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Consultoria no setor da saúde pode ser ferramenta essencial no momento de crise
Minas Gerais 26/3/2021 –
O crescimento de startups na área da saúde em um cenário de crise diante da Covid-19 exige que profissionais tenham know-how para lidar com adversidades
O mundo todo, desde o início do ano de 2020, viu-se diante da maior crise de saúde pública do século, a pandemia de Covid-19. Tal cenário ainda apresenta entraves como falta de estrutura hospitalar, trâmites burocráticos em relação à ampliação da vacinação em solo nacional e maneiras de lidar com a recomendação do isolamento social de maneira que a economia não seja afetada. No entanto, tal panorama não impediu que instituições privadas ligadas à saúde crescessem e tivessem destaque no mercado.
Segundo a Associação Brasileira de Startups, o mercado de saúde no Brasil é líder entre os demais países da América Latina, fazendo circular mais de US$ 42 bilhões em gastos no setor de saúde privada. Segundo a associação, são mapeadas 449 startups de heath techs, dados do startupbase.com. Esse crescimento se deve tanto ao desenvolvimento das startups como um todo no país quanto pela demanda de recursos médicos e hospitalares causada pela crise que o coronavírus suscitou.
Tendo em vista um aumento tão acelerado, uma das características essenciais para que tais negócios obtenham êxito, fora o aparato técnico e profissional de qualidade ligado aos diversos ramos da medicina, é que se tenha uma assessoria especializada na área de saúde. Tal planejamento pode evitar desgastes litigiosos na relação entre paciente e instituição.
Segundo o consultor jurídico e financeiro Cassiano Oliveira: “É muito importante que negócios ligados à saúde tenham crescimento, pois isso beneficia toda a sociedade. Seja em relação à contratação de seguros, gestão de riscos, elaboração de documentos ou questões pontuais do dia a dia, a consultoria de um profissional experiente facilita o desenvolvimento da instituição e evita possíveis problemas simples de serem resolvidos”, afirma o especialista.
O ano de 2021 segue apresentando desafios enormes para a gestão hospitalar, tanto em relação à integridade dos pacientes e profissionais, quanto para a parte econômica das instituições que têm que trabalhar em um cenário muito adverso. O reflexo dessa adversidade pode ser visto nas últimas semanas, quando matéria publicada no portal G1 evidenciou que pelo menos 15 hospitais da rede privada em São Paulo não tiveram suporte para atender pacientes com complicações causadas pela Covid-19. Tais unidades apresentaram taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 90%.
“Saber lidar com um cenário complicado como o que estamos vivendo exige uma constante busca de instrução e aprimoramento dos gestores hospitalares e demais profissionais que trabalham com saúde. O compromisso com a sociedade civil é o que se deve ter como meta e não podemos poupar esforços para que a saúde do maior número de pessoas seja preservada e isso engloba todas as esferas da gestão de uma instituição de saúde”, ressalta Cassiano Oliveira, especializado em gestão de risco do profissional da saúde.