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Livro sobre a continuidade da vida procura conciliar ciência e espiritualidade
São Paulo, SP 25/5/2021 – Mais do que ler, pense. Os questionamentos multiplicam-se conforme sua capacidade de refletir
A venda de livros ganha um novo fôlego no Brasil embalada pelo home office praticado pelas empresas e pelo distanciamento social indicado como prevenção ao contágio pelo coronavírus, conforme apurou o 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil de 2020 realizado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Nielsen.
Depois de acentuada queda no início da pandemia a curva se inverteu e o setor encerrou o ano passado com 32,81 milhões de livros vendidos e faturamento de R$ 1,39 bilhão, resultado bem próximo do alcançado em 2019, com 33,50 milhões de unidades vendidas e movimentação de R$ 1,43 bilhão.
Nesse momento em que a ciência pauta o debate da sociedade mundial em face da pandemia cresce o interesse pela espiritualidade. Os resultados do inquérito Global Attitudes Survey, do Pew Research Center, divulgados no início deste ano, são reveladores dessa realidade. Na amostra, com 38.426 entrevistados de 34 países, 62% afirmaram que a religião tem um papel importante em suas vidas.
No ritmo dessa tendência, acaba de sair do prelo o livro Viver de Novo, de Antonio Benjamin Diomede, sobre a temática da continuidade da vida, que intriga laicos e religiosos de todos os credos e atrai a atenção tanto da ciência quanto das artes. “Não há sentido uma vida sem sentido”, afirma Niels Bohr, cientista que propôs um modelo para o átomo de hidrogênio a partir dos conceitos de física quântica. Raciocínio idêntico desenvolveu o poeta brasileiro Mario Quintana: “Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver”.
A falta de sentido da vida expressa no raciocínio de Bohr, conforme indica Diomede, é a finitude. “A vida só tem sentido se houver continuidade”, defende. “Assim, ao constatar que a morte segue a vida é lícito concluir que a vida segue a morte, em ciclos que se alternam em diferentes dimensões.”
Ao propor e estimular o debate sobre os ciclos da existência, Viver de Novo inaugura uma nova perspectiva para a reflexão sobre a vida e a morte e o leitor é induzido ao questionamento, à investigação e à pesquisa para que busque, ele mesmo, suas próprias respostas sobre esse tema tão delicado.
“O que somos, de onde viemos, onde estaremos e para onde iremos?”, pergunta Diomede. As possíveis respostas a essas questões não delimitam o certo e o errado, mas evidenciam seu distanciamento da superficialidade, sobretudo por envolver considerável cota de mistério.
Estudioso do espiritismo há cinco décadas, Diomede vem aprimorando ano a ano a apostila do seu curso “Reflexões sobre a Vida e a Morte”. A cada atualização do conteúdo, o professor era alertado por amigos de que tinha em mãos um material de grande utilidade para publicação. A ideia amadureceu e agora torna-se realidade em 200 páginas apresentando fatos históricos, filosofia e questionamentos diversos acerca da dualidade vida e morte.
No livro, o autor apresenta suas vivências e aprendizados, expõe abertamente suas dúvidas e, ainda na apresentação, alerta: “Mais do que ler, pense. Os questionamentos multiplicam-se conforme sua capacidade de refletir…” Cada interrogação, segundo ele, tem o propósito de conduzir o leitor às suas próprias conclusões.
O texto não objetiva reiterar nenhuma certeza, mas estimular a discussão sobre questões da existência que passam despercebidas pela maioria das pessoas. “A Terra, por exemplo, é um veículo que viaja ao redor do sol em alta velocidade – mais de 100.000 km por hora –, seus passageiros viajam do lado de fora sem cinto de segurança e mesmo assim não são arremessados ao espaço”, observa Diomede.
Em produção da Fontenele Publicações, Viver de Novo é apresentado em oito capítulos – quatro sobre a vida e quatro sobre a morte – em que o leitor toma conhecimento de uma viagem interplanetária. Cada viajante embarca na nave espacial Terra, veste um traje especial – o corpo –, passa por experiências exclusivas e tem consciência de que em determinado momento terá de fazer a viagem de volta para o lugar de onde veio. “E que lugar é esse?”, questiona Diomede. O prazo para retornar, igualmente, ninguém sabe, mas o autor indica que diversos fatores podem contribuir para abreviar esse tempo.
Ao transitar pela filosofia da existência, do ser ou não ser, o autor propõe deixar de lado sectarismos e preconceitos e procura compatibilizar ciência e espiritualidade.
Ele informa que os conceitos apresentados se fundamentam na ciência, a partir da obra de Allan Kardec, que codificou o espiritismo em meados do século 19. “Kardec foi um dos pioneiros a propor uma investigação científica, racional e baseada em fatos observáveis, das experiências espirituais…”, afirma Alexander Moreira-Almeida, professor da Escola de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da UFJF. A proposta mais ousada de Kardec, segundo ele, foi a de naturalizar a dimensão espiritual, tornando-a, assim, passível de investigação científica.
Viver de Novo está disponível nas livrarias virtuais Amazon, Submarino, Lojas Americanas e Fontenele Publicações. Contatos com o autor podem ser feitos pelo site https://www.editorafontenele.com.br.
Website: https://www.editorafontenele.com.br