Recife PE 11/6/2021 – As consequências deletérias do mal planejamento nos projetos que incluem gigantes arquitetônicos podem ser encontradas no cotidiano de inúmeras pessoas.
A verticalização é um fenômeno global diretamente ligado à urbanização e necessário para a economia e desenvolvimento das cidades. O cenário de grandes municípios é plano de fundo para contos e novelas de escritor pernambucano.
Com a quarta maior população do mundo, a construção de prédios cada vez mais altos é um caminho do qual o Brasil não tem como escapar. De acordo com o último Censo do IBGE, o número de apartamentos no país cresceu 43% entre 2000 e 2010, passando de 4,3 milhões para 6,1 milhões de moradias verticalizadas. Especialistas afirmam que tal cenário se apresenta como uma solução para o crescimento demográfico dos grandes centros urbanos, ante a falta de território. Assim, não tendo mais como crescer horizontalmente, o processo de expansão vertical apresenta-se como resposta.
No entanto, as consequências deletérias do mal planejamento nos projetos que incluem gigantes arquitetônicos podem ser encontradas no cotidiano de inúmeras pessoas. “Até o nosso vento é roubado”, diz o Sr. Joaquim, 56 anos, que trabalha como ambulante em uma rua no centro de Fortaleza (CE). Isso ocorre porque a disposição de prédios altos pode provocar a canalização de ventos, gerando desconforto no nível das calçadas.
Outros problemas são enumerados por moradores, tais como: engarrafamentos, abastecimento de água prejudicado, impactos na paisagem, diminuição de espaços para os pedestres, ruas mais isoladas à noite promovendo a criminalidade, entre outros.
Conforme o escritor Israel Pinheiro, outro ponto negativo que a verticalização sem planejamento adequado pode gerar é o fenômeno da “ilha de calor”, em que as áreas urbanas ficam com temperaturas maiores do que as zonas rurais mais próximas. O autor pernambucano aborda a problemática “esquecida” do mal planejamento na verticalização das cidades, bem como outros desmandos sociais, como plano de fundo para seus contos. “Um deus que não passeia sobre as águas” é um livro que retrata os impactos de diferentes transformações culturais, políticas e econômicas da sociedade moderna.
A obra traduz, em contos, o cenário muitas vezes esquecido, outras vezes omitido, de moradores como o Sr. Joaquim e centenas de outras pessoas que são ofuscadas pela verticalização das cidades. Em forma de 6 curtas novelas, o livro mostra os crimes nunca desvendados que ocorrem com os menos favorecidos, a omissão dos poderes públicos e o mal planejamento da verticalização de grandes centros urbanos, entre outros temas. Ao mesmo tempo, se propõe prestar uma homenagem aos mares do Nordeste, apresentando o seu povo como indivíduos carregados de uma cultura que, como colocado através do livro, revela características apaixonantes e, por vezes, intrigante.
O livro pode ser encontrado no link a seguir:
Website: https://www.editoraunisv.com.br/product-page/livro-um-deus-que-não-passeia-sobre-as-águas
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