Cansaço físico ou emocional: como diferenciá-los?

 Cansaço físico ou emocional: como diferenciá-los?

São Paulo – SP 19/2/2021 –

O descanso do corpo e da mente pedem por soluções diferenciadas – e compreender a situação é o primeiro passo. Pensando nisso, Cyro Masci, médico psiquiatra, divide sua experiência no assunto

Diferente do que muitos pensam, o cansaço prolongado pode ser tanto causado por esforço físico, quando, por exemplo, longas atividades físicas são realizadas, ou pelo desgaste mental que uma pessoa pode enfrentar.

A última opção, fadiga mental, com identificação mais difícil, tem como característica o cérebro sobrecarregado. Isso quer dizer que o corpo tende a enviar sinais de que algo não vai bem e que a recuperação não é mais uma opção, mas, sim, uma necessidade. 

Um exemplo bastante condizente com a realidade do país é o Burnout, que é um estado de fadiga avassaladora e exaustão emocional, como se a pessoa fosse drenada nas energias, sem força ou motivação para realizar suas atividades. 

O impacto do burnout é tamanho na rotina e atividades do dia a dia que a OMS, Organização Mundial da Saúde, já reconheceu esse estado como um fenômeno ocupacional.

Com os dados expostos, é possível ver o sinal de alerta. Entretanto, Cyro Masci, médico psiquiatra, diz que o melhor caminho para encontrar uma solução é a pessoa reconhecer que não está conseguindo se recuperar do cansaço com medidas simples, como uma boa noite de sono ou um final de semana de repouso.

Para iniciar a compreensão do cansaço prolongado, Cyro Masci aconselha a observação. “O cansaço físico tende a melhorar com uma boa noite de sono. Quando pensamos no cansaço mental, tampouco conseguimos dormir. São sensações que podem ser diferenciadas por suas ressonâncias”, explica. 

Para realizar uma auto-avaliação, Cyro Masci sugere algumas perguntas. “Existe grande cansaço, fadiga, exaustão ou esgotamento, como se suas energias tivessem sido sugadas? Esse cansaço é persistente e prejudica as funções do dia a dia? Os sintomas pioram após esforço físico, mental ou emocional? O sono não é reparador, a fadiga persiste mesmo após uma boa noite de sono? Está sendo necessário aumentar o esforço para tentar manter o mesmo nível de ânimo e força que tinha anteriormente?”, diz.

Por fim, o psiquiatra aconselha compreender a situação como um todo: “se há uma percepção de que ocorreu uma significativa queda ou mesmo perda de suas capacidades de trabalho, sociais, de relacionamento e de lazer? Se a resposta for sim, é preciso acompanhar o caso com atenção”, aconselha o médico.

Cyro Masci ressalta que são comuns sentimentos de tristeza, ainda que a níveis discretos. E se a fadiga for muito prolongada, pode ocorrer comprometimento de funções do cérebro, como memória ou capacidade de tomada de decisões.  A ajuda especializada torna-se indispensável nesse momento. “Existem diferentes abordagens e formas de tratamento. O ideal é compreender o quadro dentro da individualidade de cada pessoa para, assim, buscar a melhor solução possível”, aponta. 

Sendo assim, o psiquiatra Cyro Masci, que atua utilizando a abordagem integrativa na psiquiatria, busca por recursos que integrem a medicina tradicional com formas de tratamento não convencionais. 

Para mais informações, basta acessar as redes sociais ou o site da Clínica Masci: www.masci.com.br, https://www.facebook.com/ClinicaMasci e https://www.linkedin.com/in/cyromasci/.

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