Negócios on-line são impulsionados com o Digital Experience Design

 Negócios on-line são impulsionados com o Digital Experience Design

São Paulo, SP 3/2/2021 – Muito além da ergonomia, usabilidade, custo e design, o DXD traz no cerne a compreensão aos padrões de comportamento do público-alvo

O DXD garante ao usuário uma melhor experiência na compra de um produto ou serviço no meio digital

A transformação digital ditou novas regras no mercado mundial e a garantia de que o usuário terá a melhor experiência com um produto ou serviço, de acordo com a Gartner, empresa líder em pesquisa e consultoria acerca do mercado de Tecnologia da Informação. Segundo a empresa, a velocidade com que se transforma a realidade exige variadas habilidades e capacidades das organizações, e que até 2022, irão além da adoção de tecnologias para estarem concentradas no que cerca o real significado do ser humano no mundo digital.

O conceito de Digital Experience Design – DXD abrange muito além da relação que uma pessoa tem com um produto ou serviço no meio digital, ela inicia desde a pesquisa de padrões de comportamento de consumo de produtos, passando pelo processo de compra e culminando na experiência de uso. Toda essa cadeia tem enorme influência não só no ciclo de vida de um produto, mas na corporação como um todo, de acordo com Adriana Tavares Figueiredo, bacharel em Licenciatura de Ciência da Computação, pós-graduada em Design Estratégico e Marketing e Prof. Mestra em Tecnologia e Inovação. “Muito além da ergonomia, usabilidade, custo e design, o DXD traz no cerne a compreensão aos padrões de comportamento do público-alvo, combinando-os à necessidade de refleti-los na estratégia e no posicionamento de uma empresa”, relata a profissional, atualmente Diretora de Digital Strategy e Product Innovation pela ACT Digital Brasil.

“Fazer compras pode ser um momento de necessidade de uso de determinados produtos, bem como a oportunidade de sociabilizar com amigos, ou até mesmo um momento em família ou um momento de despretensiosa satisfação pessoal. Em um contexto digital, o que motiva o cliente a acessar e permanecer em uma loja online? O que o faz declinar ou converter compras? Entender essas respostas é o que o conceito de experiência do usuário (User Experience) nos traz. Porém, o DXD traz uma proposta ainda mais disruptiva, que é refletir essas respostas no posicionamento e na estratégia da empresa”, informa Adriana Figueiredo, que também é Prof. Mestra na área de Banco de Dados / Web Analytics.

Tema recorrente em palestras ministradas por Adriana nas áreas de Tecnologia e Inovação, a profissional explica que colocar o cliente e suas necessidades como prioridade faz com que as empresas obtenham vantagens como: aumento de lucratividade, fidelização do cliente, maior eficiência na produção do serviço ou produto e melhora no User Experience (na experiência do cliente). “Nos últimos anos essa área vem ganhando maior importância no mercado digital devido ao avanço tecnológico de celulares, tablets, relógios, entre outros. O que faz criar muitas oportunidades para as empresas desse setor”, declara Figueiredo.

Segundo Adriana, os benefícios como a experimentação de novos produtos são difíceis de serem traduzidos de forma on-line, e têm enormes vantagens cognitivas. “Benefícios como a experimentação de novos produtos são difíceis de serem traduzidos on-line, e têm enormes vantagens cognitivas. Afinal, pessoas são mais propensas a comprar produtos se os viram na vida real. Nesse sentido, vejo o enorme poder do DXD. Produtos construídos não apenas ao propósito a que se destinam, mas muito mais pela experiência a qual oferecem”, pontua a profissional.

Um exemplo que Adriana vislumbra mais à frente é a mudança do conceito de shopping center, que estará voltado a lojas de experiência e degustação de produtos, em que os consumidores podem experimentar e eventualmente comprá-los online. “Sem dúvidas as lojas continuarão existindo, mas definitivamente em formato diferente, e perceberão que para tornar-se parte da oferta comercial, é necessário não apenas projetar o produto, mas também projetar a empresa. E isso, não significa torná-la visualmente atrativa, e sim criar um ambiente onde o consumidor enxerga os seus valores, anseios e expectativas representados pela organização”, explica Adriana, que atua em cenários de desenvolvimento de estratégias digitais para novos modelos de negócio no âmbito nacional e internacional.

“A pandemia trouxe incomparáveis desafios em 2020, e muitas empresas tiveram que se adaptar às pressas ao novo formato remoto de trabalho, e mais do que isso, repensar toda a sua estratégia comercial para que se mantivessem competitivas em meio a um cenário desafiador. Por isso, muito mais do que criar produtos e serviços atrativos,  a necessidade de se criar experiências diferenciadas ao usufruir de produtos e serviços, ganhou ainda mais força. E o DXD ficou ainda mais necessário e evidente na área corporativa”, finaliza Adriana Tavares Figueiredo.

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