Em apenas dois anos, Cadastro Positivo reduz, em média, 10,4% nas taxas cobradas no crédito pessoal não consignado para novos tomadores de crédito

 Em apenas dois anos, Cadastro Positivo reduz, em média, 10,4% nas taxas cobradas no crédito pessoal não consignado para novos tomadores de crédito

14/5/2021 –

Nesse período, os birôs gerenciadores do banco de dados do CP já contabilizam a inclusão de cerca de 100 milhões de consumidores e empresas

O novo Cadastro Positivo com adesão automática de consumidores está completando dois anos desde a sanção pela Presidência da República, e já confirma alguns dos benefícios previstos em sua implementação. Entre eles sua capacidade de promover a inclusão financeira, a expansão do crédito, a competição no mercado de crédito e a redução na taxa de juros praticada em operações de crédito.

Esse último resultado foi o mais esperado pelo mercado, e é o principal destaque do relatório “Análise dos Efeitos do Cadastro Positivo”, que o Banco Central enviou recentemente ao Congresso Nacional. 

Segundo o relatório, novos tomadores de crédito com pontuação no Cadastro Positivo tiveram, em média, uma redução de 10,4% na taxa de juros cobrada no crédito pessoal excluindo consignado, o equivalente a uma queda de 31 pontos percentuais na taxa de juros anual. Já os tomadores de crédito que tiveram melhora na pontuação de crédito (escore) com a entrada do Cadastro Positivo, tiveram redução que chegou a 15,9%, equivalentes a uma queda de 40 pontos percentuais na taxa de juros anual.

“Desde que começamos a buscar a aprovação do Cadastro Positivo com adesão automática, tínhamos a convicção de que a redução dos riscos na oferta de crédito possibilitada pela nota de crédito e o aumento da competição resultariam em juros mais baixos ao tomador de crédito, e o relatório comprova isso, no prazo de apenas dois anos.” Ao fazer essa avaliação, Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Birôs de Crédito (ANBC), pondera que esse benefício deve ser ainda maior daqui para a frente. 

Além disso, as empresas do setor constataram, com dados de dezembro de 2020, que a proporção de pessoas físicas que melhoraram sua classificação de risco de crédito com o ingresso no Cadastro Positivo foi superior à proporção das que pioraram. Segundo os birôs, 41% dos consumidores conseguiram melhor classificação de risco, outros 33% permaneceram na mesma faixa, enquanto 26% tiveram piora na classificação. 

Ainda segundo o levantamento do setor, entre as empresas, 30% se beneficiaram com a migração para faixas de menor risco, 50% se manteve na mesma faixa e 20% passaram a faixas de maior risco. Essa constatação confirma outro benefício esperado: a possibilidade de um maior número de pessoas físicas e jurídicas terem acesso a crédito a partir de sua inclusão no banco de dados. 

Desde a entrada em vigor do Cadastro Positivo com adesão automática, cerca de 100 milhões de consumidores e empresas já foram incluídos no banco de dados do CP, um crescimento também relatado pelo BC. “Sempre dissemos que a inclusão de mais pessoas e empresas, a melhor avaliação do crédito e maior competição derivada do novo modelo de Cadastro Positivo tinham potencial de baixar os juros dos empréstimos e financiamentos, e o relatório do BC veio confirmar essas previsões”, conclui Sfeir.

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