo distante até hoje.
O conjunto completo das primeiras imagens coloridas e dados espectroscópicos do James Webb serão divulgados durante uma transmissão nesta terça-feira (12), data originalmente prevista para a apresentação da foto divulgada hoje.
Conhecida como o Primeiro Campo Profundo de Webb, esta imagem do aglomerado de galáxias SMACS 0723 está repleta de detalhes. Milhares de galáxias – incluindo os objetos mais fracos já observados no infravermelho – apareceram na visão de Webb pela primeira vez.
Esta fatia do vasto universo cobre um pedaço de céu aproximadamente do tamanho de um grão de areia mantido a distância de um braço por alguém no chão.
A missão espacial James Webb é fruto de uma parceria entre a Nasa, a Agência Espacial Canadense (CSA) e a Agência Espacial Europeia (ESA). O objetivo do projeto é que o telescópio consiga registrar imagens que permitam uma melhor compreensão sobre a origem do universo.
O telescópio foi lançado em 25 de dezembro do ano passado, após sete anos de atraso no lançamento devido a problemas técnicos e questões financeiras. Ao todo, foram gastos US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões) com a tecnologia. Um dos diferenciais da tecnologia é que ela permite a observação em luz infravermelha, que é imperceptível ao olho humano.
Via Central de Notícias
Como funciona Supertelescópio James Webb
Veja também
Canais brasileiros de divulgação científica no YouTube – Parte 1
Transumanismo prevê mundo com super-humanos
As “epistemes diferentes” e a ciência
Pensamento científico é questão de utilidade pública, defende professor da UFPE