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Armando Lôbo lança álbum solo em formato inédito
Armando Lôbo lança álbum. Em “Veneno Bento”, também em formato audiovisual, compositor e multiartista pernambucano aborda estilos regionais e contemporâneos
O compositor e multiartista pernambucano Armando Lôbo chega ao seu quinto álbum solo. Intitulado “Veneno Bento”, o disco faz uma leitura simbólica e inovadora do sertão nordestino, sua força solar, a religiosidade, a música dos cantadores, das feiras, a vastidão dos espaços, a abertura para o devir através da música.
Armando Lôbo lança álbum e traz estilos regionais como aboio, xote, baião, entre outros e chega dividido em duas playlists: uma popular arrojada e outra com música contemporânea de concerto. A formação instrumental das faixas é bastante inusitada, buscando um espectro sonoro agressivo e brilhante, como um excesso solar.
Na parte popular do álbum, as letras das canções escapam da obviedade, usando uma abordagem por vezes filosófica e expressionista, de alta voltagem poética. Entre as faixas, se destaca o eletrobaião “Sertão Satori” que combina simbolismo religioso hindu com uma imagética sertaneja, enquanto “Fera do Sol” traz um poema de tons expressionistas entoados por Luiza Fittipaldi e Armando Lôbo.
A playlist erudita apresenta 4 peças de formação contrastante, todas fazendo referência ao universo nordestino. A canção “Aboio e Disparada”, é dividida em dois momentos: Aboio homenageia a estética micropolifônica do compositor húngaro György Ligeti; e Disparada, com influências de Villa-Lobos e do compositor russo Alfred Schnittke.
Já a composição para flauta, acordeom, violino e violoncelo, “Tocaia” propõe uma alucinação sonora dos últimos momentos de Lampião e seu bando. Inspirada na música dos ternos de pífanos, a peça Hubris Cabocla foi criada para uma combinação instrumental bastante inédita: 2 pífanos, 2 violoncelos, trombone baixo e percussão.
“Veneno Bento” também está sendo lançado em formato audiovisual, com cenas colhidas na zona rural de Bezerros, no agreste pernambucano. O trabalho propõe um desfile de arquétipos, tendo como maior ponto de referência a figura humana e estética do vaqueiro.
O álbum audiovisual tem um formato inédito contendo videoclipes, lyric videos, vídeo-partituras e uma obra “eletrovisual” (“Alquimia da Zabumba”), cuja edição videográfica segue o modelo da composição eletroacústica.
Da Assessoria
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